Porque as arvores no outono perdem a cor?
Quando menos se espera
O que seria já era
o que seria de nós
Se não fosse a ilusão
Que nos trouxe até aqui?
Quanto mais se foge
Tanto mais se quer fugir
O que seria de nós?
Se não fosse a ilusão
A doce ilusão de conseguir?
Há mais de uma semana
Eu não sei que horas são
Havia um romance
Ao alcance da mão
Mas o cigarro apagou
Enquanto eu decidia
Se o vício valia
Se eu seria capaz
Ou seria difícil demais
Quando menos se espera
O que seria já era
O que seria de nós
Se não fosse a mão
Que nos trouxe até aqui?
Quanto mais se foge
Tanto mais se quer fugir
E só se pensa em fugir
Da mão que nos trouxe
A doce ilusão de conseguir
Há mais de um motivo
Há mais de uma razão
Havia um romance
Ao alcance da mão
Mas o cigarro apagou
E me ensinou o macete
De esconder as cinzas
Sob o tapete;;;abraços
Comments
Ah! Essas nossas vidas!
Tão cheias de surpresas, hoje percebo que quase sempre estamos com os olhos fechados e sempre deixamos de ver a vida como ela é, linda e maravilhosa!
É como o sol, as vezes ele aparece, outras não, mas sempre está lá brilhando para o mundo, mesmo que este mundo pequeno ainda esteja dormindo numa manhã de domingo ensolarado.
Assim somos nós, posso te cutucar muito, mas não posso negar que com você aprendi a viver, realmente viver...
E você deve perguntar: Como pude ensinar isso?
E você mesmo tem a resposta... eu nem saberia dizer, só sei que de alguma forma é como se me encontrasse depois de anos ter me perdido,
Loucura?
Talvez, mas que seria nossa filosofia se não cheia de perguntas sem respostas?
Que seria de nossa vidas se não fossem nossos medos, nossas angústias, nossos apertos, alegrias...
Isso é viver, ter que acordar, trabalhar, ficar todo suado e chegar no final do dia tomar um banho gostoso, sentar em seu cantinho favorito, ouvir uma boa música, adormecer e.... começar tudo de novo...
Isso é vida!
Uns querendo muito, outros tão pouco... mas advinha quem é mais feliz?
Àquele a quem o dinheiro não corrompeu, que em suas limitações vê a vida com olhos de uma criança, sem medo do que poderá acontecer, porque sua inocência o protege...
Deus está ali, presente em seu ser!
Esse vazio que as vezes sentimos e que quase sempre procuramos preencher... e muitas vezes nos sufocamos com tantas coisas, ou com a ausência delas... não vemos que esse vazio muitas vezes é da nossa própria luz,
Aquela que deixamos o tempo apagar e só nos demos conta quando escureceu.
Você foi a luz em meu caminho, mas não posso fazer de você a minha chama se não quiser.
Querer tentar estar próximo, mas temos medo de sofrer... mas porque sempre temos que pensar no pior?
Porque nossa mentes não se programam para pensar sempre positivamente?
Esse é um grande segredo, o homem ainda é muito animal para perceber certas diferenças... fugir acaba sendo a melhor saída para não virar presa,
Em você há um despertar e facilmente poderá perceber que quando Deus nos fez sua imagem e semelhança deu-nos o poder de transformar, de mudar nossos destinos, de criar, de criar... mas ainda não dominamos muito bem esses dons...
O segredo da vida! Deus em nós... e nós Nele!
Somente quando você decidir ver a vida com o coração é que sentirá essa luz em seu ser,
amar alguém não significa tornar-se escravo de desejos e caprichos,
mas sim compartilhar a divindade...
E as safadezas da vida? Elas fazem parte, se não fosse para que existiriam?
Deus é perfeito, e sabe bem o que criou!
Prometi não te elogiar, mas considere isso um lampejo de luz de uma alma que te conhece mais que a minha existência!
Beijões.........
Elas não perdem, só trocam de cor. Pra ficarem sempre na moda. Um ab.
Que a mão do tempo e o hálito dos homens
Murchem a flor das ilusões da vida,
Musa consoladora,
à no teu seio amigo e sossegado
Que o poeta respira o suave sono.
Não há, não há contigo,
Nem dor aguda, nem sombrios ermos;
Da tua voz os namorados cantos
Enchem, povoam tudo
De Ãntima paz, de vida e de conforto.
Ante esta voz que as dores adormece,
E muda o agudo espinho em flor cheirosa,
Que vales tu, desilusão dos homens?
Tu que podes, ó tempo?
A alma triste do poeta sobrenada
à enchente das angústias,
E. afrontando o rugido da tormenta,
Passa cantando, alcÃone divina.
Musa consoladora,
Quando da minha fronte de mancebo
A última ilusão cair, bem como
Folha amarela e seca
Que ao chão atira a viração do outono,
Ah! No teu seio amigo
Acolhe-me, — e haverá minha alma aflita,
Em vez de algumas ilusões que teve,
A paz,o último bem, último e puro!
MACHADO DE ASSIS