Muitas pessoas talvez nunca tenham se deparado com uma situação de extrema urgência em sua vida, porém a chance de você presenciar um afogamento, um desmaio, uma crise convulsiva, ou até mesmo uma parada cárdio-respiratória não é pequena. Existem pequenas atitudes, cabíveis a qualquer pessoa, que apesar de simples, "realmente" podem salvar uma vida. São procedimentos que são feitos por pessoas comuns até a chegada do atendimento médico.
Talvez o mais importante seja o rápido reconhecimento do quadro. Será que você sabe identificar uma PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA? Caso você encontre uma pessoa “desacordada”, a primeira atitude a ser tomada é a verificação do nível de consciência. A pessoa deve ser chamada pelo nome (se conhecido) ou simplesmente por "Senhor", "Senhora", etc. Apenas com estímulos no corpo que não machuquem a possível vítima. Nada de bater na vítima, pois poderá agravar o quadro.
Se não houver resposta, deve ser chamado o atendimento médico de urgência (de preferência peça a alguém que ligue 192). Se for vítima de traumatismo ou morte violenta, deve-se aguardar pelo serviço de atendimento móvel de urgência antes de movimentar a vítima, pelo risco de trauma medular.
Caso não exista história de trauma, a pessoa deve ser deitada numa superfície rígida (asfalto) com a barriga para cima e feita uma manobra de inclinação da cabeça para trás, elevando o queixo. Isso vai favorecer a abertura das vias aéreas e diminuir a obstrução causada pela queda da língua, que geralmente obstrui as vias respiratórias numa situação como essa.
Observe se a pessoa está respirando. Veja se o tórax se expande, se há saída de ar pelas narinas, ouvindo ou sentindo em sua pele. Não havendo sinais de respiração, deverá ser realizada respiração boca a boca, tapando o nariz da vítima, abrindo a boca da pessoa e assoprando, sempre verificando se há expansão do tórax da vítima. Ofereça duas ventilações boca a boca a cada 5 a 6 segundos.
Se a vítima não apresentar sinais de vida, inicie massagem cardíaca. Você deve posicionar-se ao lado do tórax da vítima, colocando as palmas das mãos para baixo, intercalando os dedos. Deve-se manter os braços esticados e firmes, sem flexionar os cotovelos, apoiando sobre o peito, entre os mamilos, comprimindo o tórax quinze vezes, com a força fornecida pelo peso do seu corpo.
Repita essa seqüência 05 vezes, ou seja, duas ventilações seguidas de trinta compressões torácicas. Cheque novamente os sinais de vida, como respiração e pulsos, não demorando mais que 15 segundos.
Realize esses cuidados até a chegada de socorro médico. Só interrompa para transportar a vítima se existir um hospital muito próximo. Senão, é preferível que continue a realizar ventilações e compressões torácicas, pois aumentam a chance de sobrevivência da vítima.
A principal dica é tentar por mais difícil que pareça, manter-se calmo para poder realizar esses cuidados até a chegada do socorro. Peça ajuda, mas se você conhece esses passos, coordene a reanimaçao e evite que aglomerações atrapalhem o auxílio à vítima.
No meio médico, engasgo ou obstrução de vias áereas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio da traquéia de uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é considerado uma emergência médica. Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la semi-consciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se agir rápida e precisamente para evitar complicações. Em casos mais graves, deve-se chamar uma ambulância rapidamente, para uma intervenção médica de emergência. Na maioria dos casos, no entanto, aconselha-se proceder conforme abaixo.
Como proceder
O procedimento de primeiros socorros para engasgo é usar o número telefônico de emergência. As principais diferenças de abordagem se dão de acordo com:
a faixa etária do paciente (adulto, crianças e neonatos)
se gravidez ou obesidade mórbida
se a vítima está consciente ou inconsciente
Caso a vítima esteja acordada, inicialmente pede-se para que ela tussa na tentativa de eliminar ativamente o corpo estranho.
Segue-se a realização da manobra de Heimlich em pé como forma de auxiliar a vítima à expulsar o que estiver obstruindo sua via aérea.
Caso a vítima perca a consciência, realiza-se manobra específica com o paciente deitado.
A chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência dá início ao manejo avançado de via aérea (ex: Intubação endotraqueal).
2- Procedimentos durante uma crise convulsiva
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que cinco minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa ajudar a pessoa.
Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:
Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
Afrouxar roupas apertadas;
Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
Procurar assistência médica.
Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise. Deve-se registrar:
Início da crise;
Duração da crise;
Eventos significativos anteriores à crise;
Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
Como são as contrações musculares;
Forma de término da crise;
Nível de consciência após a crise.
3 - Reanimação cardiorrespiratória
A ressuscitação cardiopulmonar, reanimação cardiopulmonar (RCP) ou ainda reanimação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória). Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da pessoa.
Os procedimentos básicos da respiração são:
desobistrua as vias áerias (com cautela pois pode haver danos na cervical)
afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura;
verifique se há qualquer coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima;
inicie a respiração de socorro tão logo tenha a vítima sido colocada na posição correta. Cada segundo é precioso.
Os procedimentos básicos da massagem cardíaca são:
coloque a vítima deitada de costas sobre superfície dura em decúbito dorsal;
coloque suas mãos sobrepostas na metade inferior do esterno com os braços estendidos;
os dedos devem ficar abertos e não tocam a parede do tórax;
faça a seguir uma pressão, com bastante vigor, para que se abaixe o esterno cerca de 4 cm, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral;
descomprima em seguida.
Inicie a manobra com duas respirações, depois faça 30 compressões cardíacas e repita as duas respirações, continuando até que o ritmo cardíaco/respiratório se restabeleça ou até o socorro chegar.
De 4 a 6 minutos já pode ocorrer dano cerebral na vitima.. Após 6 minutos o dano cerebral é praticamente certo.
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O que fazer numa parada cárdio-respiratória?
Muitas pessoas talvez nunca tenham se deparado com uma situação de extrema urgência em sua vida, porém a chance de você presenciar um afogamento, um desmaio, uma crise convulsiva, ou até mesmo uma parada cárdio-respiratória não é pequena. Existem pequenas atitudes, cabíveis a qualquer pessoa, que apesar de simples, "realmente" podem salvar uma vida. São procedimentos que são feitos por pessoas comuns até a chegada do atendimento médico.
Talvez o mais importante seja o rápido reconhecimento do quadro. Será que você sabe identificar uma PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA? Caso você encontre uma pessoa “desacordada”, a primeira atitude a ser tomada é a verificação do nível de consciência. A pessoa deve ser chamada pelo nome (se conhecido) ou simplesmente por "Senhor", "Senhora", etc. Apenas com estímulos no corpo que não machuquem a possível vítima. Nada de bater na vítima, pois poderá agravar o quadro.
Se não houver resposta, deve ser chamado o atendimento médico de urgência (de preferência peça a alguém que ligue 192). Se for vítima de traumatismo ou morte violenta, deve-se aguardar pelo serviço de atendimento móvel de urgência antes de movimentar a vítima, pelo risco de trauma medular.
Caso não exista história de trauma, a pessoa deve ser deitada numa superfície rígida (asfalto) com a barriga para cima e feita uma manobra de inclinação da cabeça para trás, elevando o queixo. Isso vai favorecer a abertura das vias aéreas e diminuir a obstrução causada pela queda da língua, que geralmente obstrui as vias respiratórias numa situação como essa.
Observe se a pessoa está respirando. Veja se o tórax se expande, se há saída de ar pelas narinas, ouvindo ou sentindo em sua pele. Não havendo sinais de respiração, deverá ser realizada respiração boca a boca, tapando o nariz da vítima, abrindo a boca da pessoa e assoprando, sempre verificando se há expansão do tórax da vítima. Ofereça duas ventilações boca a boca a cada 5 a 6 segundos.
Se a vítima não apresentar sinais de vida, inicie massagem cardíaca. Você deve posicionar-se ao lado do tórax da vítima, colocando as palmas das mãos para baixo, intercalando os dedos. Deve-se manter os braços esticados e firmes, sem flexionar os cotovelos, apoiando sobre o peito, entre os mamilos, comprimindo o tórax quinze vezes, com a força fornecida pelo peso do seu corpo.
Repita essa seqüência 05 vezes, ou seja, duas ventilações seguidas de trinta compressões torácicas. Cheque novamente os sinais de vida, como respiração e pulsos, não demorando mais que 15 segundos.
Realize esses cuidados até a chegada de socorro médico. Só interrompa para transportar a vítima se existir um hospital muito próximo. Senão, é preferível que continue a realizar ventilações e compressões torácicas, pois aumentam a chance de sobrevivência da vítima.
A principal dica é tentar por mais difícil que pareça, manter-se calmo para poder realizar esses cuidados até a chegada do socorro. Peça ajuda, mas se você conhece esses passos, coordene a reanimaçao e evite que aglomerações atrapalhem o auxílio à vítima.
Fique com Deus!
1- Engasgo
No meio médico, engasgo ou obstrução de vias áereas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio da traquéia de uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é considerado uma emergência médica. Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la semi-consciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se agir rápida e precisamente para evitar complicações. Em casos mais graves, deve-se chamar uma ambulância rapidamente, para uma intervenção médica de emergência. Na maioria dos casos, no entanto, aconselha-se proceder conforme abaixo.
Como proceder
O procedimento de primeiros socorros para engasgo é usar o número telefônico de emergência. As principais diferenças de abordagem se dão de acordo com:
a faixa etária do paciente (adulto, crianças e neonatos)
se gravidez ou obesidade mórbida
se a vítima está consciente ou inconsciente
Caso a vítima esteja acordada, inicialmente pede-se para que ela tussa na tentativa de eliminar ativamente o corpo estranho.
Segue-se a realização da manobra de Heimlich em pé como forma de auxiliar a vítima à expulsar o que estiver obstruindo sua via aérea.
Caso a vítima perca a consciência, realiza-se manobra específica com o paciente deitado.
A chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência dá início ao manejo avançado de via aérea (ex: Intubação endotraqueal).
2- Procedimentos durante uma crise convulsiva
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que cinco minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa ajudar a pessoa.
Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:
Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
Afrouxar roupas apertadas;
Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
Observar se a pessoa consegue respirar;
Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
Procurar assistência médica.
Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise. Deve-se registrar:
Início da crise;
Duração da crise;
Eventos significativos anteriores à crise;
Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
Como são as contrações musculares;
Forma de término da crise;
Nível de consciência após a crise.
3 - Reanimação cardiorrespiratória
A ressuscitação cardiopulmonar, reanimação cardiopulmonar (RCP) ou ainda reanimação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória). Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da pessoa.
Os procedimentos básicos da respiração são:
desobistrua as vias áerias (com cautela pois pode haver danos na cervical)
afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura;
verifique se há qualquer coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima;
inicie a respiração de socorro tão logo tenha a vítima sido colocada na posição correta. Cada segundo é precioso.
Os procedimentos básicos da massagem cardíaca são:
coloque a vítima deitada de costas sobre superfície dura em decúbito dorsal;
coloque suas mãos sobrepostas na metade inferior do esterno com os braços estendidos;
os dedos devem ficar abertos e não tocam a parede do tórax;
faça a seguir uma pressão, com bastante vigor, para que se abaixe o esterno cerca de 4 cm, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral;
descomprima em seguida.
Inicie a manobra com duas respirações, depois faça 30 compressões cardíacas e repita as duas respirações, continuando até que o ritmo cardíaco/respiratório se restabeleça ou até o socorro chegar.
De 4 a 6 minutos já pode ocorrer dano cerebral na vitima.. Após 6 minutos o dano cerebral é praticamente certo.
um vou ter aula pratica disso amanha na facul =] primeiros socorros pelo samu
procura no google . ¬¬