QUAL É A FORÇA DE UM PEQUENO GESTO? POR QUE ELE É TÃO IMPORTANTE À HUMANIDADE?

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ESTA HISTÓRIA É MUITO BONITA

Muitas vezes deixamos de ajudar por achar que o que podemos fazer é pequeno demais e não vai mudar nada. O mundo é tão grande e seus problemas, tão graves, que os nossos gestos são insignificantes, não é mesmo?

O documentário A Small Act (algo como “Um pequeno gesto”) tenta mostrar justamente o contrário. O filme não é exatamente novo – foi exibido no festival de Sundance em janeiro do ano passado –, mas é tão inspirador que achei que seria uma bela forma de começar a semana.

A Small Act conta a história de Chris Mburu, um jovem de uma vila rural no Quênia que só conseguiu estudar com a ajuda de uma desconhecida, que contribuía para uma entidade sueca. A benfeitora anônima que todo mês depositava US$ 15 para custear os estudos de Chris era Hilde Black, uma judia alemã que se refugiou do nazismo na Suécia.

A alemã Hilde Black pagou os estudos do queniano Chris Mburu. Ele formou-se em Harvard e quis descobrir quem era sua benfeitora. A história é contada no documentário "A Small Act"

Hilde não sabia que seu dinheiro estava chegando até Chris. E Chris não sabia que era Hilde que o ajudava de tão longe. Consigo imaginar a surpresa de Hilde ao descobrir que Chris estudou seriamente e entrou na Universidade de Nairóbi. De lá, conseguiu ir para a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, onde se formou em Direito. Graças à ajuda de Hilde e ao seu próprio esforço, Mburu tornou-se comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Já adulto, ele decidiu ir atrás da identidade da mulher que “fez a vida dele possível” e descobriu que Hilde, então com 85 anos, havia sido professora, nunca havia casado ou tido filhos, e vivia no mesmo apartamento há 35 anos. Decidiu, então, homenageá-la com uma cerimônia em sua vila natal no Quênia, com direito a banquete e roupas típicas.

O documentário mostra como a vida aproximou Hilde e Mburu e nos inspira a pensar como nossos pequenos atos podem ser fundamentais na vida de quem mais precisa – como as crianças das regiões mais carentes do mundo. Uma ajuda que pode ser insignificante para o nosso bolso pode garantir o futuro de alguém – desde, é claro, que siga para organizações sérias. Mburu, que sentiu na própria vida a importância dos pequenos gestos, repassa o ensinamento não só no cinema. Ele abriu sua própria instituição para educar crianças quenianas e distribui bolsas de estudo em nome de Hilde Black. Ele espera que, no futuro, elas possam passar a esperança adiante.

Com este post, estou passando um pouquinho dela também.

OBRIGADO

Comments

  • Amigo ele serve de exemplo a ser copiado por outros!

    Bonito gesto dessa senhora, e quantos podem ajudar apenas com um sorriso um abraço aquele que está com fome de amor. O egoísmo está crescendo cada vez mais, e ninguém consegue entender que praticar um simples gesto nem sempre é preciso ter dinheiro, e só ter boa vontade e doar algo que temos e não custa nada.

    A desculpa dos egoístas que só enxergam a si mesmos é não ter tempo nem dinheiro para ajudar,

    isso só justifica onde está direção da visão dele sendo o própio umbigo.

    Não custa olhar para os lados haverá sempre irmãos necessitados na espera de um simples gesto!

  • Muito lindo.A compaixão é a chave do coração;beijos

  • legal, muito bom pensamento.

    Valeu

  • Só faltou v. dar alguns links de organizações sérias , embora quem quer sempre acha.

  • Só acredito no q vejo no Br, o q pessoas do mundo a fora faz tanto faz tanto fez!

    O q importa é a realidade aqui.

    somos brasileiros nossa realidade é q deve ser comentada como gestos importante.

  • é amigo pequenos gestos fazem grandes pessoas :/

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