Você é a favor ou contra a prova da OAB? Essa prova separa mesmo os bons advogados para o mercado?

O MEC deveria fiscalizar as Universidades que formam os bachareis em direito e a OAB deveria fiscalizar o exercício da atividade do advogado, mas o que vejo é a OAB tomando as rédias e cobrando os olhos da cara para se prestar o exame que dá direito a exercer a profissão de advogado. Alias é a única que se tem a necessidade de fazer um exame para ser exercida. Nem mesmo na medicina isso é exigível.O pior é que chegam a indicar cursos preparatórios para fazer a prova. Será que esta prova chega mesmo a separar o bom advogado do mal profissional? Há interesse financeiro? O candidato que passa na 1ª fase não pode aproveitar esse resultado numa segunda tentativa tendo que pagar uma nova inscrição para fazer o exame novamente. Isso é justo? Cada vez mais cursos preparatórios estão surgindo no mercado, enchendo o bolso de alguém, me mostrando que isso é na verdade uma grande máquina de fazer dinheiro.

Comments

  • Bom dia,

    Colega, constitucionalmente nenhuma entidade de classe, seja ela qual for, pode fazer o que a OAB faz: impedir o livre exercício de uma profissão (vide Artigo 5º inciso XIII da Constituição). Deveríamos nos perguntar o quê afinal é a OAB e em que momento concedeu-se a essa "associação corporativa" o direito de arvorar-se o poder de dizer quem pode ou não exercer a advocacia no Brasil. Dizer que o exame de ordem da OAB cumpre papel de separar o bom do mal profissional é uma falácia em duplo sentido.

    Primeiro porque o "Mercado" por si tem suas próprias "regras" e mecanismos de seletividade universais e até muito mais eficazes que qualquer norma escrita.

    Segundo porque há bons advogados atuando no mercado aprovados pela OAB e há péssimos advogados atuando no mercado também aprovados pela OAB (vulgarmente conhecidos como "advogadinhos de porta de cadeia").

    Quem tem poder legal para dizer se alguém está ou não capacitado para exercer uma profissão é o Estado brasileiro através do Ministério da Educação e Cultura (MEC), ninguém mais. A grande verdade, é que o exame de ordem da OAB só tem um propósito: a realização prática de uma ideologia corporativa exclusora e pedante. Esse tipo de "ideologia", contudo, não se coaduna com um país livre e democrático, como é o caso do Brasil, mas serve tão somentes aos interesses daqueles que ou pretendem a profissão de advogado como um tipo de "clubinho fechado" ou auferem vantagens materiais oportunistas à margem da obrigatoriedade do exame (como vc bem citou o caso dos "cursinhos" das "taxas" e etc).

    Por fim, já existe movimento político de vulto no sentido de acabar com o abusivo cerceamento que a OAB impõe a profissionais liberais do ramo do Direito por meio de seu patético exame de ordem, que demonstra inclusive - pelo alto índice de reprovação constatado - que essa "entidade" não tem nem critérios nem metodologias transparentes para termos de avaliação.

  • Não precisava fazer prova na OAB.Se fizessem uma prova de redação de português, com interpretação de texto.eliminaria 99% dos candidatos.Tiro isto pela maneira de redigir dos daqui do YR e de provas em vestibular.Agora então com este vocabulário idiota e imbecil, que não sei de onde surgiu.Só falta fazer um dicionário para estas besteiras sem sentido,como:naum,pq,rsss.kd e outras sandices de semi-analfabetos

  • A Justiça tem que obrigar a OAB a transferir do Exame de Ordem para MEC. O Exame de Ordem é uma exigência inconstitucional, sendo insustentável a ele submeter pessoas com diploma de Direito.

    http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/2512...

  • Separar, ñ separa ,mas já elimina algumas toupeiras q ñ sabem nem pq estão ali.

  • Só dá uma olhada na quantidade de universidades pagas com cursos de advogacia, o porcentual de seus alumnos que passam por a prova da OAB é baixissimo, até uma rede de TV consiguiú colocar um semi analfabeto em uma dessas universidades

  • Prezado Moreno, você sabe há quanto tempo existe o Exame de Ordem? Certamente, há mais tempo do que o que você tem de vida. Portanto, há muito que a OAB tomou as RÉDEAS.

    Quando escolheu essa profissão você já sabia que teria de prestar esse Exame antes de ser considerado apto a exercê-la. Por que, então, não escolheu outro curso? Medicina, por exemplo?

    Causa espécie, precisamente o fato de que quanto mais insuficientes ou deficientes são os cursos, menos exigências para exercer a profissão os alunos reivindicam. O que vocês, enquanto alunos, deveriam ter reivindicado era um melhor ensino, para que, após bacharéis, não estivessem a temer

    o Exame de Ordem.

    O problema é que, durante o curso, raros são os alunos que se esmeram, que se esforçam para aprender a Ciência do Direito, que renunciam a baladas, a festas rave e eventos semelhantes. Deste modo, há quem consiga terminar o curso sem saber o significado de siglas comuns, como CPC, CPP... Quantos não sabem o que - em Direito - significam “tradição” , “deserção”; a diferença entre remissão e remição... Ou seja, desconhece-se noções elementares.

    A propósito: sendo a palavra a principal ferramenta de trabalho de um advogado, como um bacharel não consegue distinguir os vocábulos - “mal” e “mau”?

    Mas o importante para a maioria não é saber, é conseguir o título que lhe conferirá “status” no seu círculo social.

    Durante o curso poderiam ter se apercebido que muito pouco, quase nada da ciência jurídica estava lhes sendo acrescido. Mas, durante o curso, “tudo é festa” e raríssimos são os que querem exigir melhor ensino. Quanto menos matéria melhor, quanto menores as exigências mais felizes todos ficam, pois sobra mais tempo para as “diversões” - e estas, sim, são as que importam. Depois, de tanto descompromisso e irresponsabilidade, todos querem ser chamados de “doutores” e ocupar lugares na sociedade - para os quais jamais se prepararam. São MAUS alunos exigindo o direito de serem MAUS profissionais. Você acha justo que, em nome da vaidade de alguns, toda a sociedade seja vítima de MAUS profissionais?

  • Olá...

    Sou a favor, inclusive a aplicação semelhante de exames como esse aos demais cursos.

    Óbvio que fazer bem uma prova depende de vários fatores: sorte, auto-controle, conhecimento, etc. Nem sempre passa quem merecia... Mas assim é a vida, e numa profissão tão concorrida como a de advogado, este é só o primeiro obstáculo.

    Há vários prós e contras, veja as matérias recentes abaixo (links) e terá todos (ou quase todos) os argumentos a sua disposição.

    Mas o fato é que: se o MEC não faz o que devia, melhor que a OAB controle, senão seria o caos, tanto no mercado de trabalho (saturado) quanto no exercício da profissão.

    B-jos para todos.

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