Os povos indígenas no Brasil incluem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam ou habitaram o território brasileiro, e cujas raízes remontam às Américas desde antes da chegada dos europeus a este continente, em torno de 1500.
Estes povos compreendem uma grande variedade de tribos e nações, muitos deles com laços culturais e territórios históricos que atravessam as fronteiras políticas atuais e adentram os países vizinhos. Embora sua organização social tenha sido geralmente igualitária e baseada em tribos pequenas, semi-nômades e independentes, houve exemplos de nações super-tribais envolvendo milhares de indivíduos e ocupando extensos territórios
Os indígenas do Brasil falavam e falam centenas de línguas diferentes, cujas origens e conexões ainda são pouco conhecidas. Sua cultura material e espiritual também é bastante diversificada, apesar de um fundo comum devido ao estilo de vida.
Extermínio
Estimativas da população indígena na época do descobrimento apontam que existiam no território Brasileiro, mais de mil povos, sendo cinco milhões de indígenas[carece de fontes]. Hoje em dia, são 227 povos, e sua população está em torno de 400 mil[carece de fontes]. As razões para isso são muitas, desde agressão direta de colonizadores a epidemias de doenças para as quais os índios não tinham imunidade ou cura conhecidas.
Povos indigenas emergentes
partir das últimas décadas do século XX, aparecem novas etnias quando populações miscigenadas reivindicam a condição de povo indígena. Isto ocorre principalmente no nordeste brasileiro.[7] São exemplos desse processo:
Náua, no Parque Nacional da Serra do Divisor (Acre)
Tupinambá, Maitapu, Apium e um grupo Munduruku desconhecido, na região do Alto Rio Tapajós (Pará)
Kaxixó, na região de Martinho Campos e Pompeu, e Aranã, no Vale do Jequitinhonha (Minas Gerais)
Kariri, Kalabaça, Tabajara, Tapeba, Pitaguary, Tremembé, Kanindé no Ceará.
Tupinambá, em Olivença, e Tumbalalá, em Abaré e Curaçá (Bahia)
Kalankó, em Pariconha, e Karuazu, em Água Branca (Alagoas)
Pipipã, em Ibimirim (Pernambuco)
Cultura
Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no Brasil, mas há também características comuns:
A habitação coletiva, com as casas dispostas em relação a um espaço cerimonial que pode ser no centro ou não;
A vida cerimonial como base da cultura de cada grupo, com as festas que reúnem pessoas de outras aldeias, os ritos de passagem dos adolescentes de ambos os sexos, os rituais de cura e outros[carece de fontes];
A arte como parte da vida diária, encontrada nos potes, nas redes e esteiras, nos bancos para homens e mulheres, e na pintura corporal, sempre presente nos homens;
A educação das crianças compartilhada por todos os habitantes da aldeia;
Quanto à família, esta podia ser monogâmica ou poligâmica.
Deixaram forte herança na culinária brasileira, com pratos à base de mandioca, milho, guaraná e palmito, tais como pamonha e biju; a arte indígena também foi assimilada à brasileira em objetos; uso de redes e jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca; no vocabulário: em topônimos como Curitiba, Piauí etc., em nomes de frutas nativas ou de animais como caju, jacaré, abacaxi, tatu. E deixaram no brasileiro hábitos como o uso do tabaco e o costume do banho diário.
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Os povos indígenas no Brasil incluem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam ou habitaram o território brasileiro, e cujas raízes remontam às Américas desde antes da chegada dos europeus a este continente, em torno de 1500.
Estes povos compreendem uma grande variedade de tribos e nações, muitos deles com laços culturais e territórios históricos que atravessam as fronteiras políticas atuais e adentram os países vizinhos. Embora sua organização social tenha sido geralmente igualitária e baseada em tribos pequenas, semi-nômades e independentes, houve exemplos de nações super-tribais envolvendo milhares de indivíduos e ocupando extensos territórios
Os indígenas do Brasil falavam e falam centenas de línguas diferentes, cujas origens e conexões ainda são pouco conhecidas. Sua cultura material e espiritual também é bastante diversificada, apesar de um fundo comum devido ao estilo de vida.
Extermínio
Estimativas da população indígena na época do descobrimento apontam que existiam no território Brasileiro, mais de mil povos, sendo cinco milhões de indígenas[carece de fontes]. Hoje em dia, são 227 povos, e sua população está em torno de 400 mil[carece de fontes]. As razões para isso são muitas, desde agressão direta de colonizadores a epidemias de doenças para as quais os índios não tinham imunidade ou cura conhecidas.
Povos indigenas emergentes
partir das últimas décadas do século XX, aparecem novas etnias quando populações miscigenadas reivindicam a condição de povo indígena. Isto ocorre principalmente no nordeste brasileiro.[7] São exemplos desse processo:
Náua, no Parque Nacional da Serra do Divisor (Acre)
Tupinambá, Maitapu, Apium e um grupo Munduruku desconhecido, na região do Alto Rio Tapajós (Pará)
Kaxixó, na região de Martinho Campos e Pompeu, e Aranã, no Vale do Jequitinhonha (Minas Gerais)
Kariri, Kalabaça, Tabajara, Tapeba, Pitaguary, Tremembé, Kanindé no Ceará.
Tupinambá, em Olivença, e Tumbalalá, em Abaré e Curaçá (Bahia)
Kalankó, em Pariconha, e Karuazu, em Água Branca (Alagoas)
Pipipã, em Ibimirim (Pernambuco)
Cultura
Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no Brasil, mas há também características comuns:
A habitação coletiva, com as casas dispostas em relação a um espaço cerimonial que pode ser no centro ou não;
A vida cerimonial como base da cultura de cada grupo, com as festas que reúnem pessoas de outras aldeias, os ritos de passagem dos adolescentes de ambos os sexos, os rituais de cura e outros[carece de fontes];
A arte como parte da vida diária, encontrada nos potes, nas redes e esteiras, nos bancos para homens e mulheres, e na pintura corporal, sempre presente nos homens;
A educação das crianças compartilhada por todos os habitantes da aldeia;
Quanto à família, esta podia ser monogâmica ou poligâmica.
Deixaram forte herança na culinária brasileira, com pratos à base de mandioca, milho, guaraná e palmito, tais como pamonha e biju; a arte indígena também foi assimilada à brasileira em objetos; uso de redes e jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca; no vocabulário: em topônimos como Curitiba, Piauí etc., em nomes de frutas nativas ou de animais como caju, jacaré, abacaxi, tatu. E deixaram no brasileiro hábitos como o uso do tabaco e o costume do banho diário.
abraços