Eu não sei se você tá familiarizado com a “metafísica da vontade” de Schopenhauer, porque essa é a condição para que se compreenda o que é a consciência para a sua filosofia, ou melhor, qual a importância que ele atribui a consciência, então, parto do princípio de que você já saiba, mais ou menos, o que é a metafísica da vontade, o fundamento do pensamento de Schopenhauer. Para ele, o corpo é a objetivação da vontade, e a consciência é a objetivação do corpo, não sendo nada muito além disso. Se a metafísica de Schopenhauer se fundamentasse na racionalidade como modo de apreensão do absoluto, repetiria o mesmo erro dos filósofos clássicos, erro esse que levaria a uma confusão entre ciência e metafísica , por exemplo, já que ambas teriam um mesmo substrato: a razão e a consciência. Mas a sua metafísica é irracionalista, o que fundamenta uma separação entre metafísica e ciência, logo, desvalorizando o papel da razão, pois aí a razão não seria a essência do ser.
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Eu não sei se você tá familiarizado com a “metafísica da vontade” de Schopenhauer, porque essa é a condição para que se compreenda o que é a consciência para a sua filosofia, ou melhor, qual a importância que ele atribui a consciência, então, parto do princípio de que você já saiba, mais ou menos, o que é a metafísica da vontade, o fundamento do pensamento de Schopenhauer. Para ele, o corpo é a objetivação da vontade, e a consciência é a objetivação do corpo, não sendo nada muito além disso. Se a metafísica de Schopenhauer se fundamentasse na racionalidade como modo de apreensão do absoluto, repetiria o mesmo erro dos filósofos clássicos, erro esse que levaria a uma confusão entre ciência e metafísica , por exemplo, já que ambas teriam um mesmo substrato: a razão e a consciência. Mas a sua metafísica é irracionalista, o que fundamenta uma separação entre metafísica e ciência, logo, desvalorizando o papel da razão, pois aí a razão não seria a essência do ser.
Até.