O correto não seria que todas as moedas tivessem o mesmo valor?

Só diferindo no nome. Todas 1:1. Então os produtos competiriam em qualquer parte do planeta sem desvantagens de câmbio, apenas por suas próprias qualidades; Não eh? Concordam? Porque pode uma moeda, por si só, valer três vezes mais que outra? Quer dizer que eu produzo um perfume e o deixo de vender aqui por 40 reais para vendê-lo na Europa por 120 sendo exatamente O MESMO perfume!!! Apenas por um “milagre” convencionado pelo mercado eu lucrei 80 reais com a pura e simples mudança do local de venda. O produto continuou o mesmo mas “lá” ele me rendeu mais. Tá certo? Ou um turista espanhol que consegue vir para o Brasil e aproveitar horroooores com 1000 euros enquanto um brasileirinho, coitado, NEM SONHA em viajar para Madrid com 1000 reais no bolso. Não entendo. Qual a lógica em existir países com moeda "forte" e outros com moeda "fraca"? Não é injusto? Alguém consegue me explicar??? Ainda por cima me disseram que na China isso é muito bom! Foi aí que não entendi mais nada. Que confusão!

Update:

Por quê?!??? As vezes pareço uma pata fora da água na faculdade, quanto mais o professor fala menos eu entendo... Iiiiixxxxxxx será que estou na faculdade errada ou sou burra mesmo? Huehueh sejam sinceros!

Comments

  • Não sei se seria o "correto" ou "justo", mas certamente, no presente, utópico.

    É possível que o mundo caminhe para uma quantidade bem reduzida de moedas, mas isso poderá levar alguns séculos ainda, prova disso e a União Europeia que através do euro, padronizou a moeda em quase todo o continente e estabeleceu um único Banco Central. Outro exemplo é o Mercosul, onde já se começa a falar em uma moeda única para o bloco.

    Mas para o presente, isso seria uma utopia em todos os sentidos, pois não é possível que países instáveis e corruptos, tenham refletida em sua moeda a mesma credibilidade que países como a Suiça, EUA, Japão, etc. A moeda é um dos símbolos de um país e nela reflete toda uma gama de políticas macroeconômicas bem sucedidas ao longo de anos e até décadas.

    Mesmo que todas as moedas tivessem o mesmo valor, nada garantiria que um país, agindo de má fé ou por necessidade, desvalorize sua moeda nacional e comprima sua demanda interna de forma a melhorar suas exportações e desestimular as importações com vista a equilibrar suas contas internas e externas por meio de melhoras na balança comercial.

    Portanto, é necessária uma evolução generalizada de forma a, ao menos, manter os países mais homogêneos, para somente depois, pensar em medidas como a unificação dos valores das moedas, algo que a Europa levou décadas e ainda não é um concenso (os ingleses e suiços que o digam).

    Nos exemplos citados, há de se dizer que, no geral, ambos os lados ganham, embora concorde que setores específicos possam vir a ter perdas nos dois lados. Para evitar prejuízos cabe a cada governo adotar medidas de forma a compensar tais perdas (subsídios, barreiras, redução de impostos, por exemplo).

    Por fim a questão de "justiça" em economia é algo muito relativo, portanto não pondere suas escolhas por este aspecto tão somente, pode ser muito perigoso.

    No que tange à segunda parte da pergunta, não é uma questão de burrice, de forma alguma, mas pode ser sim, uma questão de foco (algo que só melhora com a leitura de notícias e seu interesse pelas questões correlatas, extra classe) ou realmente a escolha pelo curso de economia tenha sido uma escolha errada mesmo. Cabe a você esta análise. Mas lhe advirto, se estas no começo do curso, o que vem pela frente tende a ser pior. Lembre-se que Economia e um dos cursos campeões de desistência e repetência em várias faculdades, e um dos principais motivos é justamente este: Entender os conceitos ensinados e saber aplicá-los no mundo real. Enquanto mais cedo adquirir esta capacidade, melhor a qualidade de seu curso.

    Valeu?

    Barbosa.

  • Bem, nos países que adotam o câmbio flutuante, como é o caso do Brasil, a taxa de câmbio é o preço para se obter moeda estrangeira. E, como qualquer preço, a taxa de câmbio varia de acordo com a oferta e a demanda da moeda que se quer comprar. Note, por exemplo, que antes de comprar o perfume europeu, você deve comprar euros ou dólares, pois nenhum país fora do Mercosul aceita reais como pagamento.

    O câmbio pode também ser constante, como tem acontecido em vários países. Só que isso equivale a um controle artifial de preços e, como todo controle de preços, produz distorções em outros lugares. No sistema de câmbio fixo, os bancos centrais devem dispor de grandes quandes quantidades de moeda nacional e estrangeira, de modo a poderem reagir a eventuais crises especulativas. E isso pode custar muito caro.

    [ ]s

    Alvaro Augusto

    http://www.alvaroaugusto.com.br/

  • Olhe se as moedas tivessem o mesmo valor o Brasil já tinha inventado uma canção - veja que é um valor relativo, de estado para estado - e está associada a moeda à produtividade de cada país, e da independência generalizada de cada país na sua autonomia produtiva.

    Repare que a Europa tem uma única moeda - Euro - mas isto não quer dizer que o produto em portugal seja igual em preço ao da Espanha ou França, isto é relativo nas economias de cada País, - quanto mais rico mais independente maior o valor monetário.

  • Pelos dois exemplos que você mesmo citou, é possível relativisar o significado do "ganho" e da "perda".

    Quanto a exportação do perfume, do ponto de vista do exportador foi ótimo, pois lucrou 200% com a venda do perfume lá. Quanto ao turismo tem-se a seguinte situação: se por um lado considera-se como "negativo" o fato de um turista espanhol ter maior capacidade de consumir fora de seu país que um brasileiro, por outro ângulo você pode perceber que isto significará mais turismo no Brasil e a cada euro deles gasto aqui três reais para nós. Então?

  • POR ISSO NAUM SÃO IGUAIS, VC JÁ RESPONDEU..!!!!

    PRAS PESSOAS NAUM SEREM IGUAIS......NEM OS CARROS, AS PROFISSÕES, TUDO MANIPULAÇÃO..!!!! SENÃO, QUEM É QUE VAI LIMPAR A CASA DOS RICOS..???

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