você pode me falar um comentario bem siples sobre o fascismo na italia?

minhaa prof é xata ela quer um comentario pra manha....cruz odeio historia vcs podem me ajudar é urgente

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  • O fascismo foi um movimento político cujo líder foi Benito Mussolini e que fundamentava-se nos seguintes aspectos:

    - totalitarismo: nada deve existir acima do Estado.

    - nacionalismo: defendia-se que tudo deveria ser feito para a nação, pois esta representava a mais alta forma de sociedade.

    - idealismo: acreditava-se que pelo instinto e anseios se poderia transformar qualquer coisa que desejasse.

    - romantismo: negava-se que a razão pudesse resolver os problemas nacionais.

    - autoritarismo: a autoridade do grande líder era inquestionável e irrefutável.

    - militarismo: acreditava-se que a guerra regenera, a luta é tudo.

    - anticomunismo: culpavam-se os comunistas pelo caos reinante e pelo colapso nacional.

  • Causas

    Sentimento de nacionalismo humilhado (desde a anexação da Tunísia, pela França, em 1881, e a derrota de Ádua, perante os abissínios, em 1890); sentimento de revolta – após a I Guerra Mundial – contra o não cumprimento integral das promessas dos Aliados. Os italianos receberam menos do que esperavam; inflação, carestia da vida, especulação dos aproveitadores. Queda das exportações e dos negócios. Caos econômico; crescimento do partido socialista (1/3 da Câmara dos Deputados, em 1919). Radicalismo econômico e político dos socialistas (operários socialistas assumem o controle de quase 100 fábricas); influência da filosofia hegeliana: supremacia do Estado. “Nada pelo indivíduo, tudo pela Itália”; fraqueza do regime parlamentar: queda freqüente dos ministérios, pela falta de maioria na Câmara. Luta constante entre os dois maiores partidos. O Socialista e o Popular (católico).

    A Revolução Fascista

    O movimento fascista começou em 1919. Sua primeira doutrina redigida por Mussolini (antigo agitador socialista), era assaz radical: “sufrágio universal, a abolição do Senado, a instituição legal da jornada de 8 horas, um pesado imposto sobre o capital, o confisco de 85% dos lucros de guerra, a aceitação da Liga das Nações, a oposição a todos os imperialismos, e a anexação do Fiúme e da Dalmácia“.

    Em 1920, essa plataforma foi substituída por uma de caráter mais conservador. No novo programa desapareceram os argumentos em prol duma reforma econômica. Condenava-se apenas, dubiamente, “o socialismo dos políticos”, e reclamava-se o cumprimento de algumas promessas feitas pelos aliados durante a guerra. Nenhum dos dois programas trouxe algum prestígio apreciável aos fascistas. Em 1922, quando se apoderaram do governo, os fascistas só possuíam 35 deputados, na Câmara – num total de 500.

    Mesmo assim, apesar do seu reduzido número, os fascistas – disciplinados e agressivos – marcharam sobre Roma e tomaram o poder. A famosa “marcha sobre Roma”, dos camisas-pretas (milicianos fascistas), foi apenas simbólica: eles só se arriscaram depois que o rei Vitor Manuel se negou a decretar o estado de sítio, como reclamava Facta, o último democrata.

    Em 28 de outubro de 1922, sem disparar um só tiro e sem oposição da polícia, do exército ou do governo, 50.000 camisas-pretas “ocuparam” Roma. O primeiro-ministro demitiu-se e Mussolini foi convidado pelo rei a organizar um novo gabinete. Assim, em meio ao caos do pós-guerra, e pela ausência, em certas camadas do povo italiano, de apego ao regime democrático, os fascistas assumiram o poder, no qual ficaram durante 21 anos.

    Características do Fascismo Italiano

    Estado corporativo – Fundamentos econômicos, mas subordinação do Capital e do Trabalho ao Estado. Proibição de greves e locautes.

    Totalitarismo – Negação dos ideais liberal-democráticos. Absoluta soberania do Estado, que deve ser governado por uma elite forte e audaz. “A liberdade é um cadáver em putrefação, um dogma cediço da Revolução Francesa”. Só pode existir “um partido fascista, uma imprensa fascista e uma educação fascista”.

    Nacionalismo – O internacionalismo é “uma grosseira perversão do progresso humano”. A nação deve ser grande e forte, “pela auto-suficiência, por um poderoso exército e pela rápida elevação do índice de natalidade”.

    Idealismo – O fascismo se opõe à interpretação materialista da história. É, sobretudo, contra o materialismo e dialética dos marxistas.

    Romantismo – Antiintelectualismo. Não é a razão que resolve os grandes problemas nacionais, mas “a fé mística, o auto-sacrifício e o culto do heroísmo e da força”. “O espírito fascista é vontade, não intelecto”.

    Militarismo – As nações que não se expandem – morrem. “A guerra exalta e enobrece o homem, e regenera os povos ociosos e decadentes”.

    “O regime fascista, escreve Taunay, mais oportunista que baseado em considerações doutrinárias, procurando sempre se adaptar às condições do momento, pode ser caracterizado pelo nacionalismo agressivo, pela ação antiparlamentar, pela ambição de adquirir prestígio internacional e conquistar colônias. No poder, não admitiram os fascistas qualquer oposição e assim foi suprimida a liberdade de imprensa, proibido o funcionamento de outros partidos e instituída uma justiça especial para julgamento dos crimes políticos. O desemprego foi combatido com a instalação de organizações profissionais, e com o incentivo do comércio e da indústria, ambos submetidos ao controle governamental: obras públicas, algumas mesmo monumentais, foram realizadas, e assim, de um modo geral, todas as atividades italianas tiveram o apoio do governo, que interferia na atuação da família, das organizações profissionais e a economia”.

    Algumas Realizações do Fascismo

    Reduziu o analfabetismo; solucionou a contenda com a Santa Sé (tratado de Latrão); eliminou a Máfia, na Sicília; melhorou a agricultura; intensificou a produção industrial (sobretudo: seda, rayon e automóveis); duplicou a força hidroelétrica; obteve grandes progressos na drenagem de pântanos.

    Há, porém, o reverso da medalha. Embora aumentassem as horas de trabalho, o padrão de vida dos assalariados não melhorou. Ademais, a estabilidade e a ordem imposta pelo fascismo exigiram do povo italiano uma esmagadora “uniformidade de pensamento e ação”.

    O governo fascista atirou-se a duas dispendiosas aventuras no setor das guerras estrangeiras: A conquista da Etiópia (1935-1936); intervenção aberta (ao lado dos nazistas) na guerra civil da Espanha (1936-1939), em prol de Franco, “representante dos elementos conservadores e fascistas espanhóis (nobreza territorial, clero e forças armadas)”. O governo legal de Madrid foi derrotado e a República Espanhola suprimida.

    Todavia, “havia poucos indícios de que quaisquer uns desses empreendimentos tivessem sido bem recebidos pelo povo italiano, ou de que os proveitos para o país viessem a compensar os sacrifícios”.

  • Benito Mussolini formou com Hitler e o Japão o EIXO que visava dominar o mundo pela força das armas, impor uma raça a dominar o planeta, bem como um novo tipo de capitalismo, ainda mais selvagem. Tinha apoios em Espanha (Franco) e Portugal (Salazar), e da Igreja Católica do Vaticano.

  • Características do Fascismo Italiano

    Estado corporativo – Fundamentos econômicos, mas subordinação do Capital e do Trabalho ao Estado. Proibição de greves e locautes.

    Totalitarismo – Negação dos ideais liberal-democráticos. Absoluta soberania do Estado, que deve ser governado por uma elite forte e audaz. “A liberdade é um cadáver em putrefação, um dogma cediço da Revolução Francesa”. Só pode existir “um partido fascista, uma imprensa fascista e uma educação fascista”.

    Nacionalismo – O internacionalismo é “uma grosseira perversão do progresso humano”. A nação deve ser grande e forte, “pela auto-suficiência, por um poderoso exército e pela rápida elevação do índice de natalidade”.

    Idealismo – O fascismo se opõe à interpretação materialista da história. É, sobretudo, contra o materialismo e dialética dos marxistas.

    Romantismo – Antiintelectualismo. Não é a razão que resolve os grandes problemas nacionais, mas “a fé mística, o auto-sacrifício e o culto do heroísmo e da força”. “O espírito fascista é vontade, não intelecto”.

    Militarismo – As nações que não se expandem – morrem. “A guerra exalta e enobrece o homem, e regenera os povos ociosos e decadentes”.

    “O regime fascista, escreve Taunay, mais oportunista que baseado em considerações doutrinárias, procurando sempre se adaptar às condições do momento, pode ser caracterizado pelo nacionalismo agressivo, pela ação antiparlamentar, pela ambição de adquirir prestígio internacional e conquistar colônias. No poder, não admitiram os fascistas qualquer oposição e assim foi suprimida a liberdade de imprensa, proibido o funcionamento de outros partidos e instituída uma justiça especial para julgamento dos crimes políticos. O desemprego foi combatido com a instalação de organizações profissionais, e com o incentivo do comércio e da indústria, ambos submetidos ao controle governamental: obras públicas, algumas mesmo monumentais, foram realizadas, e assim, de um modo geral, todas as atividades italianas tiveram o apoio do governo, que interferia na atuação da família, das organizações profissionais e a economia”.

  • Oi, Drika!

    Que bom poder lhe ajudar! Ou, antes,espero que esteja lhe ajudando.

    Veja!

    Regime político de caráter totalitário que surge na Europa no entre - guerras (1919-1939). Originalmente é empregado para denominar o regime político implantado pelo italiano Benito Mussolini entre 1919 e 1943.

    Suas principais características são o nacionalismo, que tem a nação como forma suprema de desenvolvimento, e o corporativismo, em que os sindicatos patronais e trabalhistas são os mediadores das relações trabalhistas. O fascismo nasce oficialmente em 1919, em Milão, quando Mussolini funda o movimento intitulado Fascio de Combatimento, cujos integrantes, os camisas pretas (camicie nere), se opõem à classe liberal. Em 1922, as milícias fascistas desfilam na Marcha sobre Roma. Pretendem tomar o poder militarmente e ocupam prédios públicos e estações ferroviárias, exigindo a formação de um novo gabinete.

    Mussolini é convocado para chefiar o governo do país, que atravessa profunda crise econômica, agravada por greves e manifestações de trabalhadores. Por meio de fraudes, os fascistas conseguem maioria parlamentar. Em seguida, Mussolini dissolve os partidos de oposição, persegue parlamentares oposicionistas e passa a governar por decretos.

    As características do regime são cerceamento da liberdade civil e política, unipartidarismo, derrota dos movimentos de esquerda e limitação ao direito dos empresários de administrar sua força de trabalho. A política adotada, entretanto, é eficiente na modernização da economia industrial e na diminuição do desemprego.

    Drika, caso precise de algo mais: [email protected]

    Beijo!

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