Escuto na televisão todos os repórteres falando 'récorde', mas a palavra não tem acento, então não pode ser proparoxítona... O correto seria 'recórde'?
A maioria das pessoas pronuncia-a como reCORde (paroxítona), e é a forma defendida pelos normativos.
Somente uns poucos pronunciam como REcorde (proparoxítona), e normalmente, por influência das bizarrices da TV Rapadura (Globo).
Espero ter ajudado.
Alissa, você está corretÃssima em sua observação. A palavra "recorde" é paroxÃtona e não proparoxÃtona como muitos dizem. O que acontece é que as palavras paroxÃtonas terminadas em "e" não são acentuadas.
No entanto, isto deve ser tomado de forma etimológica, ou seja, conforme a origem da palavra. Assim, se formos levar em consideração que as leis devem evoluir de acordo com a sociedade, por que as normas gramaticais não podem evoluir também?
Nesse contexto, muito provavelmente, a palavra "récorde" que temos como errada, será inclusa na gramática brasileira como neologismo, ou seja, como uma nova palavra.
O apotuguesamento de record (récorde) ficou recorde (igual quando vc manda alguém recordar de algo) . a silaba tonica é "cor"
Acho que a pronúncia "récorde" já se enraizou tanto que será difÃcil "recórde" virar a pronúncia dominante, talvez por soar estranha aos nossos ouvidos.
O mesmo ocorre com a palavra "rubrica" que é paroxÃtona, mas todos falam "rúbrica".
Convenhamos, certo ou errado, as pronúncias "recórde" e "rubrÃca" SOAM estranhas. Fazer o que, né?!?!
"cor" é paróquixitona
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A maioria das pessoas pronuncia-a como reCORde (paroxítona), e é a forma defendida pelos normativos.
Somente uns poucos pronunciam como REcorde (proparoxítona), e normalmente, por influência das bizarrices da TV Rapadura (Globo).
Espero ter ajudado.
Alissa, você está corretÃssima em sua observação. A palavra "recorde" é paroxÃtona e não proparoxÃtona como muitos dizem. O que acontece é que as palavras paroxÃtonas terminadas em "e" não são acentuadas.
No entanto, isto deve ser tomado de forma etimológica, ou seja, conforme a origem da palavra. Assim, se formos levar em consideração que as leis devem evoluir de acordo com a sociedade, por que as normas gramaticais não podem evoluir também?
Nesse contexto, muito provavelmente, a palavra "récorde" que temos como errada, será inclusa na gramática brasileira como neologismo, ou seja, como uma nova palavra.
O apotuguesamento de record (récorde) ficou recorde (igual quando vc manda alguém recordar de algo) . a silaba tonica é "cor"
Acho que a pronúncia "récorde" já se enraizou tanto que será difÃcil "recórde" virar a pronúncia dominante, talvez por soar estranha aos nossos ouvidos.
O mesmo ocorre com a palavra "rubrica" que é paroxÃtona, mas todos falam "rúbrica".
Convenhamos, certo ou errado, as pronúncias "recórde" e "rubrÃca" SOAM estranhas. Fazer o que, né?!?!
"cor" é paróquixitona