No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.
Situação do Rio de Janeiro no início do século XX
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
Campanha de Vacinação Obrigatória
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular
A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.
As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.
Naquele ano as autoridades tinham instituÃdo a Lei da Vacina Obrigatória. De acordo com esse decreto, brigadas da vigilância sanitária, acompanhadas por autoridades policiais, poderiam obrigar a população dos cortiços a receber a vacina contra varÃola. A população, desinformada e confusa, reagiu contra o caráter impositivo da campanha de vacinação causando diversos levantes na cidade do Rio de Janeiro. As causas desse conflito podem abrir portas para a questão do desmando polÃtico na República Velha.
- Essa revolta não teve um lÃder ou lÃderes especÃficos e relevantes, foi um movimento popular, no qual a população comum se uniu e se revoltou.
4-CaracterÃsticas:
- Foi no governo de Rodrigo Alves (O presidente anterior foi Campos Sales e o governo estava bem, estável);
- Foi a primeira revolta urbana;
- Rodrigo Alves fez como seu principal projeto a reurbanização do Rio de Janeiro, quer fazer do Rio uma cidade moderna, similar a Paris. O Rio era o cartão de visita do Brasil e era a capital;
- O centro do Rio possuÃa vários cortiços, eram casas de pobres. Rodrigo quer acabar com esses cortiços no centro e levar os seus moradores para fora da cidade, para a periferia, para os morros, surgem as favelas;
- Os moradores dos cortiços não queriam sair de suas casas, então, Rodrigo Alves cria o projeto “Bota Abaixo”, que expulsava as pessoas de suas casas e as destruÃa;
- Rodrigo Alves criou dois projetos: “Bota Abaixo” e “Saneamento”;
- O projeto de “Saneamento” era para controlar e erradicar doenças como a peste bubônica, a febre amarela e a varÃola;
- Oswaldo Cruz lançou o projeto para erradicar a peste bubônica e a febre amarela. Criou-se os Soldados da Saúde e lançou-se projetos de saúde, como a destruição de bens, poços, para acabar com a pulga que proliferava a peste bubônica e para acabar ainda com o mosquito transmissor da febre amarela. Foi uma ação violenta;
- A vacinação da varÃola foi o pretexto da revolta, que durou 3 dias.
5-Resultados:
- A revolta da Vacina durou 3 dias;
- A população revoltou-se contra a Reurbanização do Rio de Janeiro e contra a falta de respeito e a violência na aplicação do projeto de “Saneamento”;
- A população revoltou-se contra os projetos de Rodrigo Alves: “Bota Abaixo” e “Saneamento”.
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No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.
Situação do Rio de Janeiro no início do século XX
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
Campanha de Vacinação Obrigatória
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular
A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.
As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.
Naquele ano as autoridades tinham instituÃdo a Lei da Vacina Obrigatória. De acordo com esse decreto, brigadas da vigilância sanitária, acompanhadas por autoridades policiais, poderiam obrigar a população dos cortiços a receber a vacina contra varÃola. A população, desinformada e confusa, reagiu contra o caráter impositivo da campanha de vacinação causando diversos levantes na cidade do Rio de Janeiro. As causas desse conflito podem abrir portas para a questão do desmando polÃtico na República Velha.
Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polÃcia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.
Revolta da Vacina- 1906
1-Tempo:
- 1906.
2-Local:
- Rio de Janeiro.
3-LÃderes:
- Essa revolta não teve um lÃder ou lÃderes especÃficos e relevantes, foi um movimento popular, no qual a população comum se uniu e se revoltou.
4-CaracterÃsticas:
- Foi no governo de Rodrigo Alves (O presidente anterior foi Campos Sales e o governo estava bem, estável);
- Foi a primeira revolta urbana;
- Rodrigo Alves fez como seu principal projeto a reurbanização do Rio de Janeiro, quer fazer do Rio uma cidade moderna, similar a Paris. O Rio era o cartão de visita do Brasil e era a capital;
- O centro do Rio possuÃa vários cortiços, eram casas de pobres. Rodrigo quer acabar com esses cortiços no centro e levar os seus moradores para fora da cidade, para a periferia, para os morros, surgem as favelas;
- Os moradores dos cortiços não queriam sair de suas casas, então, Rodrigo Alves cria o projeto “Bota Abaixo”, que expulsava as pessoas de suas casas e as destruÃa;
- Rodrigo Alves criou dois projetos: “Bota Abaixo” e “Saneamento”;
- O projeto de “Saneamento” era para controlar e erradicar doenças como a peste bubônica, a febre amarela e a varÃola;
- Para efetivar esse projeto de “Saneamento” criou-se o Ministério da Saúde e o Ministro foi Oswaldo Cruz;
- Oswaldo Cruz lançou o projeto para erradicar a peste bubônica e a febre amarela. Criou-se os Soldados da Saúde e lançou-se projetos de saúde, como a destruição de bens, poços, para acabar com a pulga que proliferava a peste bubônica e para acabar ainda com o mosquito transmissor da febre amarela. Foi uma ação violenta;
- Para acabar com a varÃola importou-se vacina da França, mas importou-se poucas seringas. Importou seringas somente para os ricos, para a elite. Os pobres e a população em geral revoltaram-se com o método de vacinação da varÃola, no qual a vacina era inserida num corte na virilha;
- A vacinação da varÃola foi o pretexto da revolta, que durou 3 dias.
5-Resultados:
- A revolta da Vacina durou 3 dias;
- A população revoltou-se contra a Reurbanização do Rio de Janeiro e contra a falta de respeito e a violência na aplicação do projeto de “Saneamento”;
- A população revoltou-se contra os projetos de Rodrigo Alves: “Bota Abaixo” e “Saneamento”.
Nova Campanha: Te amo
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