Dos contos do Saci Pererê à arte do grafite, passando pelas festas juninas e o festival de Parintins, o folclore se faz presente em todas as regiões brasileiras e caracteriza suas diferentes culturas. Sua importância como expressão das manifestações populares é tamanha que, desde 1965, merece estudo.
Cartaz do 1o. Folkcom realizado na Metodista em 1998Por meio do ensaio “O Ex-Voto Como Veículo Jornalístico”, o jornalista e professor Luiz Beltrão (1918-1986) iniciou o estudo dos processos comunicacionais das diversas manifestações da cultura popular, denominado Folkcomunicação. “Ele estudou as formas que as pessoas utilizam para se comunicar, o processo entre a manifestação e a comunicação”, explicou a professora dra. Maria Cristina Gobbi, diretora- suplente da Cátedra Unesco/Umesp de Comunicação Regional na Universidade Metodista de São Paulo.
O foco do estudo originou-se dos canais de comunicação utilizados pelas comunidades com baixo teor de informação ou excluídas dos processos educacionais, a quem Beltrão definia como “marginalizados”.
Contudo, as pesquisas logo se estenderam às mais diversas manifestações populares realizadas no Brasil. Entre os exemplos, a professora cita o Carnaval de Rua e as mensagens escritas em caminhões. “Não é o popular no sentido de empobrecido, que vive à margem da sociedade e não tem acesso a informação e aos meios de comunicação. É popular porque nasce da cultura do povo”, disse Maria Cristina.
Da mesma forma com que os meios de comunicação se modernizam com as novas tecnologias, os ritos e folclores também evoluem. De acordo com a vice-presidente da Rede Brasileira de Pesquisadores em Folkcomunicação, Rosa Maria Ferreira Dales Nava, os estudos acompanham a modernização e auxiliam na preservação, expansão e sociabilização das manifestações populares e do folclore. “Há uma lógica revalorização dessas comunicações oriundas do povo e marginais à mídia de massa. A proposta é pesquisar para entender e interagir, não interferir no processo de manifestação cultural”, afirmou.
Segundo a pesquisadora, “o avanço das novas tecnologias de comunicação possibilitou a utilização de novos meios pelas comunidades marginalizadas pelas mídias oficiais.” E citou a internet como exemplo.
Para Rosa, “o mais importante é conhecer, respeitar e estudar os processos comunicacionais dessas manifestações, os seus formatos de divulgação e receptores, que fazem parte da cultura brasileira.”
Fabio Leite
* Capa
* Folclore faz parte da identidade de um povo
* Investimento em folclore abre possibilidades de turismo
Comments
Porque ele aborda diverças culturas que hoje são existentes no nosso país,
cada tradição que os indios, e as familias do passado guardavam.
crenças e mitos que são comuns são: Yara, curupira saci..
Voce lembra do sitio né. retratava muito o nosso folclore!!!
bjs
Comunicação na cultura popular
Dos contos do Saci Pererê à arte do grafite, passando pelas festas juninas e o festival de Parintins, o folclore se faz presente em todas as regiões brasileiras e caracteriza suas diferentes culturas. Sua importância como expressão das manifestações populares é tamanha que, desde 1965, merece estudo.
Cartaz do 1o. Folkcom realizado na Metodista em 1998Por meio do ensaio “O Ex-Voto Como Veículo Jornalístico”, o jornalista e professor Luiz Beltrão (1918-1986) iniciou o estudo dos processos comunicacionais das diversas manifestações da cultura popular, denominado Folkcomunicação. “Ele estudou as formas que as pessoas utilizam para se comunicar, o processo entre a manifestação e a comunicação”, explicou a professora dra. Maria Cristina Gobbi, diretora- suplente da Cátedra Unesco/Umesp de Comunicação Regional na Universidade Metodista de São Paulo.
O foco do estudo originou-se dos canais de comunicação utilizados pelas comunidades com baixo teor de informação ou excluídas dos processos educacionais, a quem Beltrão definia como “marginalizados”.
Contudo, as pesquisas logo se estenderam às mais diversas manifestações populares realizadas no Brasil. Entre os exemplos, a professora cita o Carnaval de Rua e as mensagens escritas em caminhões. “Não é o popular no sentido de empobrecido, que vive à margem da sociedade e não tem acesso a informação e aos meios de comunicação. É popular porque nasce da cultura do povo”, disse Maria Cristina.
Da mesma forma com que os meios de comunicação se modernizam com as novas tecnologias, os ritos e folclores também evoluem. De acordo com a vice-presidente da Rede Brasileira de Pesquisadores em Folkcomunicação, Rosa Maria Ferreira Dales Nava, os estudos acompanham a modernização e auxiliam na preservação, expansão e sociabilização das manifestações populares e do folclore. “Há uma lógica revalorização dessas comunicações oriundas do povo e marginais à mídia de massa. A proposta é pesquisar para entender e interagir, não interferir no processo de manifestação cultural”, afirmou.
Segundo a pesquisadora, “o avanço das novas tecnologias de comunicação possibilitou a utilização de novos meios pelas comunidades marginalizadas pelas mídias oficiais.” E citou a internet como exemplo.
Para Rosa, “o mais importante é conhecer, respeitar e estudar os processos comunicacionais dessas manifestações, os seus formatos de divulgação e receptores, que fazem parte da cultura brasileira.”
Fabio Leite
* Capa
* Folclore faz parte da identidade de um povo
* Investimento em folclore abre possibilidades de turismo
* Faça a diferença: participe
* “As grandes cidades não absorvem o folclore”
* Fé e Cidadania
* Folclore na escola preserva cidadania
* Comunicação na cultura popular
Espaço Cidadania
porque far parte da cultura brasileira
Porque está na história do Brasil mas Pra mim não é não
pq o folcloire é a expressão de um povo e faz parte da sua identidade
O turismo também é uma vitrine !!