Após tantas discussões sobre o que vem a ser a proposta do construtivismo no contexto do processo de ensino-aprendizagem, resta-nos, ainda nos dias atuais, muitas controvérsias no que se refere a acepção particular do construtivismo assumida tanto por profissionais da Educação, como pelas direções de ensino, quando desejam passar uma impressão de compromisso pedagógico inovador e atrelado às exigências sociais contemporâneas.
Ocorre que nessa corrida, rumo a implementação da proposta construtivista de ensino, essas acepções particulares têm extrapolado de diversas formas o que de fato pode-se inferir da idéia “genuína” do construtivismo, especialmente, das contribuições salutares dos autores Jean Piaget e Lev Vygotsky1.
Uma das confusões mais freqüentes é a relação que se estabelece entre o construtivismo e algumas práticas político-pedagógico assumidas nas escolas. Diz-se ser construtivista, por exemplo, as acepções de que: “agora não é mais preciso fazer avaliação da aprendizagem”;...que é preciso exigir pouquíssimo compromisso dos alunos, pois o que esta em voga é deixá-los super a vontade para aprenderem no momento que lhes aprouver;...que as metodologias devem pautar-se no improviso, pois devem ser escolhidas em tempo real à sua aplicação;...que não é preciso elencar conteúdos como parte do currículo escolar (previamente ao ato de sua execução), pois os temas devem surgir a partir do momento em que se entra em contato direto com o alunado, sobretudo, em conformidade com os fatos circunstanciais que os alunos externarem no cotidiano da sala de aula.
Essas são algumas das colocações que estão sob os holofotes do cenário que retrata as acepções do construtivismo no dia-a-dia da escola, como também, em alguns dos eventos que tratam de questões relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem. Não há aqui uma tentativa de crítica radical, nem, muito menos desmerecimento dos propósitos sobre os quais estão assentadas muitas dessas concepções sobre a aplicação da proposta construtivista na escola. É perceptível na evocação dessas concepções uma tentativa de contrapartida com vista na superação dos princípios da Educação Tradicional e sua tão rejeitada proposta conteudista e disciplinadora.
É imperativo que reconheçamos a tentativa de superação do modelo tradicional atrelada a um ideal de construtivismo pautado numa nova relação aluno/professor; aluno/aluno durante o processo de ensino-aprendizagem, no entanto, é preciso chamar a atenção sobre algumas confusões que são geradas ao longo desse processo de redirecionamento político-pedagógico. É nosso interesse, portanto, evidenciarmos o fato que muitas das concepções sobre o construtivismo cumprem muito mais uma exigência do modismo que se formou no entorno da proposta do construtivo, do que realmente provém do pensamento genuíno de vários autores precursores dessa proposta, como também, “trazer à luz” alguns dos elementos centrais das obras de Piaget e Vyvotsky.
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Após tantas discussões sobre o que vem a ser a proposta do construtivismo no contexto do processo de ensino-aprendizagem, resta-nos, ainda nos dias atuais, muitas controvérsias no que se refere a acepção particular do construtivismo assumida tanto por profissionais da Educação, como pelas direções de ensino, quando desejam passar uma impressão de compromisso pedagógico inovador e atrelado às exigências sociais contemporâneas.
Ocorre que nessa corrida, rumo a implementação da proposta construtivista de ensino, essas acepções particulares têm extrapolado de diversas formas o que de fato pode-se inferir da idéia “genuína” do construtivismo, especialmente, das contribuições salutares dos autores Jean Piaget e Lev Vygotsky1.
Uma das confusões mais freqüentes é a relação que se estabelece entre o construtivismo e algumas práticas político-pedagógico assumidas nas escolas. Diz-se ser construtivista, por exemplo, as acepções de que: “agora não é mais preciso fazer avaliação da aprendizagem”;...que é preciso exigir pouquíssimo compromisso dos alunos, pois o que esta em voga é deixá-los super a vontade para aprenderem no momento que lhes aprouver;...que as metodologias devem pautar-se no improviso, pois devem ser escolhidas em tempo real à sua aplicação;...que não é preciso elencar conteúdos como parte do currículo escolar (previamente ao ato de sua execução), pois os temas devem surgir a partir do momento em que se entra em contato direto com o alunado, sobretudo, em conformidade com os fatos circunstanciais que os alunos externarem no cotidiano da sala de aula.
Essas são algumas das colocações que estão sob os holofotes do cenário que retrata as acepções do construtivismo no dia-a-dia da escola, como também, em alguns dos eventos que tratam de questões relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem. Não há aqui uma tentativa de crítica radical, nem, muito menos desmerecimento dos propósitos sobre os quais estão assentadas muitas dessas concepções sobre a aplicação da proposta construtivista na escola. É perceptível na evocação dessas concepções uma tentativa de contrapartida com vista na superação dos princípios da Educação Tradicional e sua tão rejeitada proposta conteudista e disciplinadora.
É imperativo que reconheçamos a tentativa de superação do modelo tradicional atrelada a um ideal de construtivismo pautado numa nova relação aluno/professor; aluno/aluno durante o processo de ensino-aprendizagem, no entanto, é preciso chamar a atenção sobre algumas confusões que são geradas ao longo desse processo de redirecionamento político-pedagógico. É nosso interesse, portanto, evidenciarmos o fato que muitas das concepções sobre o construtivismo cumprem muito mais uma exigência do modismo que se formou no entorno da proposta do construtivo, do que realmente provém do pensamento genuíno de vários autores precursores dessa proposta, como também, “trazer à luz” alguns dos elementos centrais das obras de Piaget e Vyvotsky.
Bem , esclarecendo o construtivismo nao é um método e sim uma teoria .
Tudo começou com Jean Piaget, em estudos sobre o desenvolvimento, temos muitas vertentes deles .. EmÃlia Ferrero, VYgostch. .vc encontra muito sobre esse assunto em sites de pesquisas.... mas é muto complexo para ser explicado assim .. vale a pena ler muito sobre o assunto