No Brasil colonial a arte em geral girava em torno da Igreja Católica e dos cultos religiosos.
à bem conhecida a presença, no Brasil, de religiosos europeus, como os jesuÃtas, franciscanos e beneditinos, os quais vieram ao paÃs para catequizar seus habitantes.
Alguns deles tinham experiência em pintura, escultura e arquitetura, adquirida no velho continente. Foram eles os primeiros a realizar obras artÃsticas no paÃs e a recrutar artesãos e artÃfices para a decoração de suas construções.
Holandeses – Com a invasão holandesa em 1637, chegam ao Recife pintores como Frans Post e Albert Eckhout, que influenciam artistas brasileiros como João dos Santos Simões. Com a intenção de documentar a fauna e a flora e as paisagens brasileiras, Eckhout e sobretudo Post realizam um trabalho de alta qualidade artÃstica. Post, em suas paisagens, mostra senso de composição aprimorado ao captar a horizontalidade do relevo litorâneo brasileiro.
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814) nasce em Vila Rica (atual Ouro Preto), filho de um entalhador português e de uma escrava. Inicia seu trabalho como escultor e entalhador ainda criança, seguindo os passos do pai. Aos 40 anos, contrai uma doença que progressivamente lhe retira os movimentos das pernas e mãos. Entre 1796 e 1799 realiza o conjunto do santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo, com 66 imagens esculpidas em madeira e os 12 majestosos profetas em pedra-sabão.
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ARTE NO BRASIL COLONIAL
No Brasil colonial a arte em geral girava em torno da Igreja Católica e dos cultos religiosos.
à bem conhecida a presença, no Brasil, de religiosos europeus, como os jesuÃtas, franciscanos e beneditinos, os quais vieram ao paÃs para catequizar seus habitantes.
Alguns deles tinham experiência em pintura, escultura e arquitetura, adquirida no velho continente. Foram eles os primeiros a realizar obras artÃsticas no paÃs e a recrutar artesãos e artÃfices para a decoração de suas construções.
Os artistas do perÃodo costumavam ser auto-didatas ou então eram orientados por esses religiosos, nos moldes da tradição ibérica.
Com esse esforço, a pintura começa a aparecer nas construções nordestinas, principalmente em Salvador, cidade que era na época a sede do Governo.
Separando a arte da religião
Já no Século 17, surgem os primeiros sinais de desvinculação da arte à religião.
Assim, por exemplo, o teto da Igreja de Santa Casa da Misericórdia, ainda em Salvador, que apresenta figuras como santos e anjos com roupas como se usavam na época que o artista fez a obra.
Também os rostos são pintados com mais liberdade, lembrando o biotipo dos habitantes daquela cidade baiana.
Destaca-se ainda como pintor religioso do século XVII o Frei Ricardo do Pilar, que pintou o mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro e obras como "O Senhor Crucificado", de 1688 ou "O Senhor dos MartÃrios", de 1690.
Fonte: www.pitoresco.com.br
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ARTE NO BRASIL COLONIAL
Artesãos como o tirolês Johann Traer, influenciado pelo barroco europeu, fazem objetos e móveis sacros, em Belém (PA). A pintura jesuÃtica se inicia em 1587, com a chegada do frei Belchior Paulo, seguido depois por pintores jesuÃtas ou beneditinos encarregados de adornar as igrejas: Domingos da Conceição, Agostinho da Piedade e Agostinho de Jesus.
Holandeses – Com a invasão holandesa em 1637, chegam ao Recife pintores como Frans Post e Albert Eckhout, que influenciam artistas brasileiros como João dos Santos Simões. Com a intenção de documentar a fauna e a flora e as paisagens brasileiras, Eckhout e sobretudo Post realizam um trabalho de alta qualidade artÃstica. Post, em suas paisagens, mostra senso de composição aprimorado ao captar a horizontalidade do relevo litorâneo brasileiro.
Frans Post (1612?-1680?), pintor holandês. Vem ao Brasil durante a dominação de Mauricio de Nassau, em Pernambuco. Permanece de 1637 a 1644, documentando paisagens e espécimes naturais do paÃs. Esse perÃodo é a melhor fase de sua carreira. Influencia diversas gerações de paisagistas brasileiros.
Barroco
O barroco brasileiro se desenvolve principalmente em Minas Gerais, devido ao ciclo do ouro no século XVIII. O pintor Manuel da Costa AtaÃde (A última ceia) e o escultor e arquiteto Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, são os principais nomes. Usando materiais tipicamente brasileiros (madeira, pedra-sabão), fundam uma arte nacional. No Rio de Janeiro destaca-se o pintor Caetano da Costa e o entalhador Mestre Valentim, que cria o conceito de planejamento paisagÃstico em locais como o Passeio Público; na Bahia, Joaquim José da Rocha e, em São Paulo, padre JesuÃno do Monte Carmelo são grandes artistas do perÃodo.
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814) nasce em Vila Rica (atual Ouro Preto), filho de um entalhador português e de uma escrava. Inicia seu trabalho como escultor e entalhador ainda criança, seguindo os passos do pai. Aos 40 anos, contrai uma doença que progressivamente lhe retira os movimentos das pernas e mãos. Entre 1796 e 1799 realiza o conjunto do santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo, com 66 imagens esculpidas em madeira e os 12 majestosos profetas em pedra-sabão.
Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br
Um abraço
Acesse:
http://www.bolsadearte.com/pintura/colonia.htm