O que vocês sabem sobre a transposição do Rio São Francisco?

O motivo, consequencias( impactos ambientais), a opnião de ambientalistas e políticos;A nascente do Rio São Francisco´( áreas benenficiadas).Onde posso encontrar reportagens na internet e revistas?

Comments

  • Já teve muitas perguntas sobre esse assunto e o pessoal de um show de conhecimento, mas a resposta melhor foi a pior; o único que concordava com essa loucura do governo lulla.

    Os impactos ambientais vai ser com o tempo, e no final cadê o Rio, sumiu !

    Faz essa pergunta no gooble Transposiç.....que lá você vai encontrar sites onde tera prós e contra.

    beijjjosssssssssssssssss

  • Esse projeto foi idealizado por D Pedro II, numa época em que a locomotiva à carvão era o supra-sumo da tecnologia e ninguém pensava em impacto ambiental.

    De vez em quando é ressuscitado por algum político querendo votos como a solução mágica para salvar o semi-árido sem que se analise a mudanças sociais, econômicas e ambientais, considerando o que se hoje se conhece dos processos da natureza e da sociedade.

    A primeira coisa que chama a atenção na Transposição é que esse projeto está sendo tocado por políticos e não por técnicos. Temos uma história de 500 anos de verbas mal empregadas no combate à seca, desertificação, mau uso dos recursos hídricos e muita poluição dos rios e açudes que abastecem as cidades. Sem falar dos desvios de dinheiro e objetivos.

    A possibilidade de não se resolver o problema da seca no local de destino da transposição e ainda criar um problema igual do local de origem é muito grande.

    Não se tem notícia de análise de estudos prévia dos impactos de vizinhança ou do debate sobre os planos diretores de todos os municípios que serão atingidos para averiguar se uma obra dessa envergadura atende aos princípios da função social da propriedade água.

    Outras intervenções semelhantes resultaram em verdadeiros desastres e seus beneficiários sempre foram os grandes produtores agrícolas e as indústrias, à custa de danos na bacia hidrográfica.

    Vc pode encontrar diversos artigos a respeito na internet,

    mas há bons dados técnicos nos links indicados em:

    http://www.fundaj.gov.br/docs/tropico/desat/fran.h...

  • Sou a favor, desde que se tomem as seguintes providências:

    1- Se, por uma questão humanitária, a decisão de transpor as águas do São Francisco for tomada, na expectativa de evitar que a população morra de sede, certamente haverá a necessidade de uma redução na área irrigada na bacia do rio, pois o volume de água que deixará de ser utilizado na irrigação passará a ser utilizado no abastecimento das populações. Nesse novo cenário, seria prudente que o local de retirada dessas águas fosse feito à jusante da represa de Xingó, posição na qual as águas já cumpriram o seu papel de geradoras de energia elétrica e irão se perder para o mar.

    2- É necessário se pensar na possibilidade de se transpor águas de outras bacias hidrográficas para aumentar a vazão do São Francisco. Existe no noroeste da Bahia uma falha tectônica na qual existem duas lagoas (Jalapão e Varedão) com triplo desaguadouro: para o rio Tocantins através do rio do Sono, para o rio Parnaíba e para o rio São Francisco, através de seu afluente, o rio Sapão. Nesse acidente geográfico já há uma transposição natural para o São Francisco de cerca de 110 m³/seg. Um aprofundamento dessas lagoas bastaria para um aumento significativo de vazão no São Francisco, em até 260 m3/s, e sem comprometer o sistema Tocantins. É interessante destacar que nas depressões onde se assentam alguns lagos, como Varedão, a força com que a água é expelida é tão grande, que ninguém conseguiu até hoje alcançar o fundo da lagoa, pois a pressão da água que flui é tão forte, que empurra qualquer corpo para cima. Existem outros estudos. Talvez o mais ambicioso seja o Projeto Semi-Árido, da Codevasf, que realizou um balanço completo de todo o rio. Rui Junqueira, coordenador do projeto, afirma que o investimento seria grande mas o retorno, maior ainda.

    3-As obras envolveriam a finalização da regularização do rio, com a construção de barragens nos afluentes, além de uma no próprio São Francisco, abaixo da hidrelétrica de Três Marias. Na seqüência, se buscaria água do excedente da barragem de Furnas – apenas o que é lançado fora por seu vertedouro. Depois, se faria captação também nos rios São Marcos e Paranaíba. E, por fim, uma outra transposição, da bacia do Tocantins, onde há água em abundância. Cálculos apontam para a possibilidade de captação de mais de 600 metros cúbicos por segundo de outras bacias. O São Francisco se transformaria assim em um grande condutor, gerando riquezas.

    Assim as vazões que fossem retiradas em Cabrobó com destino ao Nordeste Setentrional, seriam compensadas com a entrada das águas do Rio Tocantins, abastecendo mais de seis milhões de pessoas, 268 cidades e irrigando cerca de 300 mil ha de terra a 500 km de distância das margens do rio. Então, com esse excedente, se poderia transpor a água do Velho Chico para o semi-árido, com um sistema de barragens interligadas e uma rede que abastecesse o pequeno produtor. Ao mesmo tempo, programou-se no Projeto Semi-Árido a introdução de tecnologia de ponta, da agricultura à piscicultura, e a criação de um sistema de transporte e escoamento de produção eficientes. A implantação está estimada em 40 anos, gerando, em números projetados para 2020, 15 milhões de empregos.

  • Tudo o que sei é que vamos fazer mais uma estupidez agredindo a natureza.

    BJ

    Pedrinho

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