Se alguém precisa de religião para ser bom , a pessoa não é boa, é um cão adestrado ?

Alguém concorda ou tem um ponto de vista diferente ?

Comments

  • Concordo plenamente. Não são as religiões que determinam se a pessoa é boa ou não. Isto vem de dentro, de educação, do meio em que vive. As atitudes independem de religiões. Um exemplo, são os ateus, onde encontramos pessoas excelentes e que não necessitam de uma religião.

  • Tem razão: a verdadeira virtude consiste em fazer o certo apenas por saber que é certo, não por medo de castigo, nem por esperança de recompensa.

    Para isso é preciso ter discernimento, pois com ele podemos distinguir o que é bom e o que é mau, sem precisar manter no ócio e no luxo os exploradores da fé, que vivem às custas dos trabalhadores. Por isso o discernimento, que é o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, foi proibido pelo deus bíblico.

    Tenha fé em si mesmo e seja feliz.

    O José Luis relatou muito bem como ele os companheiros dele foram adestrados pela religião.

    Raphael - Sob ameaça de castigo não há livre arbítrio, há escravidão.

  • Olá John!!!

    A religião nos religa, consola.

    Seja uma pessoa de bem assim:

    A verdadeira pessoa de bem é o que cumpre a leis de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

    Deposita fé em Deus na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

    Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

    Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

    Tem fé no futuro, razão porque coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

    Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

    Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

    Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse.

    A pessoa de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todas as pessoas vê irmãos seus.

    Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

    Em todas as circunstancias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amor o próximo e não merece a clemência do senhor.

    Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoando lhe será conforme houver-perdoado.

    É indulgente para com a fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgencia e tem presente esta sentença do Cristo: “ Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado.”

    Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, sem evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

    Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

    Não procura dar valor ao seu espírito, em aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

    Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

    Usa, mas não abuso dos bens que lhe são concedidos, sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-la à satisfação de suas paixões.

    Se a ordem social colocou sob o seu mando outras pessoas, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

    O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

    Finalmente, a pessoa de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

    Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem uma pessoa de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

    Evangelho Seg. Espiritismo - cap - XVII - O homem de bem

    Fora de Jesus,

    Não há solução.

    Fora da caridade,

    Não há salvação.

    Fora do conhecimento,

    Não há evolução.

  • não há problema em que o indivíduo busque elevação moral por base em preceitos de religiões, mas o inadimissível é que o indivíduo se outorgue o título de bom quando por meio de ameaças religiosas de fogo eterno ele evita a prática do mal temendo torturas infinitas.

  • O lema é: temos que pagar, para sermos salvos.

  • há pessoas propensas ao bem, e há pessoas do bem;

    assim também há pessoas propensas ao mal, e há pessoas do mal.

    e não somos todos iguais e idênticos, de formas que para alguns é fácil caminhar sozinho, mas para outros é fóbico o fazer assim.

    da mesma forma que, em um naufrágio, há quem saiba e nade sozinho, mas há os que necessitem se agarrar a destroços.

    se a ti não é necessária uma religião, há que necessite dela; e o pecado não é "ter" ou "não ter" uma religião, mas "julgar" é.

    leia o evangelho.

  • O căo adestrado năo tem posibilidade de escolher… Măs o Homem pode escolher server ou năo a Deus…

    “Deveras tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vós de que pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a invocação do mal; e tens de escolher a vida para ficar vivo, tu e tua descendência » (Deuteronômio 30 :19. Biblia).

    Resposta 2 @ Barraco, O Bamba Ateitolo Atoa : Quando se trata de ceifar as conseqüências de seus atos, isto não tem nada que ver com qualquer ameaça ou intimidação. Se você saber que ao lançar-se abaixo de um precipício você morrerá certamente, será que você vai considerar esta conseqüência lógica como uma ameaça ? Ou bastante melhor uma opção razoável de ficar tranquilo no alto do precipício… No entăo você terá escolhido, terá usado o livre-arbitrío para ficar em vida…

    « Não vos deixeis desencaminhar: De Deus não se mofa. Pois, o que o homem semear, isso também ceifará; 8 porque aquele que semeia visando a sua carne, ceifará da carne corrupção, mas aquele que semeia visando o espírito, ceifará do espírito vida eterna. » (Gálatas 6 :7,8. Biblia).

    Năo será escravidăo... Más é a libertade de escolher manter-se em vida…

  • A gente não escolhe religião para ser bom, mas para ser melhor ainda. Não concordo, porque a pessoa pode ser boa sem Deus, mas na hora que as coisas apertam......

  • seus ex-amigos bebados, drogados, ex-prisioneiros, etc, tão lá na minha igreja contando de como cristo mudou o viver deles e como foram enganados em só viver imprudentemente. Pergunta pra eles, eles serão os teus juizes.

    (não que sejam especificamente seus amigos, mas só na minha igreja, tem um monte de gente testemunhando de que era mil coisas no mundo e tão lá agora, sóbrios, fazendo o bem, etc)

    Se COM a religião tá ainda como tá, imagina sem. A ULTIMA coisa que você deveria criticar na igreja é o seu ensino moral, deveria criticar a hipocresia de uns não fazerem o que a doutrina manda, mas devia INCENTIVAR a moralidade. Aliais, tá faltando isso no segmento ateísta, uma doutrina moral.

    Se você deixar, o ser humano é naturalmente egoísta. Ele já nasce achando que tudo é dele, até o senso de posse alheia precisa ser ensinado. Conheço ateu que ria com a idéia de fazer filho sem casar (sic). Tal coisa é para os filhos semelhante ao ato de não reconhece-los, não dando um lar, a honra, etc. Nem vou dizer das mulheres, olha como elas ficam faladas na cultura não cristã, olha os apelidos que elas ficam, e querem ainda que goste.

    Gente doida, se sua bondade é chamar religioso de cão adestrado temo pelo que você entende do conceito

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