Os animais irracionais não têm conceito de bem ou mal. Vivem guiados pelos seus instintos que, basicamente, fazem-nos sobreviver: comer, dormir, defender-se, procriar.
Esta é uma prova de que não existem valores morais absolutos, como querem fazer crer alguns teístas.
No início da história da humanidade, éramos quase que como os irracionais: cada um tratava de defender-se da melhor maneira possível, sem dedicar um segundo sequer a outros semelhantes.
Com o desenvolvimento de nosso cérebro e a consequente capacidade de raciocínios complexos, os grupos que se formavam para defender melhor suas vidas, chegaram à conclusão de que eram necessárias algumas regras básicas de convivência para que todos pudessem ter condições e direitos iguais ou, pelo menos, semelhantes.
Este é o embrião do conceito de "bem" e "mal". Uma vez que um grupo ou uma sociedade combina as regras de convivência, elas passam a ser o "bem"; o "mal" é representado pela quebra destas regras.
Assim, furtos, roubos, assassinatos, são consideradas coisas "más", apenas porque a sociedade chegou à conclusão que é de interesse de todos que este tipo de comportamento seja proibido e até punido.
Estes conceitos nada têm a ver com crenças ou descrenças em deuses. São regras de uma sociedade, que até podem ser diferentes em outros locais geográficos.
Por exemplo, em nossa sociedade, considera-se imoral andar em público com as partes ditas íntimas à mostra. Em outras sociedades -- ou até mesmo na nossa (campos de nudismo) -- este comportamente é até incentivado.
Resumindo: sim, claro, todas as pessoas lúcidas de uma sociedade sabem o que é bem e mal relativos a ela, independentemente de crenças ou descrenças em deuses.
"Sortes" e "azares" (acaso, mais corretamente) nada têm a ver com bem e mal.
Sim, porque sentir o bem e sentir o mal não dependem de crença ou descrença em algum deus.
O bem e o mal são construções decorrentes da evolução cultural e do convívio social. Eles é que traçam os limites da convivência, os direitos individuais. Daí é que surgem as avaliações do que significa o Bem e o Mal. O que dói em mim, dói no outro. O que me agrada e faz bem, deve fazer bem ao outro. Essa é a gênese dessa conceituação humana.
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Os animais irracionais não têm conceito de bem ou mal. Vivem guiados pelos seus instintos que, basicamente, fazem-nos sobreviver: comer, dormir, defender-se, procriar.
Esta é uma prova de que não existem valores morais absolutos, como querem fazer crer alguns teístas.
No início da história da humanidade, éramos quase que como os irracionais: cada um tratava de defender-se da melhor maneira possível, sem dedicar um segundo sequer a outros semelhantes.
Com o desenvolvimento de nosso cérebro e a consequente capacidade de raciocínios complexos, os grupos que se formavam para defender melhor suas vidas, chegaram à conclusão de que eram necessárias algumas regras básicas de convivência para que todos pudessem ter condições e direitos iguais ou, pelo menos, semelhantes.
Este é o embrião do conceito de "bem" e "mal". Uma vez que um grupo ou uma sociedade combina as regras de convivência, elas passam a ser o "bem"; o "mal" é representado pela quebra destas regras.
Assim, furtos, roubos, assassinatos, são consideradas coisas "más", apenas porque a sociedade chegou à conclusão que é de interesse de todos que este tipo de comportamento seja proibido e até punido.
Estes conceitos nada têm a ver com crenças ou descrenças em deuses. São regras de uma sociedade, que até podem ser diferentes em outros locais geográficos.
Por exemplo, em nossa sociedade, considera-se imoral andar em público com as partes ditas íntimas à mostra. Em outras sociedades -- ou até mesmo na nossa (campos de nudismo) -- este comportamente é até incentivado.
Resumindo: sim, claro, todas as pessoas lúcidas de uma sociedade sabem o que é bem e mal relativos a ela, independentemente de crenças ou descrenças em deuses.
"Sortes" e "azares" (acaso, mais corretamente) nada têm a ver com bem e mal.
Sim, porque sentir o bem e sentir o mal não dependem de crença ou descrença em algum deus.
O bem e o mal são construções decorrentes da evolução cultural e do convívio social. Eles é que traçam os limites da convivência, os direitos individuais. Daí é que surgem as avaliações do que significa o Bem e o Mal. O que dói em mim, dói no outro. O que me agrada e faz bem, deve fazer bem ao outro. Essa é a gênese dessa conceituação humana.
É simples: o mal está tipificado no código penal e no código civil.
O bem está descrito na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Existe pessoas boas e existe pessoas maldosas elas são o bem e o mal.
o bem e o mal são convenções mutáveis.