O IPT junto com a politécnica/USP desenvolveram um asfalto a base da borracha de pneu, tornando o asfalto mais absorvente e menos deslizante do que o tradicional
O Brasil produz cerca de 50 milhões de pneus por ano. O IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do estado de São Paulo, afirma que 22 milhões, praticamente a metade, são trocados a cada doze meses. Cerca de 55% deles são considerados inservÃveis. Não podem mais ser reformados.
Os pneus usados podem ser reutilizados após sua recauchutagem. Esta consiste na remoção por raspagem da banda de rodagem desgastada da carcaça e na colocação de uma nova banda. Após a vulcanização, o pneu "recauchutado" deverá ter a mesma durabilidade que o novo. A economia do processo favorece os pneus mais caros, como os de transporte (caminhão, ônibus, avião), pois neste segmentos os custos são melhor monitorados.
Há limites no número de recauchutagem que um pneu suporta sem afetar seu desempenho. Assim sendo, mais cedo ou mais tarde, os pneus são considerados inservÃveis e descartados.
Os pneus descartados podem ser reciclados ou reutilizados para diversos fins. Neste caso, são apresentadas, a seguir, várias opções:
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O IPT junto com a politécnica/USP desenvolveram um asfalto a base da borracha de pneu, tornando o asfalto mais absorvente e menos deslizante do que o tradicional
Oi lá Sara
O Brasil produz cerca de 50 milhões de pneus por ano. O IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do estado de São Paulo, afirma que 22 milhões, praticamente a metade, são trocados a cada doze meses. Cerca de 55% deles são considerados inservÃveis. Não podem mais ser reformados.
Daà a importância de inventar produtos como estas placas de borracha, mais comuns no exterior do que aqui. Estas são feitas de forma artesanal, manualmente, nesta pequena fábrica em Santana do ParnaÃba, na Grande São Paulo. Flocos e fibras de borracha, também chamados de raspas, são resultado da moagem principalmente de pneus que já rodaram muito pelas ruas do paÃs. E de aparas que sobram da fabricação de calçados.
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Reciclar Pneus
Os pneus usados podem ser reutilizados após sua recauchutagem. Esta consiste na remoção por raspagem da banda de rodagem desgastada da carcaça e na colocação de uma nova banda. Após a vulcanização, o pneu "recauchutado" deverá ter a mesma durabilidade que o novo. A economia do processo favorece os pneus mais caros, como os de transporte (caminhão, ônibus, avião), pois neste segmentos os custos são melhor monitorados.
Há limites no número de recauchutagem que um pneu suporta sem afetar seu desempenho. Assim sendo, mais cedo ou mais tarde, os pneus são considerados inservÃveis e descartados.
Os pneus descartados podem ser reciclados ou reutilizados para diversos fins. Neste caso, são apresentadas, a seguir, várias opções:
* Na engenharia civil:
O uso de carcaças de pneus na engenharia civil envolve diversas soluções criativas, em aplicações bastante diversificadas, tais como, barreira em acostamentos de estradas, elemento de construção em parques e playgrounds, quebra-mar, obstáculos para trânsito e, até mesmo, recifes artificiais para criação de peixes.
* Na regeneração da borracha:
O processo de regeneração de borracha envolve a separação da borracha vulcanizada dos demais componentes e sua digestão com vapor e produtos quÃmicos, tais como, álcalis, mercaptanas e óleos minerais. O produto desta digestão é refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme, ou extrudado para obtenção de material granulado.
A moagem do pneu em partÃculas finas permite o uso direto do resÃduo de borracha em aplicações similares à s da borracha regenerada.
* Na geração de energia
O poder calorÃfico de raspas de pneu eqüivale ao do óleo combustÃvel, ficando em torno de 40 Mej/kg. O poder calorÃfico da madeira é por volta de 14 Mej/kg.
Os pneus podem ser queimados em fornos já projetados para otimiza a queima. Em fábricas de cimento, sua queima já é uma realidade em outros paÃses. A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) informa que cerca de 100 milhões de carcaças de pneus são queimadas anualmente nos Estados Unidos com esta finalidade, e que o Brasil já está experimentando a mesma solução.
* No asfalto modificado com borracha
O processo envolve a incorporação da borracha em pedaços ou em pó. Apesar do maior custo, a adição de pneus no pavimento pode até dobrar a vida útil da estrada, porque a borracha confere ao pavimento maiores propriedades de elasticidade ante mudanças de temperatura. O uso da borracha também reduz o ruÃdo causado pelo contato dos veÃculos com a estrada. Por causa destes benefÃcios, e também para reduzir o armazenamento de pneus velhos, o governo americano requer que 5% do material usado para pavimentar estradas federais seja de borracha moÃda.
Pesquise neste site é bem interessante.
www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=
Espero ter ajudado