Se não fossem os espinhos, o que seria das "rosas" quando em mãos insensíveis?

A Fábula do Porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.

Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

E assim sobreviveram.

Moral da História:

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

Comments

  • E o que seriam das rosas lindas e perfumadas sem os espinhos que as protegem?Não existem pessoas perfeitas existem pessoas que se adaptam por amor ao outro.

  • Negraaaa

    de onde vêm essas histórias bacanas?!

    Beijo amiga!

  • Caríssima, não podemos nos enganar pois há pessoas que procuram nossas qualidades, mas só nos dão em troca os espinhos. Saber valorizar a própria auto-estima é importante em qualquer relacionamento, pois muitas vezes, na busca de calor humano, os espinhos podem penetrar tão profundamente e ser tão dolorosas quanto morrer de frio.

    Às vezes é melhor procurar abrigo onde haja menos espinhos.

    Abraços

  • Olá! Amiga

    Ninguém aprenderia nada se não houvesse dores e com elas as experiências para contarmos. Só aprendemos na dor das adversidades. Imagine se segurarmos rosas sem espinhos sempre? A vida não teria razão de existir, pois sem dor e sacrifício nada aprendemos. Apenas imaginamos que o outro sente, mas nunca poderemos sentir por eles, somente quando acontece conosco a dor do espinho é nossa, e dela uma grande lição de vida.

    Bjkas de Paz!!!

  • Mãos insensíveis precisam de espinhos para lembrar a dor. Só assim valorizam a beleza e a Paz. Só quem conhece os dois lados da moeda compreende seu real valor. Nossas escolhas não levam a solução perfeita, mas devem ser feitas em consciência. Escolhemos agir de acordo com nossas melhores opções.

    Bjis!

  • Eis aí uma grande verdade e uma sábia busca, pois quem alcança esse nível de compreensão da vida e esse status de relacionamento com seu próximo, certamente será mais feliz.

    Eu tenho dificuldades em conviver com os espinhos, mas a cada dia que passa me vejo mais propensa a assimilar isso em minha vida.

    Não podemos viver pensando que somos aqueles que detém a razão, somos de fato um desafio relacional em cada encontro, dois seres limitados que precisam vencer seus próprios limites de tolerância.

    Já diz uma frase que, "sempre fica um pouco de perfume nas mãos daquele que oferece flores", porém há também algumas cicatrizes pelos espinhos que elas tem.

    O que torna então sublime todo amor? Quando ele é verdadeiro, quer na relação entre os sexos, ou mesmo dentro do mundo fraternal, nos ajuda a aceitarmos os espinhos uns dos outros e não tão somente esperar que deles emane o perfume que nos embriaga a alma.

    Bjão!

  • Oi Negra obrigado pela Melhor resposta.

    Orgulho tenho eu de ser seu amigo

    As rosas se fazem de forte e alguem tem que ceder, as incompatibilidades afloram depois do compromisso e é tarde demais esquecer um amor. Temos que carregar a cruz muitas vezes. Relevando sofrendo e chorando mas amando.

    Bye.

  • Por isso, minha linda, que sempre digo: a gente deve amar

    as pessoas com seus defeitos, dando-lhes um toque de vez em quando

    para que elas possam perceber tb que certos "espinhos" aqueles

    que ferem mais profundo, podem ser reparados ou partindo-os ao meio

    para que não sobrecarregue tanto os outros. Bjs

  • Legal! Estrelinha ;D

  • Bom isso é verdade, a gente acaba aprendendo a amar as pessoas com quem convivemos conforme o tempo...

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