Dinâmicas Comportamentais - Psicologia, quem pode ajudar?

Preciso saber qual é o termo utilizado na Psicologia para definir a dinâmica comportamental da 2ª pessoa dos exemplos abaixo:

Exemplo 1.

A 1ª pessoa durante uma discussão diz para a 2ª pessoa que seus irmãos são maus exemplos na vizinhança, por serem promíscuos. A 2ª pessoa para não deixar sua família - no caso seus irmãos - em situação de desvantagem moral, sendo ela a representante de sua família naquele instante, mesmo sabendo que a afirmação da 1ª pessoa é verdade, gera uma réplica por expor da família da 1ª pessoa algum membro com histórico de mau exemplo, mesmo este histórico não sendo de mesma categoria em relação aos irmãos dela - no caso a promiscuidade, ou sendo. Expondo-os na discussão, com a finalidade de não "ficar por baixo" na discussão, criando um efeito de igualdade moral, ou seja, se minha família é sem moral, a sua também é.

Exemplo 2.

A 2ª pessoa sabe que a 1ª pessoa passou a frequentar constantemente uma Lan House para fazer pesquisas de emprego, a 2ª pessoa passa a acreditar que a 1ª pessoa está se relacionando virtualmente com alguém, mesmo sendo informada que tal visita à Lan House é com o intuito de procurar trabalho. Diante disso, a 2ª pessoa desenvolve na mente um efeito de auto-desvantagem, ou seja, não está realmente em desvantagem na situação visto não estar sendo virtualmente traída, mesmo assim da mesma forma passa a frequentar constantemente uma Lan House, com a finalidade de não "ficar por baixo" na situação, criando um efeito de igualdade moral, ou seja, se a 1ª pessoa está se relacionando virtualmente, eu também farei o mesmo.

Exemplo 3.

A 1ª pessoa as vezes passa muito tempo com familiares, a 2ª pessoa passa a se incomodar com este tempo demorado, diante disso a 2ª pessoa desenvolve em sua mente a ideia de que a 1ª pessoa está sendo negligente em passar mais tempo com familiares do que com ela. A 2ª pessoa passar a fazer o mesmo com a finalidade de não "ficar por baixo" na situação, criando um efeito de igualdade moral, ou seja, se a 1ª pessoa está passando muito tempo com seus familiares, eu também farei o mesmo.

Observações:

Os três exemplos aborda a mesma dinâmica comportamental, ou seja, a 2ª pessoa não aceita a "o fato" (seja ele real, ou imaginário) de "ficar por baixo" numa situação, passando a forçar uma igualdade de situação diante da 1ª pessoa, objetivando isentar-se de alguma culpabilidade ou apenas não permitindo que a 1ª pessoa esteja em uma situação moral melhor em relação a ela.

Update:

Referente à resposta do Maurício: amigo e também pessoas, gostaria de ressaltar que as pessoas do exemplo abaixo nada tem a ver com algo que ocorre na vida do autor da pergunta. Trata-se de uma pesquisa acadêmica, baseada em um fato real de pessoas estudadas. Por isso favor solicito respostas psicológicas técnicas e não filosóficas. Obrigado!

Comments

  • Ser feliz é seu direito. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso...

    Só se vive uma vez. Então é preciso aproveitar cada momento. Descobrir o valor das coisas simples, dos pequenos tesouros escondidos que tornam a vida bela.

    A psicoterapia (atenção, não estou me referindo a qualquer terapia, pois o fato de uma pessoa ser psicóloga não significa que esteja aparelhada para tratar outras) vai despertar em você ideias, sentimentos e desejos que estavam adormecidos. Abra as portas de seu coração e as janelas de sua alma, saboreando a oportunidade do auto-conhecimento.

    A vida não precisa ser tão complicada quanto insistimos em torná-la. A simples decisão de não se agarrar aos problemas pode melhorar - e muito - nossas vidas.

    Você pode encontrar ferramentas em si mesmo para contornar as dificuldades do seu dia-a-dia, mudando o que há de mais importante na vida: sua atitude mental e a forma de reagir aos inevitáveis contratempos.

    Talvez você se sinta no fundo do poço e sem perspectivas. Mas não acredite nisso! As crises - mesmos as mais sofridas - são preciosas para nos mostrar novos caminhos e nos incentivar a reformular nossas vidas.

    Agora é a hora da virada! A psicoterapia (atenção, não estou me referindo a qualquer terapia, pois o fato de uma pessoa ser psicóloga não significa que esteja aparelhada para tratar outras) é um instrumento precioso que vai ajudar você a identificar os problemas e questionar o que está bloqueando o amor (a força geradora que faz as coisas acontecerem) em sua vida.

    A análise psicanalítica consegue levar a pessoa ao mergulho e elucidação dos conteúdos do inconsciente humano, e lá pode ser encontrado grandes tesouros ou também grandes fantasmas.

    Dizer que o psicanalista entra mudo e sai calado numa sessão é mentira.

    O silêncio tem duas funções, explica a psicanalista Maria Rita Kehl: "Possibilitar que o sujeito escute a si mesmo e dar peso à intervenção do analista". O analista de fato passa longos períodos calado, forçando o paciente a prestar atenção no que ele diz. Para o professor Christian Dunker, "as principais mudanças não acontecem quando escutamos o outro, mas quando nos tornamos capazes de nos escutar".

    Mas o analista deve saber o momento de falar. "Hoje, ele fala muito mais nas sessões do que antes", diz Dunker.

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