Fiz um exame porque sinto muita falta de ar e o diagnostico deu esse, disturbio ventilatorio obstrutivo ainda não levei o resultado ao medico mais estou apreensiva será que é grave?
Ola, eu tenho DOCP, ou seja doença obstrutiva crônica pulmonar, volta e meia estou no hospital para oxigênio, tenho bronquite cronica em ambos os pulmões, asma e enfisema uso bombinha direto,mas não fica preocupada,faça tratamento como eu. felicidades.
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Ola, eu tenho DOCP, ou seja doença obstrutiva crônica pulmonar, volta e meia estou no hospital para oxigênio, tenho bronquite cronica em ambos os pulmões, asma e enfisema uso bombinha direto,mas não fica preocupada,faça tratamento como eu. felicidades.
obrigada zaninha
· Distúrbio Ventilatório Obstrutivo de tipo I: relativo a uma obstrução resultante da presença de secreções em excesso nas vias aéreas extratorácicas. São de importância major em lactentes, devido à respiração exclusivamente nasal que adopta, de modo a conseguir respirar e alimentar-se ao mesmo tempo. Este facto é possÃvel devido à posição alta da laringe do lactente, como referido anteriormente. A obstrução nasofarÃngea é acompanhada de perturbação da alimentação por parte da criança.
o O DVO I é identificado pela presença de ruÃdos transmitidos na simples escuta dos ruÃdos respiratórios à boca, e traduzidos à auscultação torácica mediata pela presença de fervores de baixa frequência relativa. Este tipo de fervores constitui um fenómeno acústico de transmissão transtorácica dos ruÃdos adventÃcios denominado “farfalheira” (ruÃdo que o ar produz ao passar nas secreções). A observação da simultaneidade da ocorrência destes fervores à auscultação peroral e dos ruÃdos transmitidos avaliados ao estetoscópio é suficiente para fazer o diagnóstico diferencial de obstrução das vias aéreas superiores e os fervores de baixa frequência correspondem a obstrução das vias aéreas proximais intra-torácicas.
o Se a auscultação não for contributiva, o fisioterapeuta utilizará técnicas inspiratórias passivas (desobstrução rinofarÃngea retrógrada) ou activas (fungar) para fazer aparecer, por solicitação, os ruÃdos em questão.
o A posição alta da laringe liberta o canal traqueal de todos os obstáculos, permitindo a aplicação da “pompage traqueal expiratória (PTE), técnica de toillete brônquica adaptada ao lactente paralisado. Postiaux, Beauthier, Lefèvre e Lens (1993) referiram que a aplicação desta técnica apresentou “resultados clÃnicos e experimentais satisfatórios”. A desobstrução rinofarÃngea retrógrada (DRR), acompanhada ou não de instilação medicamentosa local, permite a repermeabilização das vias aéreas extra-torácicas.
o Toda a toillete brônquica depende da permeabilidade das vias aéreas extratorácicas.
· Distúrbio Ventilatório Obstrutivo de tipo II: relativo a uma obstrução resultante de secreções em excesso nas vias aéreas intratorácicas proximais. Embora seja difÃcil traçar uma fronteira anatómica precisa entre as vias aéreas proximais e as disto-periféricas (DVO III), podemos calcular, como demonstrado pelos estudos de mecânica ventilatória no lactente (Postiaux, Ladha e Lens, 1995), que as vias aéreas proximais não se prolongam além da traqueia e dos brônquios principais, em oposição à criança maior e ao adolescente, em que as vias aéreas proximais são representadas até à 4ª ou 5ª geração brônquica.
o O DVO II é identificado pela detecção de fervores de baixa frequência relativa à auscultação mediata ou à simples escuta dos ruÃdos à boca.
o No caso da auscultação não ser contributiva, não significa que não exista obstrução brônquica. à conveniente aplicar técnicas expiratórias forçadas com o objectivo de revelar possÃvel obstrução. Estas técnicas são susceptÃveis de mobilizar as secreções até esta localização na árvore traqueo-brônquica. Deverão ser tomados em linha de conta os efeitos expiratórios débito-fluxo-dependentes destas técnicas.
Distúrbio Ventilatório Obstrutivo de tipo III: relativo a uma obstrução resultante da presença de secreções em excesso nas vias aéreas distais e periféricas, ou seja, pequenos brônquios, pequenas vias aéreas e parênquima pulmonar (pneumopatias).
o O DVO III é identificado pela presença à auscultação torácica mediata de fervores de média frequência relativa demonstrando obstrução brônquica das vias aéreas distais (da 5ª-6ª geração até à 13ª-14ª geração brônquica segundo o modelo morfométrico de Weibel, ou fervores de alta frequência relativa e/ou ruÃdos respiratórios brônquicos revelando um comprometimento periférico das pequenas vias aéreas e do parênquima pulmonar, da 16ª à 23ª geração, tentando definir um limite aproximado.
o No caso de a auscultação ser contributiva, o fisioterapeuta poderá utilizar técnicas expiratórias lentas susceptÃveis de fazer aparecer fervores.
o Não poderá ser pedido ao lactente para realizar uma inspiração profunda. Assim, poderá ser benéfico esperar por um suspiro da criança, de modo a identificar estes fervores telofásicos inspiratórios de alta frequência.
o No lactente, a distinção entre o comprometimento das vias aéreas distais e das puramente periféricas é difÃcil, devido à impossibilidade de realizar inspirações profundas activas enquanto a criança é auscultada. Só a presença de ruÃdo respiratório brônquico na ventilação espontânea pode ser indicador de uma densificação pulmonar.
Distúrbio Ventilatório Obstrutivo de tipo Misto: relativo à associação de comprometimento obstructivo e broncospasmo, provocando uma complicação dos DVO II e III. O DVO é qualificado como misto porque as sibilâncias são audÃveis à auscultação mediata ou peroral. Este tipo de obstrução é, de facto, multifactorial, porque associa broncospasmo, edema da mucosa brônquica e hipersecreção. Para simplificar, reteremos apenas aqui o broncospasmo. Este componente sibilante constitui um carácter suplementar de severidade: os autores consideram que, no geral, as infecções do tracto respiratório inferior da criança têm pior prognóstico quando existem sibilâncias, tendo estes pacientes maior probabilidade de recidivas (Postiaux, Ladha, Gillard, Charlier e Lens, 1997).
fonte:www.fiziozone.com
Bom final de semana