Fundamentos do Materialismo, você concorda?
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A inteligência do homem é uma propriedade da matéria; nasce e morre com o organismo. O homem não é nada antes, nada depois da vida corpórea.
Conseqüências. O homem, não sendo senão matéria, não há de real e de invejável senão os gozos materiais; as afeições morais não têm futuro; os laços morais são quebrados sem retorno na morte; as misérias da vida são sem compensação; o suicídio torna-se o fim racional e lógico da existência, quando os sofrimentos são sem esperança de melhora; é inútil se impor um constrangimento para vencer os seus maus pendores; viver para si o melhor possível, enquanto estiver aqui; a estupidez de se incomodar e de sacrificar seu repouso, seu bem-estar, por outrem, quer dizer, por seres que serão aniquilados, a seu turno, e que jamais tornarão a ser vistos; deveres sociais sem base, o bem e o mal são coisas de convenção; o freio social é reduzido ao poder material da lei civil.
Update:A verdade é simples - Você não entendeu :Só os gozos materias são invejáveis. A constituição de família e afetos só teriam efeito quando proporcionam prazeres e seriam rompidos com a morte, é muito natural
Update 3:Yapó - a pergunta não se trata se o materialismo é correto, mas se o texto acima reprensta o pensamento do materialismo, se realmente encaram a vida desta maneira e se as conseqüências são as expostas acima. Abraços
Comments
Parece bem de acordo para uma teoria que prega que tudo é matéria... e é niilista...
Mas ainda vejo algumas falácias - na minha humilde opinião. Por exemplo: os gozos materiais também não teriam sentido numa existência assim. A constituição de família e os afetos também não.
Seria o fim da espécie humana, com certeza, talvez por isso inventaram-se tantas filosofias religiosas.
Mas eu não vejo a morte como um fim, pois isso significaria uma existência sem propósito, e isso parece contraditório... mais lógico acreditar que tem algum significado isso aqui, nem que seja a de um gene que quer evoluir até chegar à perfeição da matéria...
Acho que somos essência de alguma coisa que, ao morrer, retorna para a matriz... algo como gotas de água de um rio procurando um oceano...
Até mais
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Então, foi isso que entendi mesmo...
O que eu quis dizer é: numa vida de pensamento materialista, onde tudo acaba ao morrer, os afetos e apegos são sem sentido e até prejudiciais... para que dividir o prazer, se é só o que resta, não é?
Mas considero exato todas as consequências que você descreveu: valeria a Lei da Selva mesmo... por isso a máxima de Voltaire: 'se Deus não existisse, precisaria ser inventado'...
Com todo respeito, discordo dos materialistas.
Se a inteligência fosse uma propriedade da matéria, serÃamos meros robôs autômatos, andróides naturais sem nenhuma consciência. E assim, a nossa "existência" seria uma tremenda brincadeira de mau gosto do Universo. Viver não teria objetivo algum.
Por outro lado, se somos espÃritos imortais, significa que existimos de verdade. A Vida passa a ter objetivos reais, e isso vamos descobrindo e aprendendo na medida em que o nosso espÃrito vai amadurecendo.
Não concordo e explico o porquê. A Ciência adota um paradigma newtoniano-cartesiano e só admite como possÃvel os fatos que podem ser comprovados através dos seus métodos. Tudo que foge aos paradigmas da matéria é rechaçado pela Ciência, e sequer é pesquisado como uma hipótese, mesmo que seja uma hipótese mais racional do que aquela oferecida pela própria Ciência. Isto se deve, em grande parte, ao perÃodo negativo vivenciado pela Ciência na Idade Média, quando a Igreja sufocou o crescimento cientÃfico em nome da fé. Hoje, a Ciência exerce o mesmo poder da Igreja do tempo medieval e ignora a realidade espiritual. A ocorrência freqüente de charlatanismo envolvendo fenômenos espirituais também tem um papel importante na posição cientÃfica.
Pense nisso!
Naturalmente, a preocupação com os perigos do materialismo não é novidade. Há quase dois mil anos, a BÃblia declarou: “Os que estão resolvidos a ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitos desejos insensatos e nocivos, que lançam os homens na destruição e na ruÃna. Porque o amor ao dinheiro é raiz de toda sorte de coisas prejudiciais, e alguns, por procurarem alcançar este amor, foram desviados da fé e se traspassaram todo com muitas dores.” — 1 Timóteo 6:9, 10.
Mas será que isso é verdade? Aqueles que vivem para o dinheiro e para a aquisição de bens materiais realmente sofrem por causa disso? Ou será que eles têm tudo — dinheiro, saúde e famÃlias felizes? Vejamos.nãaaaaaaaaaaao
Concordo com as consequências.
Se eu não tivesse a certeza que somos mais que matéria, que sobrevivemos a ela, eu acreditaria, ao menos, para não me tornar um tolo.
à assim que eu entendo alguém que nada sem parar para morrer na praia, ou, que trabalha o mês inteiro sabendo que não vai receber seu salário.
Amigo, a bÃblia responde isso, se Deus não existe em uma continuação espiritual de vida pós-morte, então vamos comer, beber, e fazer tudo que bem entender, pois esse é nosso lucro, morreu acabou mesmo.
Vamos partir do pressuposto que o materialismo seja bom, que sentido teria eu ficar rico? ter uma mansão, ter carros, possuir terras, ter milhões de reais? quando nós morremos não levamos nada... Você pode pensar assim como amigo falou acima "vamos comer e beber que amanhã vamos morrer", mas que sentido teria isso também se no final você vai morrer? Deus nos diz que é para nós juntarmos tesouros no céus, por que os tesouros da terra a traça come, enferruja, apodrece... é por isso que temos que fazer a vontade de Deus, por que é quando nos aproximamos dele que você reconhece o valor de uma riqueza, neste caso ter sabedoria, ter autodomÃnio, ter paciência, ter fé, ter amor, ter benevolência, é melhor que qualquer tesouro material.
O que você pode fazer é viver uma vida equilibrada, onde não faltaria nem roupa, nem comida e nem moradia, o resto so entraria em forma de vaidade.
Não é errado ser rico, só que não podemos nos empenhar a vida inteira por isso, se por um acaso você ser tornar uma pessoa rica vai vim de maneira natural e sem pressões.
Abraços
Mas como algumas crenças absurdas são mantidas até os dias de hoje? Como até mesmo pessoas de conhecimento aprimorado são alvo de algumas dessas crenças? A fisiologia explica… …não Freud(PÅÃbor, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939)… Pavlov(Ryazan, 14 de Setembro de 1849 — Leningrado, 27 de Fevereiro de 1936), um renomado neurofisiologista, com suas experiências, mostrou que há uma semelhança fisiológica entre as reações dos cérebros dos cães e dos cérebros humanos, e nos ateremos a “evolução” desses experimentos. Os maiores dirigentes das maiores religiões utilizam (E utilizavam…) algum tipo de “manuseio fisiológico” para obter suas conversões. Jejum, castigo da carne por flagelação, desconforto fÃsico, regulação da respiração, revelação de mistérios terrÃveis ou de enorme impacto, toque de tambor, danças, cantos, provocação de medo, pânico, iluminação, incenso, drogas inebriantes. Esses são alguns dos mais usados. Isso aumenta o que chamaremos de “grau de sugestionabilidade”, ou seja, uma forma de enfraquecimento do cérebro/mente, a qual está sendo persuadida a conversão. As sessões que muitas pessoas enfrentam nos divãs dos psicanalistas, à s vezes durante anos, também aumentam o grau de sugestionabilidade. Aqui temos, não podemos negar, efeitos psicológicos, mas fundidos aos fisiológicos. Um exemplo disso são pessoas que têm um ótimo relacionamento com os pais e são persuadidas a pensarem que têm fortes desejos sexuais com os mesmos. Os psicanalistas “encontram” vários “sÃmbolos fálicos” nos sonhos de tais pessoas, por exemplo. Um bom exemplo de que esses métodos fisiológicos são bastante eficazes está na Igreja Universal do Reino de Deus. Mesmo com imagens provando que o dirigente maior e idealizador, Edir Macedo, é um filho da **** safado, ainda assim, temos essa igreja em ascensão. Essa consegue arrecadar dos fieis uma enorme e absurda quantia em dinheiro e bens materiais (Muitas dessas não têm o suficiente nem para se manter, mas com o pouco que tem contribuem…). John Wesley(Epworth, Inglaterra, 17 de junho de 1703 — Londres, 2 de março de 1791) é outro bom exemplo. Converteu milhares de pessoas na Inglaterra usando desses métodos. Nas duas situações temos vários métodos fisiológicos combinados aos psicológicos resultando num ótimo método de conversão em massa. O centro principal da universal, além de enorme, é revertido à luzes. Tem um grande impacto visual. Em quase todas as “reuniões” o cansaço fÃsico é sucedido de uma pressão psicológica, ou seja, aumento do grau de sugestionabilidade – Nada de novo aqui. Cansaço fÃsico sucedido de pressão psicológica é a morada das melhores conversões e confissões. Os policias utilizam isso para confissões (“à proibido” esse método, mas vamos ser realistas, por favor… Isso é bastante utilizado sim…). Uma pessoa, submetida a pressões psicológicas precedidas de cansaço fÃsico ou depois de um grande impacto psicológico (Por exemplo, a morte trágica de um ente querido), pode sim, mesmo sendo inocente de algo, assumir posição contrária. Ou seja, um inocente pode se dizer culpado, assim como pode haver uma extrema inversão de suas antigas opiniões formadas. Já o processo de conversão religiosa utilizando exclusivamente meios psicológicos, pessoalmente, acho ridÃculo e sem muito o que comentar… Acho que todos os casos desse tipo acontecem por falta de informação, o chamado popularmente de “mente fraca” .