O que vocês acham da minha história?

Me ajudem a terminar minha história:

As pessoas agora estavam mortas. Fui agressivamente algemada e empurrada para dentro de uma viatura policial. Deveria esperar minha sentença, assim chorava baixo, apesar do nervosismo. Fechei meus olhos e sorri. No fundo, estava tudo bem. Tudo bem.

Depois que me prenderam, eu me senti como um animal enjaulado. Amarrei meus cadarços na “cama” de cima. Não havia como chamar aquilo de cama. Minha colega de quarto não me questionou e nem mesmo demonstrou preocupação. Quando terminei, sentei no chão com meu jeans rasgado, e fumei um cigarro. Enquanto fumava, percebi que minha recente colega me observava. Ela me perguntou “Você vai mesmo fazer isso?”. Não respondi. Ela levantou e veio em minha direção. Deitou sobre mim e começou a me beijar. Ela me contou o porque de ter sido presa, comecei a contar o meu.

Quando tinha meus 17 anos, tive meu primeiro namorado. Já havia tido outros relacionamentos, porém nada sério até aquele momento. Eu o amava. Quando passava meu tempo com ele, sentia-me como se voltasse a ser criança, brincando sem inibições. Quando olhava em seus olhos, poderia ver meus sonhos. Nós não tivemos muitas brigas sérias, e durante nossos três anos de namoro, terminamos duas vezes, uma vez cada um. Equilíbrio quase perfeito, até esse ponto. Depois de três anos de namoro, noivamos. Hoje completamos 5 anos de noivado, logo, estávamos juntos há 7 anos.

Sempre reparei como ele se tornava evasivo às vezes. Eu relevava. Há três meses atrás, eu estava em um bar conversando com a minha banda e uma amiga minha me contou que ele havia oferecido 50 reais para a sobrinha dele fazer sexo com ele. Meu mundo virou ao avesso. Sempre achei estúpido tentar controlar alguém, mas decidi pesquisar sobre isso. Fiquei com vários outros homens e mulheres, até mesmo seu melhor “amigo”, no qual me dediquei para fortalecer o relacionamento. Descobri por ele que meu noivo era casado.

Ele me disse para fugirmos juntos, disse que organizaria isso melhor. Na verdade, eu sabia que esse homem saía também com outras mulheres, mas eu não me importava.

Um dia, há um pouco mais de um mês, cheguei de surpresa na casa do meu noivo.

Encontrei ele fazendo amor com outra mulher. Ele desesperou-se, eu fiquei apenas observando. Ela foi embora, ele me pedia perdão de joelhos, chorando.

Eu já estava muito afastada dele, assim disse a ele: “Sinto ciúmes quando te abraçam. Por um instante estão segurando meu mundo inteiro.”

Ele vibrou, gritava por perdão com aquelas falsas lágrimas. Mas para a infelicidade dele, tinha dito aquilo sem o menor sentimento. Até por isso não estava nervosa. Ele não se calava, então eu disse “Tudo bem.” (menti), e fui embora. Naquela noite, eu saí para andar e ver as estrelas. Estava tudo planejado.

Como eu tinha outra casa na qual ninguém conhecia, permaneci afastada do mundo. Era em uma cidade pequena, e eu saía de lá para uma cidade um pouco maior que ficava há uns 120 km apenas para conhecer pessoas novas. Na minha casa, ficava escrevendo, compondo, treinando, lendo, ouvindo rock ou o som dos pássaros, e me drogando profundamente. No dia em que faria 5 anos de noivado, retornei até aquela cidade na qual havia saído, e matei a todos. Matei a tiro, todas as amantes do meu “noivo” que eu tinha conhecimento, mas com ele foi diferente. Rasguei suas costas com um facão, e depois bati nele várias vezes com um taco de baseball. Castrei ele e pendurei sua genitália na porta. Depois desenhei um sorriso no seu rosto à tinta preta. Deixei o gás da cozinha vazando e se espalhando pela casa, e uma pequena bomba relógio programada para explodir em duas horas. Depois de meia hora, vieram os policiais para me trazer até aqui.

Estou pensando em fazer as duas garotas fugirem e serem drogadas felizes |o/

O que acham?

Sei que está bem extenso e não está muito bom, mas eu não sou profissional, né...

Comments

  • Olá!

    Considero-me também um "escritor de horas vagas".

    Na minha opnião, há mortes de mais, traições de mais e o que é pior: drogas de mais.

    As pessoas não se interessam por números. Pense nisso!

    O que conta para os que são verdadeiros críticos de arte escrita, são os sentimentos. A ação é bem pouco expontânea e muito rápida e finita.

    Veja as coisas por esse ângulo:

    Primeiro, temos que saber as origens de um personagem, nem que seja no meio ou no fim da história.

    As descrições são muito próximas umas das outras e isso deixa uma sensação de peso nos que lêem o texto.

    Você está usando um personagem em primeira pessoa.

    Na primeira pessoa, você terá muitas dificuldades para conseguir escrever, sobre histórias com quantidades maiores de personagens envolvidos.

    Para resolver isso, eu aprendi a usar um nome para o personagem da primeira pessoa e sabendo quem ele é, fica mais simples relacionar os indivíduos dentro de romances longos, por exemplo. O nome ajuda o leitor a identifica-lo com maior facilidade e também não prejudica na leitura interna, pois que em primeira pessoa muitos leitores não se identificando com algum ato do personagem, abandonarão o texto.

    Vejamos como um único fato relacionado no seu texto ficaria, se eu usasse termos diferentes, caso tivesse dado nomes a eles:

    "Aos dezoito do mês de março, de dois mil e onze, quando completaram cinco anos de noivado e sete de relacionamento, Marcolina e Antônio, romperam o relacionamento de amor que viviam".

    "Quais seriam os motivos que os levaram a esse rompimento"?

    "Ora percebemos que foram muitos e a lista se estenderia por muitas linhas e linhas, de sofrimento, traições e envenenamento de um amor fortuito, que durou o tempo para que revelações e descobertas maiores e menores, fizessem algo mais por (e contra) aquele casal desprevenido, diante das vicitudes da vida, quando não se deixaram conhecer verdadeiramente como eram; tudo ruiu; exatamente como acontece na hora em que cada um pode encontrar a si mesmo, diante das preces que não fizeram, pedindo para que um dia realmente pudessem ter sido felizes".

    Se reparar nos fatos, é quase um resumo. Há também algo de literário (enfeites de texto), que aparecem muito claros e a lógica da própria crítica da ação que eles praticavam no texto (ainda que não englobe tudo).

    Os fatos isolados não criam imagens que cativam, entende? Você deve aprender a "agregá-los", para que a história tenha algo de esperançoso, ainda que isso possa conter e contar, dessas "dores". Senão a história fica muito pesada. E todo texto pesado é esquecido e abandonado.

    Desejo a você, sorte. E que você não escolha o destino dos personagens. Deixe que eles descubram que a dor só depende deles e que evitar essas dores é melhor, do que colocá-las em prática.

    E dizendo isso, sou forçado a dizer que "não existe como duas pessoas serem felizes caso se drogarem". Se você escolher esse destino para qualquer personagem seu, será como acontece na vida real: uma decepção atrás da outra, pois que as drogas só destroem e nunca constroem nada junto.

    Abração!

  • Eu adoro a primeira parte da história, principalmente aquela parte em que "Sinto inveja quando te abraçam, por um instante estão segurando o meu mundo."

    Acho que a segunda parte está um poruco exagerada. Acho que ela devia apenas matar o marido mas apenas com uma faca perfunda. Depois, quando era presa, fugia da prisão.

  • ***** faz otra

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