musicas... me ajudem!!vale 10 pontos!!?

Gente!! Me ajudem... o Professor pediu para agente pesquisar uma musica que tenha a ver com o êxodo rural... eu queria que vocês me ajudassem a achar umas...pliss!!

Update:

ÊXODO!!!!!

Saida das pessoas do campo para a cidade..

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  • Um Clássico sertanejo:

    Saudade de Minha Terra

    De que me adianta viver na cidade

    Se a felicidade não me acompanhar

    Adeus paulistinha do meu coração

    Lá pro meu sertão eu quero voltar

    Ver a madrugada quando a passarada

    Fazendo a alvorada começa a cantar

    Com satisfação, eu arreio o burrão

    Cortando o estradão, eu saio a galopar

    E vou escutando o galo berrando

    Sabiá cantando no jequitibá

    Por Nossa Senhora, meu sertão querido

    Vivo arrependido por ter te deixado

    Essa nova vida aqui na cidade

    De tanta saudade eu tenho chorado

    Aqui tem alguém, diz que me quer bem

    Mas não me convém, eu tenho pensado

    Eu vivo com pena, pois essa morena

    Não sabe o sistema que eu fui criado

    Tô aqui cantando, de longe escutando

    Alguém está chorando com o rádio ligado

    Que saudade imensa do campo e do mato

    Do nosso regato que corta as campina

    Aos domingo eu ia passear de canoa

    Nas lindas lagoas de águas cristalinas

    Que doce lembrança daquela festança

    Onde tinha dança e muitas meninas

    Eu vivo hoje em dia sem ter alegria

    O mundo judia mas também me ensina

    Eu tô contrariado, mas não derrotado

    Eu sou bem guiado pelas mãos divinas

    Pra minha mãezinha já telegrafei

    E já me cansei de tanto sofrer

    Essa madrugada estarei de partida

    Pra terra querida que me viu nascer

    Já ouço sonhando o galo cantando

    O inhambu piando no escurecer

    A lua prateada clareando as estradas

    A relva molhada desde o anoitecer

    Eu preciso ir pra ver tudo ali

    Foi lá que eu nasci, lá quero morrer.

    Se quiser ouvir:

    http://www.youtube.com/watch?v=nQMe9hqIZv0

    ...

  • Cidadão, composição de Lucio Barbosa, na interpretação de Zé Geraldo ou Zé Ramalho:

    Tá vendo aquele edifício moço?

    Ajudei a levantar

    Foi um tempo de aflição

    Eram quatro condução

    Duas pra ir, duas pra voltar

    Hoje depois dele pronto

    olho pra cima e fico tonto

    Mas me chega um cidadão

    e me diz desconfiado, tu tá aí admirado

    ou tá querendo roubar?

    Meu domingo tá perdido

    vou pra casa entristecido

    Dá vontade de beber

    E pra aumentar o meu tédio

    eu nem posso olhar pro prédio

    que eu ajudei a fazer

    Tá vendo aquele colégio moço?

    Eu também trabalhei lá

    Lá eu quase me arrebento

    Pus a massa fiz cimento

    Ajudei a rebocar

    Minha filha inocente

    vem pra mim toda contente

    Pai vou me matricular

    Mas me diz um cidadão

    Criança de pé no chão

    aqui não pode estudar

    Esta dor doeu mais forte

    por que que eu deixei o norte

    eu me pus a me dizer

    Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava

    tinha direito a colher

    Tá vendo aquela igreja moço?

    Onde o padre diz amém

    Pus o sino e o badalo

    Enchi minha mão de calo

    Lá eu trabalhei também

    Lá sim valeu a pena

    Tem quermesse, tem novena

    e o padre me deixa entrar

    Foi lá que Cristo me disse

    Rapaz deixe de tolice

    não se deixe amedrontar

    Fui eu quem criou a terra

    enchi o rio fiz a serra

    Não deixei nada faltar

    Hoje o homem criou asas

    e na maioria das casas

    Eu também não posso entrar

    Fui eu quem criou a terra

    enchi o rio fiz a serra

    Não deixei nada faltar

    Hoje o homem criou asas

    e na maioria das casas

    Eu também não posso entrar

  • Festa na roça

    É a festa do arraial

    O povo canta, dança e pula

    Vamos todos chacoalhar

    Festa na roça é alegria

    O ano inteiro, é todo dia

    Festa na roça

    É a festa do arraial

    O povo canta, dança e pula

    Vamos todos chacoalhar

    Festa na roça que bom que é

    É no catira e Arrasta-Pé

    Festa na roça

    É a festa do arraial

    O povo canta, dança e pula

    Vamos todos chacoalhar

    Festa na roça é o sanfoneiro

    Que vai dançando lá no terreiro

    Festa na roça

    É a festa do arraial

    O povo canta, dança e pula

    Vamos todos chacoalhar

    __________________________

    e essa tbém

    Eu moro na roça iaiá

    Eu nunca morei na cidade

    Eu compro jornal da manhã

    É pra saber das novidades

    Eu moro na roça iaiá...

    Minha gente cheguei agora

    Minha gente cheguei agora

    Minha gente cheguei com Deus

    E Nossa Senhora

    Eu moro na roça iaiá...

    Xique Xique Macambira

    Filho de Preto d'Angola

    Inda bem não sabe ler

    Já quer ser meste de escola

    Eu moro na roça iaiá...

    Era tu e era ela

    Era ela era tu e eu

    Hoje nem tu nem ela nem ela

    nem tu nem eu

    Eu moro na roça iaiá...

  • Procura por "Vida de Gado"

  • eu sei...procura uma q chama "Caboclo na Cidade "

    abaixo segue a letra

    Caboclo na Cidade

    Composição: Geraldo Viola e Dino Guedes

    Seu moço eu já fui roceiro

    No triângulo mineiro

    Onde eu tinha o meu ranchinho.

    Eu tinha uma vida boa

    Com a Isabel minha patroa

    E quatro barrigudinhos.

    Eu tinha dois bois carreiros

    Muito porco no chiqueiro

    E um cavalo bom, arriado.

    Espingarda cartucheira

    Quatorze vacas leiteiras

    E um arrozal no banhado.

    Na cidade eu só ia

    A cada quinze ou vinte dias

    Para vender queijo na feira.

    No demais estava folgado

    Todo dia era feriado

    Pescava a semana inteira.

    Muita gente assim me diz

    Que não tem mesmo raíz

    Essa tal felicidade

    Então aconteceu isso

    Resolvi vender o sítio

    E vir morar na cidade.

    Já faz mais de doze anos

    Que eu aqui estou morando

    Como eu vivo arrependido.

    Não me dou com essa gente

    Tudo aqui é diferente

    Vivo muito aborrecido.

    Não ganho nem pra comer

    Já não sei o que fazer

    Estou ficando quase louco.

    É só luxo e vaidade

    Penso até que a cidade

    Não é lugar de caboclo.

    Até mesmo a minha velha

    Já está mudando de idéia

    tem que ver como passeia.

    Vai tomar banho de praia

    Está usando mini-saia

    E arrancando a sombrancelha.

    Nem comigo se incomoda

    Quer saber de andar na moda

    Com as unhas todas vermelhas.

    Depois que ficou madura

    Começou a usar pintura

    Credo em cruz que coisa feia.

    Minha filha Sebastiana

    Que sempre foi tão bacana

    Me dá pena da coitada.

    Namorou um cabeludo

    Que dizia Ter de tudo

    Mas foi ver não tinha nada.

    Se mandou para outras bandas

    Ninguém sabe onde ele anda

    E a filha está abandonada.

    Como dói meu coração

    Ver a sua situação

    Nem solteira e nem casada.

    Voltar "pra" Minas Gerais

    Sei que agora não dá mais

    Acabou o meu dinheiro.

    Que saudade da palhoça

    Eu sonho com a minha roça

    No triângulo mineiro.

    Eu não sei como se deu isso

    Quando eu vendi o sítio

    Para vir morar na cidade.

    Seu moço naquele dia

    Eu vendi minha família

    E a minha felicidade!

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