O presente, especificamente para os humanos, é completamente abstrato ?
Qualquer método de captação do presente, no sentido rigoroso do significado da palavra, não é outra coisa senão uma aproximação de tal. Conclui-se então que o presente, nos limites do intelecto humano, não passa de uma abstração ?
Comments
Ué... Posso não ter entendido específicamente, mas o sentidos captam o presente (que só se torna presente a ser captado, caso contrário nada é).
O que entendo como abstrações da mente humana são justamente os dois polos contraditório cujo centro é o justamente o presente: passado e futuro.
O primeiro é memória imprecisa o segundo possibilidades imaginárias, abstrações. Já o presente é: nele sentimos e vivemos de fato.
Fundamenta melhor o pensamento: como assim, incapacidade que captação do presente? O presente é imediatamente anterior ao pensamento, talvez, mas ele é também imediatamente captado pelos sentidos para, de fato, ser sentido. Talves a incapacidade seja justamente oposta ao que você disse, a de se abstrair o presente, já que quando vai se abstrai-lo ele já não é mais... mas capta-lo acho perfeitamente possivel a qualquer observador.
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Agora entendi: você diz sobre a neurose humana de estar sempre projetando futuro baseado nos acontecimentos passados, ignorando, erroneamente, o presente. Nesse sentido sim, o presente inexiste, mas não é um lei e sim uma condição do homem.
Abs.
e mesmo ......nunca vi o pesente quando termino de falar ja e passado!!! e se ia falar sera futuro!!
Não existe passado, presente ou futuro apenas um continuum processo de consumo, onde as coisas estão sempre se repetindo em um ciclo sem fim.
A abstração surge com os pensamentos e conceitos, ideias simples porém complexas, enraizadas na mente.
Você recebe a informação do dia-a-dia , e você tira conclusões dela, baseado no que você acredita e nos seus preconceitos. Como cada pessoa é diferente uma da outra cada uma tem uma visão do presente.
não acho que seja abstrato, mas acho que cada um interpreta o que vê da maneira que quer.