Perdoar ou não, esquecer jamais! vc daria a segunda chance?

Se pensarmos o perdão como uma possibilidade, ou melhor, como condição para a reconciliação, seja ela a dos indivíduos ou a das coletividades, talvez encontremos uma resposta filosófica. Afinal, o perdão, nesse sentido, serviria para a continuação e conservação da História, ou seja, da própria vida.

Update:

Esse YR está de mal a pior ! abriram as porteiras dos...Débs

Comments

  • Em termos coletivos, sim. O perdão poderia levar a um acordo entre povos em guerra, a partir do perdão se chegaria a um meio termo. Individualmente, falando também. Mas, confesso que não sou muito de perdoar. Sou muito tolerante, é verdade. Não sou, de modo algum, vingativa. Mas, por outro lado, não sou de perdoar. Eu não maltrato, simplesmente: não-trato. Ás vezes, isso é bom porque me livra de algumas pessoas realmente desagradáveis e más. No entanto, ás vezes, me separa de pessoas até legais e interessantes. O rancor é um defeito meu...espero que um dia eu consiga melhorar esse meu lado.

    Não te respondi tão filosoficamente! Mas, essa é a minha resposta. Abraços!

  • Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles. Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete”. [Mateus 18:20-22]. Esta passagem contém mais informações do que habitualmente pensamos existir. Simplesmente lendo, não é possível encontrá-las, é preciso examiná-la dentro do contexto para entender o que Jesus estava dizendo aos apóstolos. Nesta passagem está contido um procedimento criterioso, com regras justas que guiarão todo o processo de exclusão de um membro do ministério. “Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito”. [João 14:26].

    É acreditando nesta passagem de João 14:26 de que o espírito santo vem para nos lembrar de tudo o quanto Jesus havia dito, que desenvolvi este estudo. Depois de 2000 mil anos de história da igreja é possível que, em função de sua conturbada história de perseguição e apostasias, muitos ensinamentos do Mestre tenham ficado no esquecimento, porém o espírito santo nunca de esqueceu de nenhuma de suas palavras. A minha preocupação em fazer este estudo é em razão de certos acontecimentos que tenho presenciado no mundo religioso, que do meu ponto de vista estão em desacordo às normas estabelecidas por Jesus. Disciplinas exageradas sem base no amor, exclusões sem o respaldo bíblico, alienações, discriminações e separações entre pessoas importantes na liderança, mostram que certas coisas precisam ser melhoradas. Elaborei este estudo baseado em Mateus 18 com a finalidade de abrir uma nova visão sobre o assunto. Neste estudo procuro resolver temáticas que nunca as vi abordadas dentro do mais nobre princípio de interpretação de um texto bíblico, a hermenêutica. Em Mateus 18, existe mais informações do que temos conhecido e praticado, portanto, não podemos agir baseados somente no conhecimento comum (adquirido de nossa habitualidade religiosa), isto é um erro. O texto trata do poder na igreja, dos escândalos provocados por pessoas que estão em posição de mando, as terríveis conseqüências para aquele que desobedece às regras de Jesus e principalmente de como deve ser conduzido um caso de disciplina e exclusão de um membro do ministério.

    Perdão de presbítero para com presbítero

    “Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe hei de perdoar? Até sete?” [Mateus 18:21].

    Muito se tem pregado sobre o assunto, mas todas as mensagens ainda não chegaram ao âmago da questão, e o motivo está no isolamento do versículo de seu contexto. Ao associarmos este versículo com o tema percebemos seu sentido real. O entendimento geral sobre este texto é o de que devemos perdoar sempre a um irmão, não importando quantas vezes ao dia ele nos ofenda; isto é válido, mas é pouco perto do que a passagem representa. Se pensarmos na aplicação desta passagem baseada apenas no conhecimento comum, nunca chegará o momento em que será necessário perdoar 490 vezes. Como Jesus não passou conselhos inúteis, irracionais e impraticáveis, temos que compreender o sentido da passagem, para descobrirmos quando devemos praticar o ensinamento de 490 vezes.

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