Com seu jeito, seu estilo peculiar de fazer as pessoas rirem, logo conseguiu sucesso.Mas o filme ganha um ar mais sério quando se trata da política opressiva que Chaplin sofreu. Sempre criticando os nazistas (vide "O Grande Ditador", onde Chaplin faz uma paródia ousada), sendo acusado de ser comunista e até judeu. O filme segue nesta parte na força do roteiro, onde os diálogos são ácidos e profundos. É impressionante como Chaplin sempre era censurado, mas sempre conseguia fazer "suas obras viverem".
O primeiro filme sonoro de Charlie Chaplin, onde ele expõe abertamente suas opiniões políticas. É um filme de denúncia, ridicularizando Hitler e seus subordinados. Sua preocupação em reconhecer os fatos tristes da guerra, antecipando e denunciando uma automatização da humanidade. Expressados pelo discurso de apresentação, por sua vigor em comandar a humanidade, demonstrando uma forma de exercer o poder. Ao percorrer as ruas em seu passeio em carro descoberto, as estátuas também explicitam suas convicções, fazendo uma exposição articulada de obediência à Hitler, com a saudação imposta por ele, demonstrando uma abertura ao socialismo. O barbeiro judeu interpretado por Charlie Chaplin ao fazer a barba de um cliente, ouvindo no rádio o discurso do poderoso ditador, impõe seu pensamento tomando atitudes contra o nazismo. A partir daí assume seu papel de defensor dos fracos, ganhando em agressividade e espírito crítico. A cena em que o mundo é tratado como uma bola frágil e perfeitamente controlável, demonstra a fragilidade do mundo contemporâneo, nas mãos de um fascista reacionário, o qual pretende provar seu domínio. Esta cena passa a ser uma motivação para a maneira de olhar e ver a capacidade de Hitler no domínio do mundo. O filme está permeado de ansiedade e tensão típicas de um período de guerra, mas, envolto na sátira e hábil maneira de expor seu entusiasmo ideológico. O filme ataca o totalitarismo e seus líderes, sendo o epílogo, com o discurso feito pelo barbeiro judeu, considerado como uma exposição contra um réu. Chaplin trouxe a preocupação com o momento histórico juntamente com a sensação hilária das comédias pastelões. Uma maneira diversa de encarar o mundo, suas preocupações, e as novas formas de domínio que estavam prontas para se estabelecer; sendo ele mesmo um participante e cúmplice das suas próprias ações.
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Com seu jeito, seu estilo peculiar de fazer as pessoas rirem, logo conseguiu sucesso.Mas o filme ganha um ar mais sério quando se trata da política opressiva que Chaplin sofreu. Sempre criticando os nazistas (vide "O Grande Ditador", onde Chaplin faz uma paródia ousada), sendo acusado de ser comunista e até judeu. O filme segue nesta parte na força do roteiro, onde os diálogos são ácidos e profundos. É impressionante como Chaplin sempre era censurado, mas sempre conseguia fazer "suas obras viverem".
O GRANDE DITADOR – 1940 – Filme
O primeiro filme sonoro de Charlie Chaplin, onde ele expõe abertamente suas opiniões políticas. É um filme de denúncia, ridicularizando Hitler e seus subordinados. Sua preocupação em reconhecer os fatos tristes da guerra, antecipando e denunciando uma automatização da humanidade. Expressados pelo discurso de apresentação, por sua vigor em comandar a humanidade, demonstrando uma forma de exercer o poder. Ao percorrer as ruas em seu passeio em carro descoberto, as estátuas também explicitam suas convicções, fazendo uma exposição articulada de obediência à Hitler, com a saudação imposta por ele, demonstrando uma abertura ao socialismo. O barbeiro judeu interpretado por Charlie Chaplin ao fazer a barba de um cliente, ouvindo no rádio o discurso do poderoso ditador, impõe seu pensamento tomando atitudes contra o nazismo. A partir daí assume seu papel de defensor dos fracos, ganhando em agressividade e espírito crítico. A cena em que o mundo é tratado como uma bola frágil e perfeitamente controlável, demonstra a fragilidade do mundo contemporâneo, nas mãos de um fascista reacionário, o qual pretende provar seu domínio. Esta cena passa a ser uma motivação para a maneira de olhar e ver a capacidade de Hitler no domínio do mundo. O filme está permeado de ansiedade e tensão típicas de um período de guerra, mas, envolto na sátira e hábil maneira de expor seu entusiasmo ideológico. O filme ataca o totalitarismo e seus líderes, sendo o epílogo, com o discurso feito pelo barbeiro judeu, considerado como uma exposição contra um réu. Chaplin trouxe a preocupação com o momento histórico juntamente com a sensação hilária das comédias pastelões. Uma maneira diversa de encarar o mundo, suas preocupações, e as novas formas de domínio que estavam prontas para se estabelecer; sendo ele mesmo um participante e cúmplice das suas próprias ações.
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