René Descartes (1596-1650) era um pré-iluminista e teve obras como "Meditações metafísicas" e o "Discurso sobre o Método".
John Locke (1623-1704) também pré-iluminista tem obras como "Segundo tratado sobre o Governo", "Carta a cerca da Tolerância" e "Ensaio acerca do entendimento humano"
Montesquieu (1689-1755) já era iluminista e tinha obras como "o espírito das leis" e "cartas persas".
Voltaire (1694-1778), também iluminista, escreveu obras como "dicionário filosófico", "cartas inglesas", "zadig", "cândido" e "o Otimismo"
Rousseau (1712-1778), iluminista, escreveu obras como "o contrato social", "discurso sobre a origem" e "os fundamentos da desigualdade entre os homens"
A enciclopédia também é um importante ítem do iluminismo, porque resumia os principais conhecimentos da época.
Corrente de pensamento dominante no século XVIII que estabelece o primado da razão como critério da verdade e do progresso da vida humana. Representa uma visão de mundo da burguesia intelectual da época. Seus principais idealizadores são: John Locke (1632-1704), Voltaire (1694-
1778) e Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). As primeiras manifestações ocorrem na Inglaterra em na Holanda, porém alcança especial repercussão na França, onde se opõe às injustiças, à intolerância religiosa e aos privilégios do absolutismo em decadência. Prepara o caminho para a
Revolução Francesa (1789), fornecendo-lhe, inclusive, o lema “Liberdade, Igualdade e
Fraternidade”.
O movimento tem suas origens no Renascimento (século XV), o primeiro grande momento de construção de uma cultura burguesa, na qual a razão é tida como a chave para o entendimento do mundo.
Para o iluminismo, Deus está na natureza e no homem, que pode descobri-lo por meio da razão, dispensando a Igreja. Afirma que as leis naturais regulam as relações sociais, assim como os fenômenos da natureza. Considera os homens naturalmente bons e iguais entre si – quem os
corrompe é a sociedade.
Cabe, portanto, transformá-la e, orientados pela busca da felicidade, garantir a todos liberdade de expressão e culto, igualdade perante a lei e defesa contra o arbítrio e a
prepotência.
Quanto à forma de governo para a almejada sociedade justa, uns defendem a monarquia constitucional, outros a república.
Símbolo de liberdade – Os precursores do iluminismo são o filósofo francês René Descartes (1596-
1650) e o cientista inglês Isaac Newton (1642-1727). Na Filosofia, o inglês John Locke representa o individualismo liberal contra o absolutismo monárquico. No seu Ensaio sobre o Entendimento
Humano (1690), trata a experiência como fonte do conhecimento, processado depois pela razão.
Montesquieu, como é conhecido o escritor francês Charles Louis de Secondat (1689-1755), propõe em sua obra Do Espírito das Leis (1748) a independência dos poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário como garantia da liberdade. Voltaire é o mais importante pensador iluminista, símbolo da liberdade de pensamento. Critica violentamente a Igreja e defende a monarquia comandada por um soberano esclarecido. Exilado na Inglaterra por ter ofendido um duque, publica Cartas Inglesas ou Filosóficas (1734), com elogios à liberdade reinante naquele país.
O suíço Rousseau torna-se o iluminista mais radical, precursor do socialismo e do romantismo. Na obra O Contrato Social (1762), defende o Estado democrático, voltado para o bem comum e a vontade geral, que inspira os ideais da Revolução Francesa. É dele a noção do “bom selvagem”, que representa o homem nascido bom e sem vícios, mas depois pervertido pelo meio social. Denis
Diderot (1713-1784) organiza a Enciclopédia, 17 volumes de texto e 11 pranchas de ilustração publicados entre 1751 e 1772. Conta com a ajuda do matemático Jean D’Alembert (1717-1783) e de vários iluministas, como Voltaire, Montesquieu, Rousseau. Proibida pelo governo por divulgar as novas idéias, a obra passa a circular clandestinamente.
Na economia, o iluminismo é representado pela fisiocracia, contrária à intervenção do Estado na ida econômica, que tem em François Quesnay (1694-1774) seu principal expoente, e pelo liberalismo econômico, inspirado nas idéias do escocês Adam Smith (1723-1790), considerado “o
pai da economia política”. No livro Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das
Nações (1776), Smith defende o trabalho livre como fonte de riqueza e a economia dirigida pelas leis de oferta e procura, o laissez-faire.
As idéias iluministas influenciam alguns governantes, que procuram agir segundo a razão e o interesse do povo, sem contudo abrir mão do poder absoluto – o que dá origem ao despotismo esclarecido, no século XVIII. Ocorrem melhorias na economia, no ensino e na administração.
Liberdade de culto e igualdade civil são garantidas. Mas permanecem incólumes tanto a servidão como a autocracia, com o aguçamento inevitável das contradições sociais e políticas.
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René Descartes (1596-1650) era um pré-iluminista e teve obras como "Meditações metafísicas" e o "Discurso sobre o Método".
John Locke (1623-1704) também pré-iluminista tem obras como "Segundo tratado sobre o Governo", "Carta a cerca da Tolerância" e "Ensaio acerca do entendimento humano"
Montesquieu (1689-1755) já era iluminista e tinha obras como "o espírito das leis" e "cartas persas".
Voltaire (1694-1778), também iluminista, escreveu obras como "dicionário filosófico", "cartas inglesas", "zadig", "cândido" e "o Otimismo"
Rousseau (1712-1778), iluminista, escreveu obras como "o contrato social", "discurso sobre a origem" e "os fundamentos da desigualdade entre os homens"
A enciclopédia também é um importante ítem do iluminismo, porque resumia os principais conhecimentos da época.
Corrente de pensamento dominante no século XVIII que estabelece o primado da razão como critério da verdade e do progresso da vida humana. Representa uma visão de mundo da burguesia intelectual da época. Seus principais idealizadores são: John Locke (1632-1704), Voltaire (1694-
1778) e Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). As primeiras manifestações ocorrem na Inglaterra em na Holanda, porém alcança especial repercussão na França, onde se opõe às injustiças, à intolerância religiosa e aos privilégios do absolutismo em decadência. Prepara o caminho para a
Revolução Francesa (1789), fornecendo-lhe, inclusive, o lema “Liberdade, Igualdade e
Fraternidade”.
O movimento tem suas origens no Renascimento (século XV), o primeiro grande momento de construção de uma cultura burguesa, na qual a razão é tida como a chave para o entendimento do mundo.
Para o iluminismo, Deus está na natureza e no homem, que pode descobri-lo por meio da razão, dispensando a Igreja. Afirma que as leis naturais regulam as relações sociais, assim como os fenômenos da natureza. Considera os homens naturalmente bons e iguais entre si – quem os
corrompe é a sociedade.
Cabe, portanto, transformá-la e, orientados pela busca da felicidade, garantir a todos liberdade de expressão e culto, igualdade perante a lei e defesa contra o arbítrio e a
prepotência.
Quanto à forma de governo para a almejada sociedade justa, uns defendem a monarquia constitucional, outros a república.
Símbolo de liberdade – Os precursores do iluminismo são o filósofo francês René Descartes (1596-
1650) e o cientista inglês Isaac Newton (1642-1727). Na Filosofia, o inglês John Locke representa o individualismo liberal contra o absolutismo monárquico. No seu Ensaio sobre o Entendimento
Humano (1690), trata a experiência como fonte do conhecimento, processado depois pela razão.
Montesquieu, como é conhecido o escritor francês Charles Louis de Secondat (1689-1755), propõe em sua obra Do Espírito das Leis (1748) a independência dos poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário como garantia da liberdade. Voltaire é o mais importante pensador iluminista, símbolo da liberdade de pensamento. Critica violentamente a Igreja e defende a monarquia comandada por um soberano esclarecido. Exilado na Inglaterra por ter ofendido um duque, publica Cartas Inglesas ou Filosóficas (1734), com elogios à liberdade reinante naquele país.
O suíço Rousseau torna-se o iluminista mais radical, precursor do socialismo e do romantismo. Na obra O Contrato Social (1762), defende o Estado democrático, voltado para o bem comum e a vontade geral, que inspira os ideais da Revolução Francesa. É dele a noção do “bom selvagem”, que representa o homem nascido bom e sem vícios, mas depois pervertido pelo meio social. Denis
Diderot (1713-1784) organiza a Enciclopédia, 17 volumes de texto e 11 pranchas de ilustração publicados entre 1751 e 1772. Conta com a ajuda do matemático Jean D’Alembert (1717-1783) e de vários iluministas, como Voltaire, Montesquieu, Rousseau. Proibida pelo governo por divulgar as novas idéias, a obra passa a circular clandestinamente.
Na economia, o iluminismo é representado pela fisiocracia, contrária à intervenção do Estado na ida econômica, que tem em François Quesnay (1694-1774) seu principal expoente, e pelo liberalismo econômico, inspirado nas idéias do escocês Adam Smith (1723-1790), considerado “o
pai da economia política”. No livro Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das
Nações (1776), Smith defende o trabalho livre como fonte de riqueza e a economia dirigida pelas leis de oferta e procura, o laissez-faire.
As idéias iluministas influenciam alguns governantes, que procuram agir segundo a razão e o interesse do povo, sem contudo abrir mão do poder absoluto – o que dá origem ao despotismo esclarecido, no século XVIII. Ocorrem melhorias na economia, no ensino e na administração.
Liberdade de culto e igualdade civil são garantidas. Mas permanecem incólumes tanto a servidão como a autocracia, com o aguçamento inevitável das contradições sociais e políticas.
Um abraço, Helda
Q que eu faça sua lisão de casa menina!!! Nem pensar vai estudar doida.
chocolate com pimenta, mais voce e casseta e planeta