A bicicleta é um veículo com duas rodas presas a um quadro movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais. Foi inventada no século XIX na Europa e evoluiu rapidamente até o modelo atual das bicicletas. Com mais de um bilhão de unidades em todo o mundo, a bicicleta é usada tanto como meio de transporte, como objeto de lazer e para competições desportivas de ciclismo.
A bicicleta afetou consideravelmente a história tanto no campo industrial como no cultural. No início, a bicicleta inspirou-se em tecnologias pré-existentes. Hoje, no entanto, tem contribuído para outras áreas. Além de lazer e transporte, as bicicletas estão sendo adaptadas para outras utilizações, na área militar e em esportes.
Edmar de coração eu acho que esta coisa de bicicleta é coisa de japonês ou chinês, e certamente deveria morar num lugar plano e legal, e não em Belo Horizonte.
O primeiro povo a conceber a ideia de uma bicicleta parece ter sido o egípcio, pelo menos a julgar por um relevo inscrito num obelisco de há 4300 anos que Napoleão fez transportar para França e hoje ornamenta uma praça parisiense. Aí podemos ver um homem montado num engenho de duas rodas, mas se alguma vez tal máquina foi construída e rodou nas escaldantes areia egípcias é algo que nunca saberemos.
Milhares de anos depois, em pleno Renascimento europeu, Leonardo da Vinci desenhou um engenho semelhante, mas, como em tantas outras coisas, o mestre italiano estava algumas centenas de anos adiantado em relação à sua época, e os cães de Florença ainda teriam de esperar mais alguns séculos antes de poderem correr atrás de uma bicicleta.
Será apenas no final do século XVIII, quando o vigor da revolução industrial varria a Europa, que um tal conde de Sivrac constrói o primeiro veículo de duas rodas em linha Estávamos em 1791, e a estranha máquina, além de ser inteiramente construída em madeira, não tinha travões nem direcção. Não admira que lhe chamassem velocífero, e o pobre aristocrata deve ter-se tornado bastante conhecido entre os médicos da terra.
primeira bicicleta
Por volta de 1860 surge o modelo que normalmente associamos às bicicletas antigas, com duas rodas desiguais. A da frente, onde se encaixam os pedais, era muito maior do que a de trás, mas além desta aparente dessincronia, o veículo incluía alguns melhoramentos significativos: era inteiramente construído de metal, tinha já as rodas providas com raios de arame e revestidas com tiras de borracha, o que tornava um pouco mais confortável a viagem. Foi o primeiro veículo a chamar-se bicicleta (que literalmente significa "duas rodas") e uma vez que quanto maior fosse a roda dianteira maior distância percorria a bicicleta com uma única pedalada, não tardaram a surgir modelos com mais de 1,5 m! Estas rodas gigantescas, associadas ao facto de o assento do condutor se localizar praticamente sobre o eixo dianteiro, davam origem a frequentes e aparatosas quedas. Mesmo assim este modelo gozou de uma enorme popularidade, sobretudo entre as classes altas, pois custava o equivalente a seis meses de ordenado de um operário.
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A bicicleta é um veículo com duas rodas presas a um quadro movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais. Foi inventada no século XIX na Europa e evoluiu rapidamente até o modelo atual das bicicletas. Com mais de um bilhão de unidades em todo o mundo, a bicicleta é usada tanto como meio de transporte, como objeto de lazer e para competições desportivas de ciclismo.
A bicicleta afetou consideravelmente a história tanto no campo industrial como no cultural. No início, a bicicleta inspirou-se em tecnologias pré-existentes. Hoje, no entanto, tem contribuído para outras áreas. Além de lazer e transporte, as bicicletas estão sendo adaptadas para outras utilizações, na área militar e em esportes.
Edmar de coração eu acho que esta coisa de bicicleta é coisa de japonês ou chinês, e certamente deveria morar num lugar plano e legal, e não em Belo Horizonte.
Olha esse link:
http://www.segredosdoqi.com.br/pag_tt.php?id=799&p...
O primeiro povo a conceber a ideia de uma bicicleta parece ter sido o egípcio, pelo menos a julgar por um relevo inscrito num obelisco de há 4300 anos que Napoleão fez transportar para França e hoje ornamenta uma praça parisiense. Aí podemos ver um homem montado num engenho de duas rodas, mas se alguma vez tal máquina foi construída e rodou nas escaldantes areia egípcias é algo que nunca saberemos.
Milhares de anos depois, em pleno Renascimento europeu, Leonardo da Vinci desenhou um engenho semelhante, mas, como em tantas outras coisas, o mestre italiano estava algumas centenas de anos adiantado em relação à sua época, e os cães de Florença ainda teriam de esperar mais alguns séculos antes de poderem correr atrás de uma bicicleta.
Será apenas no final do século XVIII, quando o vigor da revolução industrial varria a Europa, que um tal conde de Sivrac constrói o primeiro veículo de duas rodas em linha Estávamos em 1791, e a estranha máquina, além de ser inteiramente construída em madeira, não tinha travões nem direcção. Não admira que lhe chamassem velocífero, e o pobre aristocrata deve ter-se tornado bastante conhecido entre os médicos da terra.
primeira bicicleta
Por volta de 1860 surge o modelo que normalmente associamos às bicicletas antigas, com duas rodas desiguais. A da frente, onde se encaixam os pedais, era muito maior do que a de trás, mas além desta aparente dessincronia, o veículo incluía alguns melhoramentos significativos: era inteiramente construído de metal, tinha já as rodas providas com raios de arame e revestidas com tiras de borracha, o que tornava um pouco mais confortável a viagem. Foi o primeiro veículo a chamar-se bicicleta (que literalmente significa "duas rodas") e uma vez que quanto maior fosse a roda dianteira maior distância percorria a bicicleta com uma única pedalada, não tardaram a surgir modelos com mais de 1,5 m! Estas rodas gigantescas, associadas ao facto de o assento do condutor se localizar praticamente sobre o eixo dianteiro, davam origem a frequentes e aparatosas quedas. Mesmo assim este modelo gozou de uma enorme popularidade, sobretudo entre as classes altas, pois custava o equivalente a seis meses de ordenado de um operário.