Agricultura Comercial (Agronegócios) ou Agricultura Familiar?

Sou estudante de administração com habilitação em agronegócios. Meu professor vai promover um debate (evento aberto), onde metade da sala vai defender a agricultura familiar e outra metade vai defender o agronegócios. Gostaria de dividir esse debate com vocês, num contexto amplo (questões sociais, econômicas, segurança alimentar, desenvolvimento do país, sustentabilidade, etc.). Fiz muita pesquisa e tenho uma série coerente de argumentos. COMO VC VERIA ESSA QUESTÃO? AGRONEGÓCIOS OU AGRICULTURA FAMILIAR? POR QUÊ?

Comments

  • Oi, Félix

    Sem usar clichês, nem cienciticismos...

    São duas realidades diferentes.

    O Agronegócio se enquadra na economia de escala, promove o rápido abastecimento das grandes cidades, exporta excedentes, contribui para o incremento da balança comercial, e por aí vai.

    A agricultura familiar promove a permanência do homem no campo, contrinuindo para desinflar o crescimento populacional das cidades, mantém famílias trabalhando unidas em prol de uma causa comum, gera excedentes para serem comercializados nestas comunidades, é um dos sustentáculos econômicos das pequenas comunidades, e por aí vai.

    Então, se são duas realidades diferentes, fiquemos com as duas, cada qual no seu devido lugar.

    bye

  • agro negocios

  • Prezado Felix

    Vejo com muitos bons olhos este debate, principalmente envolvendo a agricultura e as questões sociais.

    Para incrementar, ainda mais, o seu debate, veja o texto abaixo e analise friamente como está o seu país, no contexto dos seus estudos:

    MST TERÁ DOBRO DA VERBA DA AGRICULTURA

    O presidente Lula da Silva fez revisão do Orçamento aprovado pelo Congresso e o resultado é desastroso: os gastos públicos seguem aumentando e há problemas graves na distribuição das verbas.

    O Ministério do Desenvolvimento Agrário, que é o Ministério do MST, terá um orçamento equivalente a duas vezes e meia o do Ministério da Agricultura.

    Os recursos do Ministério da Agricultura diminuirão 44%, devendo passar de cerca de R$ 1,8 bilhão para apenas R$ 1 bilhão, depois do corte de Lula.

    No caso do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a perda será de apenas 10%, de R$ 2,8 bilhões para R$ 2,53 bilhões.

    Ao analisar o quadro, o Estado de S. Paulo afirma: "Os números são espantosos e inquietantes. O Ministério da Agricultura tem indiscutível importância econômica e agenda diversificada, mas pouco ou nada se pode dizer a favor do Ministério do Desenvolvimento Agrário, conhecido principalmente pelos serviços prestados ao MST, ou, se se preferir, a entidades vinculadas àquele movimento sem personalidade jurídica mas muito influente em Brasília.

    Esse Ministério, depois do corte, ainda terá um orçamento equivalente a duas vezes e meia o do Ministério da Agricultura."

    Será o Benedito, que o Presidente também não sabia de nada que existe uma preocupação crescente no mundo inteiro com a escassez e o aumento nos preços dos alimentos?

    Pelo visto, é no mundo inteiro, menos no Palácio do Planalto!!

    Novo lema de Lulla: "Invadir pode, plantar não!"

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