me ajudem!preciso saber sobre a sociedade africana antes...?

me ajudem!preciso saber sobre a sociedade africana antes do sec XV, isto é, antes da expansão marítimaa...

gentee por favor ajudemm..eu preciso pra hoje, pq vou apresentar um trabalho amanhã...to desesperadaa...rsrs..sérinhoo..procurei no google..mas não encontreii!!=/..alguem experiente neste assunto pode me ajudarr??

c vc souber diga ai, ou deixa o msn caso queira ajudar msm uma menina desesperadaa..(..ahushua..)

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  • Eu acho que vocês estão equivocados em algumas questões. A África não era pobre antes do século XV, o imperialismo começa apenas no século XVIII e você não pode comparar os valores europeus com os africanos.

    Ao contrário do que muitos pensam a África possuía impérios com vastas extensões e muito ricos em recursos e com comércio bastante desenvolvido. Procurem sobre Tombuctu, Reino do Congo, Songai, Reino da Guiné, Costa do Ouro, Costa do Marfim e Daomé.

    O escravo era a principal fonte de riqueza nesses estados africanos. Como não havia animais de tração, era comum a compra de escravos, que eram basicamente prisioneiros de guerra, ataques a aldeias, razias, castigo penal, motivo político e sequestros, para o trabalho na produção agrícola.

    O grosso do trabalho social era realizado pelas mulheres (o homem caçava, pescava, etc.), por isso a mulher era sempre escolhida como escrava. Ao contrário do que ocorria na América, onde a maioria dos escravos era do sexo masculino e baseado na raça.

    Dependendo do região, onde não havia um grande estado (aldeias, ou reunião de aldeias), o escravo poderia ser tratado como parte integrante da família, trabalhava lado a lado com o seu dono, e com o passar das gerações seus filhos poderiam integrar a família e perderia a preocupação de ser vendido, passar fome, receber maus tratos, etc.

    Vale lembrar que haviam regiões onde a incorporação era incompleta, ou que jamais poderia ocorria, nem aos seus descendentes, e o escravo continuava escravo mesmo depois de morto, para servir aos ancestrais de seu senhor e posteriormente a ele quando morresse.

    Apesar dessa incorporação, não podemos dizer que a escravidão na África foi melhor do que na América, pois o fato de ser escravo significa a sua morte social, já que perde o seu passado, não pode cultuar seus antepassados e seus filhos não são deles. Como eles eram levados para muito longe do seu locas de origem, com a fuga eles não poderiam voltar. O fato de existirem fugas e a cração de quilombos, como no Brasil, mostra que a escravidão não é branda.

    Uma comparação com a Europa é de que lá a posse da terra dava o status ao indivíduo. Apenas era permitido ter servos e escravos se o fidalgo tivesse terras. Na África era o contrário. O escravo que dava o status ao seu senhoe e a posse da terra apenas exixtia mediante a posse de escravos, ou agregados (mulher, filhos e filhas, entiados, sobrinhos, etc.) para trabalhar na terra.

    Também ao contrário da América, nos estados mais centralizados africanos, os escravos poderiam ser utilizados como conselheiros dos governantes, ocupavam cargos públicos, faziam parte do exército e tinham a função de guardar os haréns, eunucos.

    O comércio era muito forte na África. Por incrível que pareça o deserto do Saara possuia as principais rotas comerciais africanas. Era por lá que se realizava o comércio com o norte da África (ismalizado) e o Oriente Médio. Os muçulmanos também tinham forte relação com a escravidão e o ouro, e em troca oferecia produtos do oriente.

    O oceano Índico também possuia rotas comerciais, porém em menos fluxo, já que era comércio de munções, eram apenas realizadas em certas épocas do ano.

  • A Africa já era pobre bem antes do século XV, quando se iniciou o imperialismo europeu. Mesmo na antiguidade, exceto em alguns locais restritos (como o Egito ou Cartago, cujos fundadores vieram da Asia Menor), a maior parte do continente era habitado por tribos que mal haviam saído do estágio caçador-coletor. A causa remota da pobreza do continente africano é apontada como sendo a ausência, na fauna e na flora local, de espécies domesticáveis. Isto retardou o ingresso dos povos africanos na revolução agrícola que, para os povos circundantes, ocorreu no sexto milênio A.C. Quanto os grãos e as criações domésticas chegaram à Africa, estava já configurada uma situação de inferioridade econômica e militar face aos povos de pastores e agricultores que habitavam a Asia Menor. Um bom exemplo disto foi a conquista do Egito pelos hicsos, povo nômade semita que invadiu o vale do Nilo uns 2 milênios A.C. Apesar de altamente civilizados, os egípcios foram vencidos porque os invasores conheciam o cavalo, até então desconhecido na Africa. Por volta de 300 AC, todo o norte da Africa seria conquistado pelos romanos. Até o ano mil, os árabes haviam substituído os romanos no norte, e também conquistado a costa leste do continente. A costa oeste seria conquistada pelos europeus no século XV, quando então se iniciou a penetração no interior.

  • A Africa já era pobre bem antes do século XV, quando se iniciou o imperialismo europeu. Mesmo na antiguidade, exceto em alguns locais restritos (como o Egito ou Cartago, cujos fundadores vieram da Asia Menor), a maior parte do continente era habitado por tribos que mal haviam saído do estágio caçador-coletor. A causa remota da pobreza do continente africano é apontada como sendo a ausência, na fauna e na flora local, de espécies domesticáveis. Isto retardou o ingresso dos povos africanos na revolução agrícola que, para os povos circundantes, ocorreu no sexto milênio A.C. Quanto os grãos e as criações domésticas chegaram à Africa, estava já configurada uma situação de inferioridade econômica e militar face aos povos de pastores e agricultores que habitavam a Asia Menor. Um bom exemplo disto foi a conquista do Egito pelos hicsos, povo nômade semita que invadiu o vale do Nilo uns 2 milênios A.C. Apesar de altamente civilizados, os egípcios foram vencidos porque os invasores conheciam o cavalo, até então desconhecido na Africa. Por volta de 300 AC, todo o norte da Africa seria conquistado pelos romanos. Até o ano mil, os árabes haviam substituído os romanos no norte, e também conquistado a costa leste do continente. A costa oeste seria conquistada pelos europeus no século XV, quando então se iniciou a penetração no interior.

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