Jesus liberou a proibição de Moisés de conversar com os mortos?

Se fosse realmente algo proibido por Deus, Jesus não teria conversado com os espíritos Moisés e Elias, junto ao monte Tabor, já que com isso estaria infringindo uma legislação divina. A meu ver, esse fato, dá-nos plena liberdade de conversar com os mortos, já que Jesus ao fazer isso liberou implicitamente a proibição de Moisés. (Os espíritos Moisés e Elias apareceram a Jesus no monte Tabor, fato este narrado por três evangelistas, Mateus 17,1-3; Marcos 9,2-4 e Lucas 9, 28-32). E não foi apenas uma visão, mas um fato real, uma materialização testemunhada pelos discípulos Pedro, Tiago e João. “E apareceram Moisés e Elias conversando com Ele”

E se fosse uma ordem de Deus, como o próprio Moisés não a cumpriu? Portanto, a proibição de Moisés era só para os advinhos, necromantes, isto é, charlatões, que faziam desta prática um meio de tirar proveito pessoal e dinheiro do povo através de falsas consultas. Teve pois Moisés razões de sobra para o proibir.

Apesar de tentarem desconsiderar essa ocorrência dizendo que Elias não poderia ter aparecido, pois ele não morreu, teria sido arrebatado; mesmo não se levando em consideração que “a carne e o sangue não podem herdar o reino dos céus” (1Cor 15,50), ainda sobra Moisés que morreu e foi enterrado, debaixo das lágrimas dos hebreus.

Jesus queria demonstrar aos discípulos que o contato verdadeiro com os mortos de maneira digna era possível e necessário para unir os dois planos de vida, com a função de advertir, ilustrar e consolar, pois bem disse Ele que ninguém morre para Deus, porque são todos como os anjos nos céus. E que não se deve ler tudo ao pé da letra, literalmente. Ou será, então, que Jesus foi enganado por algum Espírito ou "demônio" no monte Tabor? Não nos parece que isso fosse possível!

Update:

Pergres, pergunta repetida mas alterada nas explicações e a sua resposta não responde à pergunta.

Comments

  • Essas proibições são feitas por MOISES e suas leis e não de Deus..Assim se fossem o Livro judaico teria que ser cumprido a risca....Como Matar filho desobediente, matar quem usar duas peças de roupas diferentes, matar quem trabalha no sabado. Na guerra matar velhos, crianças de colo, e preservar as virgens para os soldados.

    Gonorreia se pega sentando em cadeira, onde sentou o doente,.Morcego é ave....O ceu é logo acima das nuvens.

    Mulher que casar deflorada deve ser morta,,,

    Mulher que vem em socorro do marido que está sendo assaltado e pega o assaltante pelas genitalhas (SACO) DEVE TER SUA MÃO CORTADA...Acho que Moisés receu um coice nos escrotos para escrever essa e viu como doi......hiiiiiiii.

    DO VT hoje só guardam o que interessa para a seita como o dizemo...O resto dizem que não vale mais...

    Ou vale tudo ou nunca valeu.

  • Não é proibido conversar com os mortos. È proibido praticar a necromancia - invocação dos mortos com finalidade de advinhação ou magia.

  • Necromancia é outra coisa...

  • Pergunta repetida, resposta repetida.

    Moisés e Elias, que apareceram na “transfiguração” de Jesus, conforme Mateus 17:1-3, NÃO eram espíritos.

    Uns dias antes, Jesus havia dito aos seus apóstolos que eles “não morreriam sem ter visto a glória do Filho do homem no poder de seu reino” (Mateus 16:28).

    Portanto, Jesus só se “transfigurou” para MOSTRAR como seria a sua aparência, quando viesse, no futuro, como o “Filho do homem no poder do seu reino” (Mateus 24:3-14,30,31).

    Mas ele disse que aquilo era uma VISÃO (Mateus 17:9).

    “Visão” indica algo FUTURO, como a que Daniel teve, mais de 500 anos antes de Cristo aparecer na Terra.

    Jesus nem havia nascido na Terra ainda, mas Daniel 7:13,14 já mostrava que ele seria o “Filho do homem, que viria nas NUVENS e receberia um reino” (Mateus 24:3-14,30,31).

    Apocalipse também foi uma “visão”.

    Esse último livro da Bíblia, escrito DEPOIS da morte carnal de Jesus, mostraria os acontecimentos futuros, que ocorreriam “no dia do Senhor” (Apocalipse 1:10), ou no dia que Jesus voltasse e fizesse o julgamento na Terra.

    Apontava para o FUTURO, portanto.

    Em Apocalipse 1:13-16, mostra a mesma aparência que Jesus teve, na transfiguração.

    Em Apocalipse 11:6,10 menciona as "duas testemunhas de Deus", que fariam coisas parecidas com o que Moisés e Elias fizeram no passado, como “transformar água em sangue” (Êxodo 7:20,21) e “fechar o céu para não chover” (Tiago 5:17).

    No futuro ou quando Cristo voltasse, então, existiria um grupo (ou uma religião) que agiria do mesmo modo que Moisés e Elias agiram (1 Coríntios 10:11).

    Agiriam como Elias, porque procurariam ensinar ao povo um modo de adoração correto (Lucas 1:17) e agiriam como Moisés, porque libertariam as pessoas da “escravidão do mundo” (ou do Egito moderno, conforme Apocalipse 11:8), LIBERTANDO-AS dos seus ensinos errados (João 8:32) e conduzindo-as a uma "NOVA terra prometida" (2 Pedro 3:13 - Mateus 5:5).

    Assim, os "Elias e Moisés" da transfiguração foram apenas uma "semelhança".

    Não eram os espíritos deles que apareceram por lá.

    Portanto, a transfiguração NÃO apóia a REENCARNAÇÃO, pois se o Elias antigo tivesse se “reencarnado” em João Batista, na transfiguração, que se deu depois da morte de Batista, teria aparecido João Batista (reencarnado) e NÃO Elias.

    Aquilo foi só uma VISÃO e a conversa com “os mortos ou espíritos” continua sendo PROIBIDA por Deus (João 17:3,17).

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