Este empresário deu a melhor definição de capitalismo?

Ela fala sobre os 3. bilhões de seres humanos que vivem na pobreza, qual o comentário do legítimo representante do capitalismo? "É fantástico, isto é ótimo, porque motivo todo mundo a olhar para os 1% e dizer: eu quero me tornar como os mais ricos, eu trabalharei duro para estar no topo. É uma notícia fantástica e é claro que eu aplaudo. O que pode estar com errado com isso?" Como qualquer ser humano normal a moça fica sem reação e diz: "really?" E ele responde: "Sim, verdade, eu celebro o capitalismo!".

Ele ao menos foi sincero e para além de devaneios de liberalóides que acham que capitalismo é "trocas voluntárias", ele confessa que a riqueza de uns é condição da pobreza de milhões. Isto é capitalismo, é assim e não pode ser diferente, se vc apoia este sistema tenha a hombridade de dizer: "sim, eu também celebro mais de três bilhões na miséria, e se eles se esforçarem em breve poderão montar sua transnacional e que sabe fazer parte dos 1% mais ricos".

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Comments

  • Catarine:

    Interessante a posição do empresário capitalista… Ela põe em evidência uma ideologia muito em voga hoje pela direita em geral, seja a reacionária ou seja a neoliberal.

    Desde a Grécia Antiga, quando se começaram a idealizar o que seria “Democracia”, ela estava associada à busca do “bem viver” em uma sociedade. E esse “bem viver”… esse tipo ideal de sociedade justa, sempre esteve associado à igualdade.

    Mas isso mudou, ao menos em nossas sociedades ocidentais, desde a queda do Muro de Berlim e desde a derrocada da União Soviética. Depois disso, pela primeira vez em nossa história, ao comparar duas coisas em uma balança, o “justo” passa a ser o “desigual”, distorcendo, como se vê, o significado semântico de “justo”.

    A busca pelo “bem viver” passa a associar-se a desigualdade. Uma sociedade melhor, nesse sentido é uma sociedade mais desigual.

    Então se antes a sociedade, os seguimentos sociais – ou aquela palavrinha (classes!) que agora já virou heresia pronunciar – poderiam se organizar e transformar (ou derrubar!) um regime ou sistema que lhe impunha a “injustiça”. Foi assim, voltando à Grécia Antiga, que a Guerra dos “Muitos e dos Poucos”, terminou em Atenas com a vitória dos primeiros e surgiu a Democracia.

    Mas agora essa saída está bloqueada por aquela ideologia na qual se preconizar que uma sociedade mais justa é uma sociedade mais desigual. O que dá um sentido de “desonestidade” lutar contra o que é “Justo”. Três milhões de pessoas na miséria para que 1% viva no luxo? Isso é o justo!

    E em nossa sociedade cada vez mais individualista, não me espanta que, ao invés de se organizar para transformar a sociedade em algo melhor, como fizeram os “muitos” lá de antenas (comerciantes, artesãos, camponeses), o que vale é o “lute você também para fazer parte do 1%”. E dessa forma, como é óbvio, a maioria continua se esfolando para garantir a vida boa para aquela ínfima parcela da população.

    ...

    Penso que a primeira coisa que a esquerda deve deixar claro por aqui é que aquilo que eles pensam ser o real, como na Caverna do Platão, também é apenas ideologia. Aliás, uma ideologia que possibilita as maiores mazelas sociais do povo brasileiro.

  • Novamente você está enganada.

    sinto lhe dizer.

    o motivo pelos quais as pessoas fazem trocas é para EVITAR A POBREZA.

    quando elas fazem trocas só realizam se elas sentem que estão ganhando mais.

    assim, as pessoas só realizam troca de bens entre si quando ambas sentem que o bem que elas estão recebendo valem mais do que o bem que estão ofertando!

    Assim, as negociações entre as pessoas só ocorrem quando ambas saem vencendo.

    se as pessoas simplesmente dessem tudo que é seu

    ela ficaria sem recursos e pobres.

    mais uma falácia esquerdista desmascarada!

    http://liberalismoeconomicoja.blogspot.com.br/2013...

    ___

  • Sem dúvida foi uma resposta infeliz para uma pergunta que parece provocativa.

    A ênfase da resposta foi não foi no s 3 bi de pobres, mas nas oitenta e tantas fortunas - desde sempre, em qualquer regime esceto nos tribais primitivos, a distribuição de riqueza é assimétrica - poucos tem muito e muitos tem pouco.

    Mas "pobreza" não é miséria. Não sei se há 3 bi de "miseráveis" no mundo.

  • Após a bomba atômica, o capitalismo é a maior arma de destruição em massa. Cerca de 1% da população mundial possui toda a riqueza mundial. Com toda a riqueza desses 1%, daria pra acabar com a fome na África e em muitos outros locais do mundo. Eu não fico abismado com o que esse empresário disse, ele apenas mostrou o real pensamento que muitos capitalistas tentam esconder: ''Fôda-se os pobres, o importante é meu lucro''. E assim nós vamos caminhando para o abismo, graças ao capitalismo.

  • Me parece uma análise coerente da realidade brutal do capital, o problema para mudança desta realidade é apenas um: não há neste momento alternativa viável para a emancipação plena da humanidade, pois se deixarmos apenas de servimos ao capital, para servir ao Estado ou outra instituição que nos tire a dignidade, apenas estaremos mudando as peças do jogo de xadrez e não a essência do jogo. Em minha humilde visão, o capitalismo não se auto-consome simplesmente por que não existe alternativa que de fato represente uma melhoria plena da condição da coletividade humana.

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