Mesmo considerando o caráter histórico e social da moral, é preciso reconhecer que ela se reduz à herança dos valores recebidos pela tradição.
A moral, ao mesmo tempo que é o conjunto de regras que determina como deve ser o comportamento dos indivíduos do grupo, é também a livre e consciente aceitação das normas. Isso significa que o ato só é propriamente moral passar pelo crivo da aceitação pessoal da norma.
A vida moral se funda em uma ambigüidade fundamental, justamente a que determina o seu caráter histórico. Toda moral está situada no tempo e reflete o mundo em que nossa liberdade se acha situada. As contradições entre o velho e o novo são vividas quando as relações humanas exigem novo código de conduta.
Por isso que é difícil, para as pessoas que estão “do lado de fora”, avaliarem o que deveria ou não ter sido feito.
Caráter pessoal e social da moral
É preciso considerar os dois pólos contraditórios do pessoal e social como uma relação em que se estabeleça o tempo todo a implicação recíproca entre determinismo e liberdade, entre adaptação e desadaptação à norma, aceitação e recusa das proibições.
Quando criamos valores, não o fazemos para nós mesmos, mas como seres sociais que se relacionam com os outros. Dessa forma, essa flexibilidade não deve ser vista como defesa do relativismo em que todas as formas de conduta são aceitas indistintamente.
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Mesmo considerando o caráter histórico e social da moral, é preciso reconhecer que ela se reduz à herança dos valores recebidos pela tradição.
A moral, ao mesmo tempo que é o conjunto de regras que determina como deve ser o comportamento dos indivíduos do grupo, é também a livre e consciente aceitação das normas. Isso significa que o ato só é propriamente moral passar pelo crivo da aceitação pessoal da norma.
A vida moral se funda em uma ambigüidade fundamental, justamente a que determina o seu caráter histórico. Toda moral está situada no tempo e reflete o mundo em que nossa liberdade se acha situada. As contradições entre o velho e o novo são vividas quando as relações humanas exigem novo código de conduta.
Por isso que é difícil, para as pessoas que estão “do lado de fora”, avaliarem o que deveria ou não ter sido feito.
Caráter pessoal e social da moral
É preciso considerar os dois pólos contraditórios do pessoal e social como uma relação em que se estabeleça o tempo todo a implicação recíproca entre determinismo e liberdade, entre adaptação e desadaptação à norma, aceitação e recusa das proibições.
Quando criamos valores, não o fazemos para nós mesmos, mas como seres sociais que se relacionam com os outros. Dessa forma, essa flexibilidade não deve ser vista como defesa do relativismo em que todas as formas de conduta são aceitas indistintamente.
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