Na visão espírita, o que acontece quando a pessoa é anestesiada?

Conheço uma pessoa que, após uma cirurgia para a qual recebeu anestesia geral, sentia que estava presente no quarto, tinha consciência do que ocorria ao seu redor, porém não conseguia se mexer nem se comunicar. No entanto, não se via "fora do corpo", apenas não conseguia interagir.

Depois de um tempo que, segundo ele, foi de muita agonia, acabou adormecendo e, depois sim, voltou ao normal ao acordar, conseguindo se comunicar.

Gostaria de saber o que ocorre no campo espiritual quando a pessoa está anestesiada, e qual seria a explicação para esse fato (de a pessoa se sentir incapaz de interagir através do corpo físico), segundo o espiritismo.

Update:

sctorqua...,

Obrigada pela resposta, mas não foi bem assim; durante a cirurgia ele nada viu nem sentiu, apenas parece que seu espírito "voltou" ao ambiente físico antes do corpo, entende?

Comments

  • Eu concordo com o insinue, vejo isso como desdobramento. Já me ocorreu isso várias vezes, não em casos de anestesia, mas já passei por isso de não conseguir me mexer e nem me comunicar e a sensação é horrível, entro em desespero. Não me vejo fora do corpo, é como se eu estivesse anestesiada, não sinto meu corpo e me esforço em gritar e me mexer, mas é em vão. Comecei a estudar o assunto e descobri que isso é o fenômeno conhecido como desdobramento.

    Não sei o que ocorre no campo espiritual no caso da anestesia.

    Bjs.

  • A anestesia provoca o sono ou o adormecimento da matéria, o que faz com que o espírio fique liberto, como acontece no ato de dormir comumente. No caso citado, a pessoa deve ter grande grau mediúnico e passou por um fenômeno conhecido como desdobramento, ou seja, o espírito ficou no local, ao lado do corpo, mas sem poder comunicar-se uma vez que o corpo não apresentava seus reflexos normais. Quando o efeito do anestésico passou, tudo voltou ao normal. Paz e luz

  • Trata-se de um fenômeno natural que ocorre, portanto, com todas as pessoas, desde as mais remotas épocas.Exprime a capacidade latente em todos nós de desprender ou sair temporariamente para fora do corpo físico e retornar posteriormente a ele com a memória intacta dos fatos vivenciados enquanto nosso verdadeiro Eu esteve fora do corpo.

    Em Teosofia, deram o nome a este fato de "Projeção Astral", no Espiritismo de "Desdobramento", em Parapsicologia de "Experiência Fora do Corpo", em Projeciologia (que é a ciência que estuda as experiências fora do corpo) de "Projeção", e por aí a fora.

    Interessante saber que a partir de uma experiência, com o mínimo de lucidez que seja, muitos paradigmas enraizados referentes a questionamentos com relação à existência do espírito humano ou de planos extrafísicos poderão ser solucionados de forma tal que poderá não sobrar espaço para dúvidas ao buscador coerente.

    Talvez seja importante salientar também que se realizarmos um estudo mais completo e abrangente, podemos chegar a concluir que não somos tais corpos (materiais e mortais) e sim um princípio algo superior que independe de tais veículos, um princípio imortal e comum a todos que certamente se distancia de nossa capacidade intelectual de percepção. Tal princípio precisa durante sua caminhada evolutiva construir e constituir-se em corpos mortais justamente para poder ser possível a manifestação nos diversos planos conscienciais existente e possibilitar também a interação necessária de todos com tudo.

    É fabuloso saber que todas as noites, enquanto o corpo físico repousa no leito, a humanidade toda se desprende temporariamente da matéria e passa a atuar sua atenção em planos extrafísicos. Na realidade "nós mesmos" não dormimos nunca pois é o corpo (uma máquina biológica) que necessita de repouso e não o imortal e incansável espírito humano.

    As realidades extrafísicas e os planos sutis do Universo estão a disposição de todas as consciências, encarnadas ou desencarnadas. Todas as pessoas - sem distinção de religião, cor, casta ou condição financeira – em momentos estes nos quais o metabolismo do corpo físico diminua acentuadamente, ocorre um natural desprendimento espiritual dentre o corpo físico denso e o corpo astral justamente com nosso "eu real" para outros locais diversos sem a participação de nossa "contraparte" física visível e palpável, que é nossa morada física. Este desprendimento, nos acontecimentos diários relacionados com a Viagem Astral não ocorre de forma permanente, e nem mesmo poderíamos dizer "completa", no sentido da existência de um conduto energético conhecido em ocultismo por "Cordão de Prata" que faz uma contínua troca energética por entre os veículos físico e astral, "ligando" desta maneira espiritualmente estes dois corpos.

    A Viagem Astral nos proporciona também encontros diversos fora do corpo. Tanto com os chamados "vivos" como os chamados "mortos" em nossa cultura ocidental, pois estes termos só servem para distinguir se uma pessoa possui ou não um veículo físico e desta forma ocorre a conseqüente troca de conhecimento e ajuda mútua. O ser humano é, como já definiram outros, "um animal sociável" e é certo que o detalhe de estar ou não em um corpo não afeta em nada os vínculos de amizades e amor, que certamente são aspectos da alma humana, não do corpo.

    O que existe é a vida, contínua e bela. A troca de corpos ou veículos é semelhante às trocas de roupas que realizamos todos os dias, o que não nos afeta em nada nosso Verdadeiro Ser, que é a contínua e individual consciência evolutiva.

    Ter ou não lembrança das viagens astrais que realizamos todas as noites é questão de treino, vontade e principalmente amadurecimento espiritual. Processos para se obter melhores lembranças dos acontecimentos extrafísicos podem certamente serem desenvolvidos ou aperfeiçoados, pois estas são "faculdades anímicas" que estão em estado latente dentro de todos nós.

  • Olhe, eu já ví na televisão diversas reportagens com diversas pessoas que passaram por cirurgias e elas contaram que durante a cirurgia o espírito delas saiu do corpo material ou carnal e "viu" toda a cirurgia e elas "relataram" tudo que os médicos falaram durante a cirurgia... Isso de vez em quando acontece com um ou outro paciente...

  • é como no sono,o espírito sai,o que aconteceu com a pessoa já não sei,será o tal do desdobramento???

  • Na verdade, isso já foi mais do que explicado pela neurociência. Tratou-se apenas de uma falha na aplicação da anestesia ou então, um sonho que essa pessoa teve. Muitas vezes, a sensação de dissociação, as alucinações de que está boiando na sala de cirurgia são fruto da mente que "deduz" o que acontece a partir do contexto da situação e dos ruídos em volta. A partir daí, a imaginação pode criar asas, por assim dizer.

    Os espíritas que me perdoem, mas ainda não há nenhuma evidência VERIFICÁVEL daquilo que alegam. A única prova que apresentam são depoimentos e supostas canalizações. Diga-se de passagem que por mais que queiramos, é impossível atestar de forma objetiva essas alegações.

  • Dani, na anestesia considera-se o espírito anestesiado e você narrou que o espírito não se via fora do corpo.

    Conheci uma história desta. A anestesia possui vários medicamentos específicos e os mais importantes são o de ação muscular que faz com que os músculos não funcionem e o neurológico que tira a dor. Por falha médica ou farmacêutica, o segundo ingrediente não funcionou. O individuo perdeu a reação e sentiu tudo.

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