A vida é um erro? Leiam minha ideia?

Nós nascemos por acaso e podemos morrer por acaso. Não temos controle, autonomia em nascer e nem em morrer. Tudo é incerto e impermanente. A imparmanência é a maior característica da vida. Se não tivermos um espírito estruturado sofremos. Assim se explica, dentre tantos motivos, que sofremos mais na cidade que em lugares afastado, nas cidades as impermanências são drásticas! O ser humano é apegado e sofre, nós não nos adaptamos enquanto vivos, e a evolução prova que permanecem os mais genéticamente adaptados, novos espécies. Com isso sofremos. O sistema exploratório economico é quem coloca em nossa mente que somos adaptaveis, tanto que confundem habito com a adaptação. O hábito é uma máscara, sentimos falta e ficamos doente. Isso se chama nostalgia. Se sentimos falta é porque ainda temos laços, e se temos laços, não estamos plenos. Diante destas e outras questões, a vida é um erro? Viver e morrer? A conclusão é, viva, morra de amor sem medo, pois da morte real ninguém escapa, e isto é a todo momento, a todo momento morremos um pouco em nosso organismo, células, neurônios, e a natureza e o mundo também. A morte é uma consequencia da vida. M. Montaigne trabalhou muito isso, Rotterdam, o Budismo, Nietzsche, este ultimo por sinal, ainda nos lança a ideia de eterno retorno...

Gente o assunto é longo, o que acham dessa reflexão? Estou aberto a refutações, criticas.... Respondam e eu complementarei com réplica se necessario, por isso sempre voltem e confiram, abraço.

Comments

  • A sua postagem de fato merece a alcunha de “Filosófica”, por isso, sei que você não se deixaria convencer por um otimismo vulgar que alguns defendem frente às questões que você abordou, mas o meu otimismo, se assim podemos chamar, não é vulgar. Acho que os seus comentários são Schopenhaurianos e Nietzschianos. Schopenhauer pensava que a vida, e quando ele fala de vida ele se refere a todo tipo de existência, é um erro. As premissas que ele tomou pra chegar a essa conclusão são mais profundas, mas semelhantes às suas ( no começo de seu texto). De fato, a vida tem a sua boa dose de acaso, acidentes, de coisas imponderáveis, de violência, de sofrimento, realmente não há liberdade plena, não escolhemos nascer, não temos uma essência. Primeiro existimos, simplesmente, só depois elaboramos algo que justifique a nossa existência no mundo. Podemos procurar o imutável no mutável, a permanência na “impermanência”, a coisa em si no fenômeno, o ser no devir, mas isso me parece uma forma patente de negação da vida, que nasce da vontade humana, por conta de uma racionalidade que se ver malograda por não conseguir controlar a vida. A vida é devir, transmutação, impermanência, ela tem o seu caráter trágico, mas nós somos esse devir, essa natureza violenta e criadora, que cai dançando no abismo, ao invés de chorar e chorar. Se a vida, conforme, alguns, não tem um sentido a priori, nós, pela arte, inventamos, criamos e significamos a vida. A vida é eterno retorno, mas o que retorna é tão rico que não sentimos o seu sabor em sua plenitude, mas como retorna, numa próxima oportunidade, eu posso perceber e “experenciar” algo de novo. Por isso o eterno retorno é uma questão de aprendizado, crescimento e de superação de si.

    Até

  • Não existem erros, apenas dualidades e experimentação.

  • A vida é o bem mais precioso que o ser humano pode ter...... erro é você transformá-la num deserto por não saber lidar com conflitos, problemas, obstáculos e dificuldades..... dúvidas, medos, incertezas, tristezas, todo temos..... mas deixar que isso influencie negativamente, não pode.....

  • Só tenho uma coisa pra dizer:

    "tudo que sei é que nada sei"

  • Tudo errado, seu texto é sem um fundamento, isso torna-o vazio.

  • Não vou ler pra não achar que estou errado também.

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