Sobre doenças causadas por protozoários?

Oi, preciso saber sobre a amebiase ou disenteria amebiana, pois tenho um trab para apresentar e tenho que falar sobre ela.

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  • Johnny , vou explicar a doença na forma didática mais prática para você.

    A disenteria amebiana, ou amebíase, é uma doença causada por um amebozoa de filo Rhizópoda ou Sarcodina chamada de Entamoeba hystolitica. Essas amebas, diferentemente da maioria, é um parasita do ser humano peculiar por não apresentar mitocôndria, e sim mitossomos.

    A amebíase é conhecida por causar diarréia sanguinolenta ou mucosa, além de febre e desconforto abdominal. Em casos graves, pode atingir o cérebro, fígado e pulmões.

    A contaminação por esse protozoário parasita se dá através da alimentação, ou ingestão de bebidas contaminadas por cistos da ameba. Como medidas profiláticas (preventivas) estão o saneamento básico, higiene pessoal (lavar frutas e verduras), e não ingerir alimentos e bebidas suspeitas.

    O diagnóstico ocorre graças à análise das fezes do paciente.

    Espero ter ajudado, bom trabalho ^.^

  • O que é?

    É uma infecção por parasita ou protozoário que acomete o homem podendo ficar restrita ao intestino, tendo como principal sintoma a diarréia, ou não causando febre e sintomas diferentes dependendo do órgão “invadido”. Mais freqüentemente o órgão preferencial a ser comprometido é o fígado. O agente causal é a Entamoeba hystolitica. Recentemente identificou-se um parasita com a mesma forma da Entamoeba hystolitica que não causa doença (Entamoeba dispar). Isto é importante porque o achado da ameba nas fezes de um indivíduo não necessariamente caracteriza amebíase. A E. dispar não é causadora de doença e a hystolitica pode estar presente no indivíduo e não causar doença. A diferenciação de uma para a outra é feita por exames de laboratório e raramente se mostra relevante.

    Como se adquire?

    Através da ingestão de alimentos ou água contaminada com matéria fecal contaminada com os cistos da Entamoeba. Pode-se adquirir de outras formas, mas são bem menos freqüentes e estão restritas praticamente a pessoas com a imunidade comprometida.

    O que se sente?

    Os sintomas das pessoas com amebíase vão desde a diarréia com cólicas e aumento dos sons intestinais até a diarréia mais intensa com perda de sangue nas fezes, febre e emagrecimento.

    Como faz o diagnóstico?

    O exame de fezes detecta o parasita com alguma facilidade. A forma mais invasiva depende do que os médicos chamam de exames de imagem (tomografia computadorizada, ecografia ou ressonância magnética). Algumas vezes para confirmação diagnóstica , além do exame de imagem os médicos usam agulhas finas para puncionar os abscessos.

    Como se trata?

    A droga mais utilizada pelos médicos é um antimicrobiano com nome de metronidazol, mas existem outros com uso recomendado para circunstâncias específicas. O tempo de tratamento pode variar conforme o comprometimento da pessoa. As vezes, quando houver a formação de abscessos hepáticos pode ser necessário aspirá-los com agulha para diagnóstico ou tratamento, muito raramente estes casos irão a cirurgia.

    Como se previne?

    A contaminação fecal dos alimentos e da água é a principal causa de tal infecção. Como na maioria das parasitoses intestinais as medidas de saneamento básico como tratamento da água e esgotos são decisivas na prevenção desta doença.

    Os alimentos mais freqüentemente contaminados são os vegetais cultivados junto ao solo. A higiene destes alimentos crus deve ser rigorosa com detergentes potentes seguido de imersão em solução de vinagre ou ácido acético por 10 a 15 minutos. A água somente após ser fervida fica totalmente livre destes protozoários.

    O tratamento adequado destes pacientes ajuda a eliminar fontes de propagação da doença, principalmente na zona rural onde a água tratada não é sempre disponível.

    Os hábitos gerais de higiene como lavar as mãos após o uso do sanitário são medidas de educação que com certeza contribuem na prevenção. Recentemente a possibilidade de vacina para um futuro não muito distante mostrou-se viável.

  • Amebiase

    Causa da doença

    A causa da amebíase se dá pela infecção de protozoário (Entamoeba histolytica), que pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo, ou ainda, agir de forma invasora. Neste caso, a doença pode se manifestar dentro do intestino ou fora

    Sintomas:

    Seus principais sintomas são desconforto abdominal, que pode variar de leve a moderado, sangue nas fezes, forte diarréia acompanhada de sangue ou mucóide, além de febre e calafrios.

    Nos casos mais graves, a forma trofozoítica do protozoário pode se espalhar pelo sistema circulatório e, com isso, afetar o fígado, pulmões ou cérebro. O diagnóstico breve nestes casos é muitíssimo importante, uma vez que, este quadro clínico, pode levar o paciente a morte.

    Transmissão:

    A amebíase é transmitida ao homem através do consumo de alimentos ou água contaminados por fezes com cistos amebianos, falta de higiene domiciliar e, também, através da manipulação de alimentos por portadores desse protozoário.

    Uma vez dentro do organismo de seu hospedeiro, neste caso, o homem, seu período de incubação pode variar de dias a anos, contudo, de forma geral, pode-se atribuir um período comum de duas a quatro semanas.

    Diagnóstico :

    Seu diagnóstico mais comum se dá pela presença de trozoítos ou cistos do parasita nas fezes, mas também pode ocorrer através de endoscopia ou proctoscopia, através da análise de abcessos ou cortes de tecido, etc. Quando não tratada, esta doença pode durar anos.

    Prevenção:

    Como na maioria das doenças, a melhor medida ainda é a prevenção, neste caso, a prevenção se dá através de medidas higiênicas mais rigorosas junto às pessoas que manipulam alimentos, saneamento básico, não consumir água de fonte duvidosa, higienizar bem verduras, frutas e legumes antes de consumi-los, lavar bem as mãos antes de manipular qualquer tipo de alimento, e, principalmente após utilizar o banheiro.

    Disenteria amebiana

    Disenteria é o nome de uma doença grave que afeta o cólon, ou intestino grosso. Há uma inflamação do cólon, com diarréia acompanhada de dores. Nas fezes se encontram sangue e muco. Em certos casos, pode haver febre e delírio. As duas espécies mais comuns de disenteria são a amebiana e a bacilar.

    A Disenteria Amebiana é causada por um animal unicelular, chamado ameba, que é capaz de provocar uma grave inflamação do cólon, e às vezes até formar abscessos no fígado ou no cérebro. A doença é transmitida quando levamos à boca alimentos ou objetos contaminados pelas pequeninas amebas. Verduras e frutas manipuladas, e as que vêm de solos fertilizados com fezes humanas, podem estar contaminadas. Nessa fase, a ameba está num período de repouso, na forma de um cisto. Todavia, quando penetra no intestino torna-se muito ativa, crescendo e reproduzindo-se muito rapidamente. A ameba causa no intestino a formação de lesões chamadas úlceras. Mais tarde, também pode haver formação de úlceras no fígado. A disenteria amebiana é mais comum nos países quentes, situados entre os trópicos. Pode, entretanto, ocorrer em climas mais frios.

    A disenteria amebiana pode ser evitada por cuidados de limpeza e saneamento, exame cuidadoso das pessoas que manipulam alimentos, e purificação da água e tratamento dos esgotos. Quem vive em regiões onde a disenteria amebiana é muito freqüente deve ser particularmente cauteloso com os alimentos ou objetos que venha a tocar.

  • Disenteria amébica (também conhecida por disenteria amebiana e amebíase) é uma forma de disenteria, ou seja, diarréia dos protozoários sarcodina ou rizópodos (protista). É uma ameba típica, com movimentos por extensão de pseudópodes e capacidade fagocítica, que evoluiu para viver como parasita humano, ao contrário da ameba Entamoeba díspar, muito semelhante mas que raramente causa infecções sintomáticas.

    A amebíase é mais comum em regiões onde as condições de saneamento básico são precárias, uma vez que a forma de contaminação se dá via ingestão de seus cistos. Estes, liberados nas fezes da pessoa adoecida, podem se espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de ser ingeridos, podem causar a doença. Vale pontuar que a resistência dos cistos é muito grande: podem viver cerca de 30 dias na água, e 12 em fezes frescas.

    Após a ingestão, no sistema digestório, estas formas dão origem a trofozoítos. Estes invadem o intestino grosso, se alimentando de detritos e bactérias ali presentes, causando sintomas brandos ou mais intensos, como diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios.

    Os trofozoítos, por meio de sucessivas divisões, podem dar origem a novos cistos, sendo liberados pelas fezes e dando continuidade ao ciclo de infecções. Podem, também, invadir outros tecidos, via circulação sanguínea. Nestas regiões, alimentam-se das hemácias ali presentes, provocando abscessos no fígado, pulmões ou cérebro.

    Note que, no primeiro caso, o indivíduo pode apresentar o parasita de forma assintomática, mas também sendo capaz de contaminar outras pessoas ao liberar os cistos em suas fezes: a maioria dos casos de infecção por E. histolytica se manifestam desta forma.

    Para diagnóstico são necessários exames de fezes e, em casos mais graves, de imagem e de sangue, além de punção das inflamações. Para tratamento é feito o uso de fármacos antimicrobianos, prescritos pelo médico.

    Medidas relacionadas a saneamento básico, como implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto, e controle de indivíduos que manipulam alimentos, devem ser levadas em consideração para se reduzir ou, em longo prazo, erradicar a amebíase.

    Comportamentos individuais de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os vegetais antes do consumo, deixando-os em imersão em ácido acético ou vinagre por cerca de 15 minutos; evitar o contato direto ou indireto com fezes humanas; e isolamento dos pacientes que lidam com crianças ou alimentos são necessários para evitar reincididas ou infecção de outras pessoas.

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