Por ser carinhoso ela brigou comigo. Por que as mulheres são assim?

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Vejam como são as mulheres!

Dia desses, no meio de uma movimentada praça aqui de Goiânia, eu me deparei com um grupo de comerciantes vendendo “vaquinhas de pelúcia”. Eram lindos brinquedinhos. Quando apartávamos a barriguinha podia-se ouvir o berro gravado. Definitivamente eu me encantei. Achei carinhoso, bonitinho, perfeito... Tive até vontade de comprar uma, mas como eu acho que bonequinhos de pelúcias são para pessoas carentes, desisti da ideia e fui para casa.

Porém, enquanto eu seguia a minha habitual e tosca caminhada, um sentimento estranho me dominou. Tive sensações estranhas de amor e carinho. Fiquei com vontade de voltar àquela feira e abraçar e beijar as “vaquinhas”. Foi inacreditável, mas eu estava sentindo pena e compaixão por aqueles objetos inanimados. As reações do meu corpo eram para eu ter uma vaquinha de pelúcia no colo, para que eu pudesse niná-la feito criança. Até pensei que eu estava com algum distúrbio psicótico. Não entendi a situação, talvez algum psicanalista possa me explicar.

Bom, mas o fato é que assim que cheguei em casa, eu me sentei no sofá e chamei minha esposa. Quando ela se aproximou eu pedi para que ela sentasse no meu colo. Desta forma eu a abracei bem forte e fui lhe fazendo carinho seguido de beijos. Ela adorou esta minha atitude, ficou toda dengosinha me chamando de amor. Porém, quando o clima estava bem delicioso, eu de repente apartei a barriga dela e pedi para ela berrar para mim feito uma vaquinha. Ela se levantou, olhou fixamente nos meus olhos e perguntou se eu estava a chamando de gorda. Meio sem palavras e gaguejante, eu disse que só queria ouvi-la berrando. Ela deu um sorriso estridente e disse: “você não tem jeito, eu sabia que esse chamego todo iria se transformar em alguma ofensa”.

Ela saiu e me deixou sozinho na sala. Fiquei triste recordando o berrinho das vaquinhas de pelúcia na praça. Daí eu deitei no sofá, pus o polegar na boca e inexplicavelmente comecei a chorar. Chorei feito criança.

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