POEMA SOBRE O AMOR. O QUE ACHAM DELE? OBRIGADO! PARTE 1!?

DESTE JEITO DE TE AMAR –

Amanhecer sanguinário duma noite

Há muito inesquecível.

Formata a pergunta: o desejar nocivo.

O quê é simples amor, Poeta?

Inatingível rosa num fosso deserto de água.

Faminto de sangue.

Generoso em espinhos.

I – Amor total

É macabra esta deficiência humana.

Flui por entre os pensamentos, as veias,

Os desejos da pele cândida e da mulata.

Resume-se na mais pura malícia

Que invade o âmago da minha condição

E que renego para as virtudes da decência.

Bonita, me emociona. Não choro por fora.

O fora está bem limpo.

O futuro me aguarda; com você?

Deus! Queira que tire as mágoas do peito.

As ideias, as lembranças – tudo é o que foi.

Somos adolescentes, somos jovens.

Morreremos amanhã de velhice, ao anoitecer.

Eu na praia, você no céu.

E é tudo aquilo que resumimos no olhar.

Você me olha de um jeito diferente.

Queremos refletir? Não há mais nada.

Te amei de um jeito diferente.

Com uma fúria capaz de te entornar.

Te bebi e parece que sinto apenas o gosto.

É muito escura para mim.

Muito minha para ser minha.

Foi feita aqui.

Essa que me invade não é mais minha.

É uma cópia imperfeita.

O nó das relações já se desfez e refez,

Já bambeou na morte.

Nas conexões sublimes da existência,

Tecemos uma malha profunda demais,

Que amarra os rostos dos enamorados,

Que fala besteiras, bobagens (sublimes!),

Enaltece as misérias e os defeitos...

Para o fim; acabou-se. O futuro vem aí.

Falemos do futuro.

Falemos dos pais, das mães, dos irmãos,

Da família, dos namorados,

Dos errantes e dos compadecidos,

Dos santos e malditos,

Falemos mal e bem de quem os faz.

Dos impassíveis, dos músicos,

Do nada. Falemos do ser.

Falemos do amor.

Ao amor tudo se faz e renegamos.

O amor é sempre bem vindo para o real.

É tão forte que resiste a tudo e a todos.

Ataca os vários e várias vezes é atacado.

Mas é tão descompromissado, tão vivo,

Que se satisfaz de primeira.

Muito bem, ó amor.

Quando menina era tão doce?

Pudera. Era um brincar de boneca,

Que espalhava a mulher longe demais.

Inovando-se e aprendendo a ser vivida,

É muito encardida para ser a minha.

Aquela que eu tanto possuo na cama.

Encanta-me te ver por dentro;

Encanta-me teus olhos belos.

Sua alma é encantada. Teu corpo é belo.

E nessas inutilidades somos o mais que é perfeito.

É macabra esta realidade amorosa.

Vulgarmente, eu te amo.

Eu te tenho aos prantos; por dentro.

Eu me tenho com você; por dentro.

Falando e falando com amigos e amigas.

Te amo aos prantos; nem por dentro.

Mas em toda a parte, velada, inimaginável.

Como eu te amo, minha querida.

Como eu te amo, minha santa.

Como eu te amo, minha pequena rosa.

E és flácida como corda, daquela que jogava

Ao longe quando não queria brincar mais.

Como eu te amo, minha amada,

Deste jeito de te amar.

Update:

Parte 2: http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=Ao...

Parte 3: http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=As...

Comments

  • Fantastico!

    Muita gente se acha poeta escrevendo pequenas poesias, mas esquecem de colocar A POESIA no POEMA.

    Voce consiguiu colocar isso no seu poema, isso é para poucos, voce tem um dom :D

  • Muito lindo... romântico..

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