BIOGRAFIA DO ESCRITOR CARLOS ALBERTO CASTELO BRANCO?

TENHO UMA APRESENTAÇAO AMANHA CEDO SOBRE ESSE ESCRITOR E NAO CONSIGO ACHAR NADA ONDE NASCEU O QUE ESTUDOU SUA VIDA SE ERA CASADO DO QUE MORREU ETC,POR FAVOR AJUDEM OBRIGADO

Update:

GENTE É CARLOS ALBERTO CASTELO BRANCO HEHE

E NAO CARLOS CASTELLO BRANCO

ABRAÇOS

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  • Julho/agosto, 2006

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    Saudoso Castelo

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    Tanto tem como objetivo maior promover o encontro entre escritor e leitor, divulgando boa literatura, sendo "morada" permanente de artigos, crítica, poesia e prosa.

    São vários anos, uns cinco mil leitores habituais e outros tantos novos, muitos se tornarão habituais. "Velhos" escritores também.

    Tanto é uma Nau, caracterizada pela diversidade e qualidade. Como toda Nau, tem seus nautas, aqui denomidados Tantonautas: aquele que está em Tanto, ficar/estar no site Tanto (www.tanto.com.br), multiplicar-se tanto para os olhos de outrem .

    Um importante tantonauta foi o escritor Carlos Alberto Castelo Branco, o Castelo, falecido em 2004. Radicado no Rio, nascido em Parnaíba, Piauí (1942), publicou os livros "A máquina de pensar bonito contra o medo que o medo faz" . Editora Salamandra, Rio, 1986

    ( Prêmio Instituto Nacional do Livro, Ministério da Educação) ;

    "O pai que virava bicho". Editora Lê, BH, 1986

    (Prêmio Monteiro Lobato, da Academia Brasileira de Letras); "Essas abomináveis criaturas de Deus" Editora José Olympio, Rio, 1989 ( duas vezes finalista da Bienal Nestlé de Literatura). Tem contos publicados no Suplemento Literário Minas Gerais, no Jornal do Escritor e no Jornal de Letras. Em 2001 lançou Conexão Sardinha, Editora Nova Fonteira, dentro da coleção Primeira Página, que reúne obras inéditas escritas na melhor tradição literária da novela policial.Castelo construiu importante obra e adquiriu respeito entre escritores. Tinha imbatível senso de humor. Divulgava Tanto entre amigos e mandava e-mais com críticas e sugestões. Uma noite, já bem tarde, recebi um telefonema dele:

    - Quem tá falando?

    - Você quer falar com quem? respondi com voz impaciente.

    - Pooora! tu já tava dormindo, desculpa aí... Luiz Edmundo...

    é da casa dele.

    - É da casa dele, é ele sim, quer dizer sou eu...

    Ouvi uma risada do outro lado.

    - Aqui é o Castelo...

    - Castelo...

    - É. Carlos Alberto Castelo Branco. Enviei um conto pra tu ler, leu?

    Aí acordei.

    - Carlos! ... Castelo, que prazer, li seu conto. é muito bom, já até editei e será publicado mês que vem, ia mesmo lhe avisar...

    - Que bom. E vc o que faz cara? nossa mas teu site é muito bom, você tem que continuar fazendo aquilo, do *******, e merece todo meu apoio. Tô aqui bebendo um chope, este um agora que já é o quarto, ou será o quinto? não sei ao certo...

    E continuamos a conversar por um bom tempo, descobrimos amigos comuns, trocamos endereços e nasceu ali uma web-amizade, falamo-nos muitos vezes ao telefone, trocamos livros e dezenas de e-mais. Mas nunca nos encontramos pessoalmente, embora eu prometesse que um dia nos encontraríamos em Cabo Frio, onde ele ia sempre.

    Este mês Tanto homenageia um dos mais ilustres tantanoutas, colocando seus textos em destaque.

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    A cada meia hora eu me pergunto por onde andam meus 10% de inspiração. A cada meia hora eu me pergunto porque preciso de 90% de transpiração pra escrever um poema, que seria bem melhor se eu usasse 90% de de inspiração, e só 10% de transpiração, ou nem isso. Mas um poema bom mesmo nasce sob 100% de inspiração. Transpiração não tem nada a ver com isso.

    quem quer jujuba verde e amarela?

    quem quer um poema de leminski?

    "esse súbito não ter

    esse estúpido querer

    que me leva a duvidar

    quando eu devia crer

    esse deixar-se cair

    quando não existe lugar

    aonde se possa ir

    esse pegar ou largar

    essa poesia vulgar que

    não me deixa mentir." in La vie en close

    É este saudoso!!!!!!

    http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_...

    ¥

  • Procure no google que você conseguirá um bom material para seu trabalho.

  • Castelinho, como era chamado, formou-se em Direito em Minas Gerais (1943), mas toda sua vida foi dedicada ao jornalismo. Começou nos Diários Associados em 1939 e, depois de exercer cargos de chefia, resolveu dedicar-se à reportagem política, inicialmente no O Jornal (1949), depois no Diário Carioca e, a seguir, na revista O Cruzeiro. Iniciou-se na literatura com Continhos Brasileiros (1952).

    Foi secretário de Imprensa no curto governo de Jânio Quadros (1961). Com a renúncia de Jânio, assumiu a chefia da sucursal do Jornal do Brasil', em Brasília (1962 a 1972). Ali nascia a Coluna do Castello, lida, apreciada e temida pelos políticos, pois escrita por um profundo conhecedor dos bastidores do poder e um intérprete arguto da realidade política. Manteve esta coluna até o fim de sua vida.

    Convidado pelos jornalistas Armando Rollemberg, Hélio Doyle e Carlos Marchi, aceita ser candidato a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, então dominado por um grupo simpático ao regime militar. Sua chapa derrotou a encabeçada por Arnaldo Ramos, que concorria à reeleição (1976)

    Na direção do sindicato, Castelo enfrentava constantemente os militares, mas o fez com diplomacia, procurando não criar atritos. Dessa forma, conseguiu contornar até uma ameaça de intervenção, que ocorreria caso realizasse uma reunião da Intersindical (precursora das centrais sindicais) na sede do sindicato. Castelo despistou a polícia ao transferir a reunião para um clube.

    Após o Ato Institucional Número Cinco, não escapou da prisão e de prestar depoimentos no DOPS. Mas, mesmo com todos esses percalços, cumpriu seu mandato até o fim, em 1981. Em sua homenagem, o auditório do sindicato leva seu nome.

    Por sua luta pela liberdade de imprensa, ganhou vários prêmios internacionais, como o Maria Moors Cabot, da Universidade americana de Columbia e o Prêmio Mergenthaler, bem como o Premio Nereu Ramos da Universidade de Santa Catarina.

    Membro da Academia Piauiense de Letras, do Pen Clube do Brasil e da Associação Nacional de Escritores.

    Foi casado durante 44 anos com Élvia Lordello Castrelo Branco, ministra do Tribunal de Contas da União, teve três filhos, Rodrigo, Luciana e Pedro. Rodrigo morreu prematuramente aos 25 anos de idade e Pedro também já faleceu.

    Com problemas de saúde, que começaram a se agravar a partir de 1986, Castelo faleceu em 1993

    Um abraço!!!

  • Carlos Castello Branco (Teresina, 25 de junho de 1920 — Rio de Janeiro, 1 de junho de 1993) foi um jornalista e escritor brasileiro, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A coluna que manteve por décadas no Jornal do Brasil é um marco do jornalismo político.

    Castelinho, como era chamado, formou-se em Direito em Minas Gerais (1943), mas toda sua vida foi dedicada ao jornalismo. Começou nos Diários Associados em 1939 e, depois de exercer cargos de chefia, resolveu dedicar-se à reportagem política, inicialmente no O Jornal (1949), depois no Diário Carioca e, a seguir, na revista O Cruzeiro. Iniciou-se na literatura com Continhos Brasileiros (1952).

    Foi secretário de Imprensa no curto governo de Jânio Quadros (1961). Com a renúncia de Jânio, assumiu a chefia da sucursal do Jornal do Brasil', em Brasília (1962 a 1972). Ali nascia a Coluna do Castello, lida, apreciada e temida pelos políticos, pois escrita por um profundo conhecedor dos bastidores do poder e um intérprete arguto da realidade política. Manteve esta coluna até o fim de sua vida.

    Convidado pelos jornalistas Armando Rollemberg, Hélio Doyle e Carlos Marchi, aceita ser candidato a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, então dominado por um grupo simpático ao regime militar. Sua chapa derrotou a encabeçada por Arnaldo Ramos, que concorria à reeleição (1976)

    Na direção do sindicato, Castelo enfrentava constantemente os militares, mas o fez com diplomacia, procurando não criar atritos. Dessa forma, conseguiu contornar até uma ameaça de intervenção, que ocorreria caso realizasse uma reunião da Intersindical (precursora das centrais sindicais) na sede do sindicato. Castelo despistou a polícia ao transferir a reunião para um clube.

    Após o Ato Institucional Número Cinco, não escapou da prisão e de prestar depoimentos no DOPS. Mas, mesmo com todos esses percalços, cumpriu seu mandato até o fim, em 1981. Em sua homenagem, o auditório do sindicato leva seu nome.

    Por sua luta pela liberdade de imprensa, ganhou vários prêmios internacionais, como o Maria Moors Cabot, da Universidade americana de Columbia e o Prêmio Mergenthaler, bem como o Premio Nereu Ramos da Universidade de Santa Catarina.

    Membro da Academia Piauiense de Letras, do Pen Clube do Brasil e da Associação Nacional de Escritores.

    Foi casado durante 44 anos com Élvia Lordello Castrelo Branco, ministra do Tribunal de Contas da União, teve três filhos, Rodrigo, Luciana e Pedro. Rodrigo morreu prematuramente aos 25 anos de idade e Pedro também já faleceu.

    Com problemas de saúde, que começaram a se agravar a partir de 1986, Castelo faleceu em 1993.

    Foi eleito para a cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras, em 1982.

    Bibliografia

    Continhos brasileiros (1952)

    Arco de triunfo, romance (1959)

    Introdução à Revolução de 1964, 2 vols. (1975)

    Os militares no poder, 4 vols. (1977, 1978, 1980 e 1981)

    Retratos e fatos da história recente (1994)

    A renúncia de Jânio (1996)

    Retratos e fatos da história recente (1996)

    Espero que tenha TE ajudado.

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