100 dias de governo Dilma: existe algo a se comemorar?

A inflação subiu, o preço da cesta básica subiu, aqui no meu estado (MS) uma empresa desgraçada de energia, autorizada pelo Governo Dilma, subiu a conta em 17,50% (a ****** da Enersul).

Aluguel subiu.

Combustível subiu.

Só não subiu foi o salário do brasileiro.

E depois de 100 dias de governo Dilma, nenhuma obra de importância, nada que pudesse dizer que esse governo fará alguma coisa.

A pergunta é: temos algo a comemorar?

Update:

Ao amigo que postou depois: concordo contigo.

Eu sempre fiz oposição ao PT.

Mas mesmo fazendo essa oposição, ao contrário do que os petistas xiitas pensam, isso não me impede de ver qualidades em Dilma, uma delas que aprecio muito, é a discrição.

Sendo nossa presidenta, cabe a mim aceitar isso e torcer que dê certo. Afinal, quando o caruru azeda, não sobra nada pra ninguém.

Mas, o que me preocupa, são os preços das coisas subindo assustadoramente. Enquanto nosso salário não sobe...

E a total ausência de obras, ou de qualquer sinalização de um projeto que seja por parte dessa continuação do governo lula.

Comments

  • Não. Ela está lidando muito mal com a herança maldita que Lula deixou pra ela. Ela pressionou e conseguiu tirar o presidente Roger Agneli da empresa privada Vale. Ela pôs os os seus comunistas mais confiáveis pra articular as ações da Comissão da "Verdade" e pra conseguir a aprovação do PNDH-3.

    Ela mandou a Força Nacional reprimir os protestos dos trabalhadores, em Jirau, que querem melhores condições de trabalho e aumento de seus baixos salários. Se Dilma é uma comunista pertencente ao PT, partido que comandou TODOS os protestos e greves em SP, por que ela mandou a FORÇA NACIONAL reprimir os trabalhadores?

  • Prezado amigo Kamal,

    Realmente, ainda não há nada a comemorar nesses 100 dias de governo Dilma.

    Nunca neguei para ninguém que votei duas vezes em José Serra, mas mesmo assim ainda estou esperando um pouco mais para tecer críticas mais sérias e contundentes a respeito do governo dela. E justifico essa "benevolência" de minha parte pelo fato de ter ela herdado o país numa verdadeira esbórnia, com altíssimas dívidas de curto prazo para serem quitadas, corrupção para todo lado e muitos problemas sérios a serem resolvidos.

    Sou oposição ao PT, mas uma oposição consciente, e portanto sei e vou esperar mais um pouco e analisar melhor o dia-a-dia do governo Dilma para depois "descer o porrete" ou então elogiar, porque não tenho qualquer constrangimento em fazer as duas coisas.

    Ainda sou dos que acham que Lula deixou para Dilma uma verdadeira "herança maldita", e agora mesmo nossa Polícia Federal está colocando às claras a podridão nauseabunda que estava escondida debaixo dos tapetes palacianos, e ninguém poderá dizer que foi invenção da "imprensa PIG" ou que a Globo tem algo a ver com isso. É corrupção e roubalheira MESMO!!!...

    Um abraço.

  • A presidANTA Dilma Xana Rousseff continua acabando com o Brasil assim como o Mulla Lulusco.Disse que não ia cortar orçamento,mas fez disse também que iria aumentar os salários, mas aumentou em 5 reais enquanto o dos políticos foi aumentado em 10000000000000%.

    Petralhas ninguém aqui se importa com sua opinião panfletária sobre o Paulo Henrique Amorim, o Datena ou o Bin Laden.

  • nada

    Dilma, a Terrorista, está toda atrapalhada com a herança maldita q Lula deixou

    ela simplesmente não sabe o q fazer

  • Claro que existe algo a comemorar.

    O aumento da energia elétrica por conta do repasse ao Paraguai.

    Mais um dos itens da herança do Sr. Lula.

  • Claro que sim... A Dilma é linda!

  • Caro Kamal,

    Penso que 100 dias é um prazo muito curto para se analisar um governo. Respondendo suas perguntas:

    Os AUMENTOS DE TARIFAS (luz, gás, telefone etc) não têm nada a ver com o Governo Dilma. O modelo de reajuste com base em um indexador (IPCA ou IGPM + planilhas de custos das empresas) foi estabelecido durante as privatizações das prestadoras de serviços, no governo FHC. E não estou aqui demonizando FHC, pois acho que seu governo teve erros e acertos, como qualquer um. É só uma constatação.

    O AUMENTO DA INFLAÇÃO está ligado a dois fatores: 1) o excesso de gastos do governo passado. Dizia-se à época que o objetivo era manter a economia aquecida durante a crise financeira internacional. Isso é verdade, em parte, mas é claro que houve gastos acima do normal para impulsionar a conclusão de obras e conceder generosos aumentos aos servidores federais, com vistas a favorecer a candidata da situação (Dilma). Lamentável, mas isso é Brasil... 2) Houve aumento considerável da renda, com parcelas significativas da população ingressando na classe C e aumentando o consumo, o que também gera uma pressão sobre os preços. Há que se admitir que esse é um ganho inegável do governo Lula.

    COMBUSTÍVEL. A gasolina, digo ela pura, na refinaria, não sobe desde maio de 2009. É claro que na bomba do posto não percebemos isso. O problema é que a gasolina leva uma mistura de 25% de álcool e esse sim subiu muito. O aumento do álcool tem a ver com os altos preços do açúcar no mercado internacional. As usinas que processam a cana também são flex, como os carros. Isso significa que o usineiro escolhe o que produzir (açúcar ou álcool). Como o açúcar está caro no exterior, o usineiro não tem muito interesse em produzir álcool. Se você somar a isso a explosão de vendas de carros flex nos últimos anos com a política de isenção de IPI, dá para entender porque o álcool e a gasolina, por tabela, acabaram aumentando.

    A gasolina deve aumentar em breve se os preços lá fora continuarem por muito tempo acima de US$ 100,00. A Petrobras, como sofre ingerência do Governo, tenta segurar o aumento o máximo possível para não impactar ainda mais na inflação. Se fosse nos EUA, por exemplo, já teria aumentado.

    ALUGUEL. Esse é outro velho problema. Ele é reajustado por contrato com base em um indexador (IGPM ou IPCA). O uso do indexador nos contratos de aluguel e no reajuste das tarifas é uma herança maldita dos tempos da hiperinflação dos anos 1980.

    Como o mercado está aquecido e a demanda por imóveis para alugar está maior do que a oferta, fica difícil negociar com os proprietários e os inquilinos acabam tendo que “entubar” os aumentos. O Governo pouco ou nada pode fazer, a não ser tentar manter a inflação sobre controle e evitar que está contamine ainda mais os aluguéis e gere um efeito de inflação inercial.

    OBRAS. Muitas estão sendo executadas. São obras de grande porte, não ficam pronta do dia para a noite. Do jeito que a coisa andou "esquentando" nos canteiros de obras, acho que irão demorar mais do que o previsto.

    AUMENTO DE IMPOSTOS. Tem a ver com duas coisas: compensação pelo reajuste da tabela de imposto de renda (4,5%). Todo governo é assim, dá com uma mão é tira com a outra. Ninguém quer perder receita; No caso específico do IOF para compras com cartão de crédito no exterior o objetivo maior não é fiscal (aumento de receita), mas monetário (controle da moeda). O Brasil tem sofrido uma enxurrada de dólares, que tem forçado o real a se valorizar. Com nossa moeda valorizada, nossas exportações perdem competitividade no exterior, levando fábricas a fechar e a demitir empregados. Num curto período isso pode ser contornado, mas se durar muito tempo, o país corre o risco de se desindustrializar. Veja a Argentina hoje e você vai entender o que estou querendo dizer.

    O que já se consegue perceber nesse início de governo:

    * Arrocho fiscal

    Não dá para falar dos aumentos dos salários dos deputados como um aspecto negativo do governo Dilma. O Legislativo tem autonomia para votar o aumento do próprio salário e isso foi feito no apagar das luzes do governo passado. Fato é que o salário dos servidores federais e as novas contratações para o Executivo estão de fato congelados. Por quanto tempo isso vai durar, ai já é outra história...

    * Mudança na política externa

    A presidente tem focado mais na importância dos direitos humanos e adotado estilo mais discreto.

    * Reforma Política

    Comissão do Senado estuda um projeto de reforma política. Prevê-se o voto em lista fechada, o financiamento público de campanha, o fim da reeleição para cargos do executivo, com um mandato único de 5 anos, entre outras mudanças.

    * Reforma da Previdência

    Esse é um assunto espinhoso, pois mexe com interesse de muita gente, especialmente do funcionalismo público. Prevê-se a criação de um fundo de pensão para os servidores públicos e regras mais rígidas para a concessão de pensões.

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