A principal força motivadora de todo o ser humano é a busca do significado de sua vida. O homem sempre procurou dar um sentido à sua existência. A frustração dessa necessidade gera o vazio existencial e a crise de identidade.
Em minha própria experiência de vida, ocupei-me apaixonadamente com esta questão nos idos de 1983, quando vivenciei um vazio existencial e a concomitante crise de identidade. Na época, para compreender o que se passava comigo, e encontrar uma solução para as inusitadas sensações de vazio e perplexidade, fui à procura de valiosos livros.:
“Qual minha verdadeira missão, aqui e agora, neste mundo e nesta vida?” “Será que viver se resume em nascer, crescer, estudar, trabalhar, amar, divertir-se, amadurecer, envelhecer, e por fim, morrer?” “Afinal, qual é o sentido da vida?” E adiante afirmo que “uma im-portante missão está reservada a cada um de nós, no concerto geral do progresso da humanidade. Devemos descobri-la.”
Em 1984, conheci, numa conferência o médico psiquiatra e neurologista austríaco, Viktor Emil Frankl, nasceu a 26 de março de 1905 e faleceu, aos 92 anos. Ele, como outros milhões de judeus, foi encarcerado em vários campos de concentração, no período de 1942 a 1945, entre eles o famigerado Auschwitzs. Sofreu os horrores que todos sofreram nos campos de concentração, porém, com uma enorme diferença: ele ingressou nestas prisões firmemente determinado a conservar a integridade de sua alma, a não permitir que seu espírito fosse abalado pelos carrascos de seu corpo. Com isto, pode preservar sua vida, apesar de sempre “andar por um fio”. Esta terrível experiência ele relata em seu livro “Em Busca de Sentido – Um Psicólogo no Campo de Con-centração”. Segundo Frankl, o sentido da vida era o segredo da força de alguns prisioneiros, enquanto outros, privados de uma razão maior para suportar o sofrimento exterior, experimentavam o sentimento de uma vida fútil, sem propósito, sem esperança.
Este eminente escritor e psiquiatra humanista revela que existem dois tipos de pessoas: as que dizem "sim" à vida, a despeito de suas vicissitudes, e as que dizem "não" à vida, apesar das coisas boas que lhe sucedem. Como é fácil constatar, as que dizem "sim" geralmente se sentem felizes e satisfeitas; por sua vez, as que dizem "não", quase sempre se sentem alienadas, vazias e frustradas. No entanto, estas pessoas negativas podem mudar sua atitude e tomar consciência de que a vida tem sentido em quaisquer circunstâncias, e que todos são dotados de capacidade de encontrar esse sentido em suas vidas.
Frankl elaborou uma nova "terapia" chamada logoterapia que proporciona o reerguimento das dificuldades, das enfermidades, dos vícios, da tristeza, do vazio e dos golpes do destino, desde que as pessoas possam ver sentido em suas existências. Este método de psicoterapia afirma que somos todos indivíduos únicos que atravessam a vida numa série de situações únicas e que cada momento oferece um sentido para ser descoberto e preenchido, ou seja, uma oportunidade para agir de forma significativa.
Frankl afirma que o sentido da vida consiste em realizar valores. Para tanto, é necessário conhecê-los. Cada indivíduo possui sua própria escala de valores. Para uns, o que mais importa é possuir poder, “status”, bens materiais, pessoas... Para outros, o que mais importa é ser e não ter. Para eles, a realização pessoal consiste em descobrir o verdadeiro sentido em suas vidas, em adotar uma série de valores coerentes com sua realidade pessoal e com a realidade do mundo em que vivem. Na verdade, somente estes últimos é que têm possibilidade de serem felizes.
O sentido da vida pode ser encontrado naquilo que fazemos (as atividades profissionais), naquilo que vivemos (experiências de vida de toda ordem), e nas atitudes que tomamos perante as circunstâncias da vida, mormente as mais dolorosas, pois, na verdade, o problema não é o que acontece, mas como respondemos ao que acontece.
Cada ser humano não apenas existe mas pode exercer poderosa influência sobre sua existência. Todos podem decidir, com liberdade e responsabilidade, não apenas que espécie de indivíduos são, mas o que podem vir a ser. Enfim, não devemos indagar: “O que pode a vida fazer por mim?” Mas sim: “O que posso eu realizar para ser plenamente útil à humanidade?” Descobrindo o verdadeiro propósito da vida, podemos ser felizes, hoje e sempre.
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O significado da vida
A principal força motivadora de todo o ser humano é a busca do significado de sua vida. O homem sempre procurou dar um sentido à sua existência. A frustração dessa necessidade gera o vazio existencial e a crise de identidade.
Em minha própria experiência de vida, ocupei-me apaixonadamente com esta questão nos idos de 1983, quando vivenciei um vazio existencial e a concomitante crise de identidade. Na época, para compreender o que se passava comigo, e encontrar uma solução para as inusitadas sensações de vazio e perplexidade, fui à procura de valiosos livros.:
“Qual minha verdadeira missão, aqui e agora, neste mundo e nesta vida?” “Será que viver se resume em nascer, crescer, estudar, trabalhar, amar, divertir-se, amadurecer, envelhecer, e por fim, morrer?” “Afinal, qual é o sentido da vida?” E adiante afirmo que “uma im-portante missão está reservada a cada um de nós, no concerto geral do progresso da humanidade. Devemos descobri-la.”
Em 1984, conheci, numa conferência o médico psiquiatra e neurologista austríaco, Viktor Emil Frankl, nasceu a 26 de março de 1905 e faleceu, aos 92 anos. Ele, como outros milhões de judeus, foi encarcerado em vários campos de concentração, no período de 1942 a 1945, entre eles o famigerado Auschwitzs. Sofreu os horrores que todos sofreram nos campos de concentração, porém, com uma enorme diferença: ele ingressou nestas prisões firmemente determinado a conservar a integridade de sua alma, a não permitir que seu espírito fosse abalado pelos carrascos de seu corpo. Com isto, pode preservar sua vida, apesar de sempre “andar por um fio”. Esta terrível experiência ele relata em seu livro “Em Busca de Sentido – Um Psicólogo no Campo de Con-centração”. Segundo Frankl, o sentido da vida era o segredo da força de alguns prisioneiros, enquanto outros, privados de uma razão maior para suportar o sofrimento exterior, experimentavam o sentimento de uma vida fútil, sem propósito, sem esperança.
Este eminente escritor e psiquiatra humanista revela que existem dois tipos de pessoas: as que dizem "sim" à vida, a despeito de suas vicissitudes, e as que dizem "não" à vida, apesar das coisas boas que lhe sucedem. Como é fácil constatar, as que dizem "sim" geralmente se sentem felizes e satisfeitas; por sua vez, as que dizem "não", quase sempre se sentem alienadas, vazias e frustradas. No entanto, estas pessoas negativas podem mudar sua atitude e tomar consciência de que a vida tem sentido em quaisquer circunstâncias, e que todos são dotados de capacidade de encontrar esse sentido em suas vidas.
Frankl elaborou uma nova "terapia" chamada logoterapia que proporciona o reerguimento das dificuldades, das enfermidades, dos vícios, da tristeza, do vazio e dos golpes do destino, desde que as pessoas possam ver sentido em suas existências. Este método de psicoterapia afirma que somos todos indivíduos únicos que atravessam a vida numa série de situações únicas e que cada momento oferece um sentido para ser descoberto e preenchido, ou seja, uma oportunidade para agir de forma significativa.
Frankl afirma que o sentido da vida consiste em realizar valores. Para tanto, é necessário conhecê-los. Cada indivíduo possui sua própria escala de valores. Para uns, o que mais importa é possuir poder, “status”, bens materiais, pessoas... Para outros, o que mais importa é ser e não ter. Para eles, a realização pessoal consiste em descobrir o verdadeiro sentido em suas vidas, em adotar uma série de valores coerentes com sua realidade pessoal e com a realidade do mundo em que vivem. Na verdade, somente estes últimos é que têm possibilidade de serem felizes.
O sentido da vida pode ser encontrado naquilo que fazemos (as atividades profissionais), naquilo que vivemos (experiências de vida de toda ordem), e nas atitudes que tomamos perante as circunstâncias da vida, mormente as mais dolorosas, pois, na verdade, o problema não é o que acontece, mas como respondemos ao que acontece.
Cada ser humano não apenas existe mas pode exercer poderosa influência sobre sua existência. Todos podem decidir, com liberdade e responsabilidade, não apenas que espécie de indivíduos são, mas o que podem vir a ser. Enfim, não devemos indagar: “O que pode a vida fazer por mim?” Mas sim: “O que posso eu realizar para ser plenamente útil à humanidade?” Descobrindo o verdadeiro propósito da vida, podemos ser felizes, hoje e sempre.
Do livro: "A Arte de Viver"
Êste texto pode ser a definição do que é a Vida!
" A vida é uma dádiva de Deus que poucos sabem aproveitar com consciência e algumas pessoas apenas sabem reclamar de seus "problemas", sem pensar no próximo, sabem olhar apenas para si mesmo. A vida é uma longa jornada que aprendemos algo novo a cada dia, a cada minuto, a cada momento, seja bom ou ruim, também devemos ter consciência de que todo ato tem uma conseqüência.
E para termos sucesso na vida não devemos olhar apenas para os problemas, e sim, acharmos soluções para esses problemas, devemos ter atitudes de procurar evoluir, para termos sucesso tem uma formula que é: Dê o melhor de vc para vc merecer o melhor, dê o melhor de vc para si mesmo, e acima de tudo coloque Deus em primeiro lugar, deixe que Ele guie sua vida, e assim saberás o verdadeiro sentido do que é viver. "