Na minha escola vai ter um júri simulado sobre Hitler e eu vou acusar.. Preciso de uma pergunta com resposta bem inteligente para o debate!! Pode me ajudar??
As suas teses racistas e anti-semitas e os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). No período da sua ditadura os judeus e outros grupos minoritários considerados "indesejados", como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, foram perseguidos e exterminados no que se convencionou chamar de Holocausto. Hitler seria derrotado apenas pela intervenção externa dos países aliados no prosseguimento da Segunda Guerra Mundial, que acarretou a morte de um total estimado em 50 ou 60 milhões de pessoas. Cometeu suicídio no seu Quartel-General (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, com o Exército Soviético a poucos quarteirões de distância. Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de fotofobia, era vegetariano (segundo algumas fontes apenas na fase terminal da vida, por conselho médico), abstémio e falava um alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener Vorstadtdialekt).[2]
Relata Wilhelm Keitel, que Hitler não suportava que fumassem em sua presença, considerava a caça uma matança da fauna inocente. Embora reforce que Hitler era abstêmio, afirma que uma única vez o viu beber um copo de cerveja, no dia em que ele visitou Praga, após sua conquista.
Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato particular, quase paternal, a confiar na narrativa de Traudl Junge, sua secretária. Quando de suas visitas a Munique, Hitler gostava de se reunir com seus camaradas no restaurante Osteria Bavária, na Shellingstrasse, sempre pedindo um ravioli e água mineral Fachinger ou Apollinaris.
Foi em Viena que Hitler se começou a perfilar como um ativo anti-semita, particularidade que governaria a sua vida e que foi a chave das suas ações subsequentes. O anti-semitismo estava profundamente enraizado na cultura católica do sul da Alemanha e na Áustria, onde Hitler cresceu. Viena tinha uma larga comunidade judaica, incluindo muitos Judeus Ortodoxos da Europa de Leste. Hitler tomou aí contato com os judeus ortodoxos, que, ao contrário dos judeus de Linz, distinguiam-se pelas suas vestes. Intrigado, procurou informar-se sobre os judeus através da leitura, tendo comprado em Viena os primeiros panfletos abertamente anti-semitas que leu na vida, como relata em Mein Kampf.
Em Viena, o Anti-semitismo tinha-se desenvolvido das suas origens religiosas numa doutrina política, promovida por pessoas como Jörg Lanz von Liebenfels, cujos panfletos foram lidos por Hitler; políticos como Karl Lueger, o presidente da câmara de Viena, e Georg Ritter von Schönerer, fundador do partido Pan-Germânico. Deles, Hitler adquiriu a crença na superioridade da "Raça Ariana" que formava a base das suas visões políticas e na inimizade natural dos judeus em relação aos "arianos", responsabilizando-os pelos problemas económicos alemães.
Como Hitler relata em Mein Kampf, foi também em Viena que tomou contato com a doutrina Marxista, tendo "aprendido a lidar com a dialética deles", na discussão com marxistas, "incorporando-a para os meus fins".
Munique, a Primeira Guerra Mundial
Em Maio de 1913, recebeu uma pequena herança do seu pai e mudou-se para Munique. Como escreveria mais tarde em "Mein Kampf", sempre desejara viver numa cidade alemã, talvez de acordo com o seu desejo de se afastar do império multiétnico Austro-Húngaro e viver num país "racialmente" mais homogéneo. Em Munique interessou-se especialmente por arquitectura e pelos escritos de Houston Stewart Chamberlain. Ao mudar-se, fugia, também, ao serviço militar no exército Austro-Húngaro, que o capturou pouco depois e o submeteu a um exame físico .
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OI VEJA SE ISSO AJUDA
As suas teses racistas e anti-semitas e os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). No período da sua ditadura os judeus e outros grupos minoritários considerados "indesejados", como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, foram perseguidos e exterminados no que se convencionou chamar de Holocausto. Hitler seria derrotado apenas pela intervenção externa dos países aliados no prosseguimento da Segunda Guerra Mundial, que acarretou a morte de um total estimado em 50 ou 60 milhões de pessoas. Cometeu suicídio no seu Quartel-General (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, com o Exército Soviético a poucos quarteirões de distância. Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de fotofobia, era vegetariano (segundo algumas fontes apenas na fase terminal da vida, por conselho médico), abstémio e falava um alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener Vorstadtdialekt).[2]
Relata Wilhelm Keitel, que Hitler não suportava que fumassem em sua presença, considerava a caça uma matança da fauna inocente. Embora reforce que Hitler era abstêmio, afirma que uma única vez o viu beber um copo de cerveja, no dia em que ele visitou Praga, após sua conquista.
Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato particular, quase paternal, a confiar na narrativa de Traudl Junge, sua secretária. Quando de suas visitas a Munique, Hitler gostava de se reunir com seus camaradas no restaurante Osteria Bavária, na Shellingstrasse, sempre pedindo um ravioli e água mineral Fachinger ou Apollinaris.
Foi em Viena que Hitler se começou a perfilar como um ativo anti-semita, particularidade que governaria a sua vida e que foi a chave das suas ações subsequentes. O anti-semitismo estava profundamente enraizado na cultura católica do sul da Alemanha e na Áustria, onde Hitler cresceu. Viena tinha uma larga comunidade judaica, incluindo muitos Judeus Ortodoxos da Europa de Leste. Hitler tomou aí contato com os judeus ortodoxos, que, ao contrário dos judeus de Linz, distinguiam-se pelas suas vestes. Intrigado, procurou informar-se sobre os judeus através da leitura, tendo comprado em Viena os primeiros panfletos abertamente anti-semitas que leu na vida, como relata em Mein Kampf.
Em Viena, o Anti-semitismo tinha-se desenvolvido das suas origens religiosas numa doutrina política, promovida por pessoas como Jörg Lanz von Liebenfels, cujos panfletos foram lidos por Hitler; políticos como Karl Lueger, o presidente da câmara de Viena, e Georg Ritter von Schönerer, fundador do partido Pan-Germânico. Deles, Hitler adquiriu a crença na superioridade da "Raça Ariana" que formava a base das suas visões políticas e na inimizade natural dos judeus em relação aos "arianos", responsabilizando-os pelos problemas económicos alemães.
Como Hitler relata em Mein Kampf, foi também em Viena que tomou contato com a doutrina Marxista, tendo "aprendido a lidar com a dialética deles", na discussão com marxistas, "incorporando-a para os meus fins".
Munique, a Primeira Guerra Mundial
Em Maio de 1913, recebeu uma pequena herança do seu pai e mudou-se para Munique. Como escreveria mais tarde em "Mein Kampf", sempre desejara viver numa cidade alemã, talvez de acordo com o seu desejo de se afastar do império multiétnico Austro-Húngaro e viver num país "racialmente" mais homogéneo. Em Munique interessou-se especialmente por arquitectura e pelos escritos de Houston Stewart Chamberlain. Ao mudar-se, fugia, também, ao serviço militar no exército Austro-Húngaro, que o capturou pouco depois e o submeteu a um exame físico .