Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão. É uma organização política na qual o soberano concentrava todos os poderes do estado em suas mãos. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes. Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
Durante os séculos XVI e XVII, diversos pensadores buscaram justificar o poder absoluto dos monarcas. A principal obra de Nicolau Maquiavel, 'O príncipe', escrita para responder a um questionamento a respeito da origem e da manutenção do poder, influenciou os monarcas europeus, que a utilizaram para a defesa do absolutismo. Maquiavel defendia o Estado como um fim em si mesmo, afirmando que os soberanos poderiam utilizar-se de todos os meios - considerados lícitos ou não - que garantissem a conquista e a continuidade do seu poder. As ações do Estado são regidas, sobretudo, pela racionalidade.
Jean Bodin, sua obra foi 'Os seis livros da República', associava o Estado à própria célula familiar, colocando o poder real como ilimitado, comparado ao chefe de família.
Jacques-Bénigne Bossuet, contemporâneo de Luís XIV, foi um dos maiores defensores do absolutismo e, simultaneamente, do "direito divino dos reis"; em sua obra 'Política Segundo a Sagrada Escritura',afirmava que a Monarquia era a origem divina, cabendo aos homens aceitar todas as decisões reais, pois questioná-las transformá-los-ia não somente em inimigos públicos, mas também em inimigos de Deus.
Thomas Hobbes, autor de Leviatã, proclamou que, em seu estado natural, a vida humana era "solitária, miserável, desprezível, bestial e breve"; buscando escapar da guerra de todos contra todos, os homens uniram-se em torno de um contrato para formar uma sociedade civil, legando a um soberano todos os direitos para protegê-los contra a violência. Hobbes defende a teoria de que um rei só poderia subir ao trono pela vontade do povo e não pela vontade divina. A Monarquia é justificada pelo consenso social.
Hugo Grotius é considerado um dos precursores do direito universal, pois defendia que, se todos os países adotassem o Absolutismo, seria possível se estabelecer um sistema único de legislação. Sua principal obra foi 'Direito de Paz e de Guerra'.
O Estado absolutista foi um processo importante para a modernização administrativa de certos países. No campo militar, embora tenha apresentado alguns pontos fracos, foi responsável por grandes transformações. A centralização administrativa e financeira praticamente extinguiu os exércitos mercenários, sem no entanto dispensar o emprego de estrangeiros. Criou uma burocracia civil que muito ajudou à manutenção de forças armadas. Desenvolveu formas compulsórias de alistamento que serviriam de base para o serviço militar moderno. Regulamentando o alistamento, diminuiu velhos abusos. Financiou e abasteceu efetivos cada vez maiores. Permitiu, por fim, a construção de dezenas de fortificações modernas.
Defendia a tese de que era necessário um Estado Forte para controlar e disciplinar a sociedade.
Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.
O absolutismo foi uma teoria polÃtica onde o Rei detinha o poder sobre todo o reino (como o nome já diz, o rei tinha poder absoluto, ou seja, independente de outro órgão.)
Comments
Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão. É uma organização política na qual o soberano concentrava todos os poderes do estado em suas mãos. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes. Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
Durante os séculos XVI e XVII, diversos pensadores buscaram justificar o poder absoluto dos monarcas. A principal obra de Nicolau Maquiavel, 'O príncipe', escrita para responder a um questionamento a respeito da origem e da manutenção do poder, influenciou os monarcas europeus, que a utilizaram para a defesa do absolutismo. Maquiavel defendia o Estado como um fim em si mesmo, afirmando que os soberanos poderiam utilizar-se de todos os meios - considerados lícitos ou não - que garantissem a conquista e a continuidade do seu poder. As ações do Estado são regidas, sobretudo, pela racionalidade.
Jean Bodin, sua obra foi 'Os seis livros da República', associava o Estado à própria célula familiar, colocando o poder real como ilimitado, comparado ao chefe de família.
Jacques-Bénigne Bossuet, contemporâneo de Luís XIV, foi um dos maiores defensores do absolutismo e, simultaneamente, do "direito divino dos reis"; em sua obra 'Política Segundo a Sagrada Escritura',afirmava que a Monarquia era a origem divina, cabendo aos homens aceitar todas as decisões reais, pois questioná-las transformá-los-ia não somente em inimigos públicos, mas também em inimigos de Deus.
Thomas Hobbes, autor de Leviatã, proclamou que, em seu estado natural, a vida humana era "solitária, miserável, desprezível, bestial e breve"; buscando escapar da guerra de todos contra todos, os homens uniram-se em torno de um contrato para formar uma sociedade civil, legando a um soberano todos os direitos para protegê-los contra a violência. Hobbes defende a teoria de que um rei só poderia subir ao trono pela vontade do povo e não pela vontade divina. A Monarquia é justificada pelo consenso social.
Hugo Grotius é considerado um dos precursores do direito universal, pois defendia que, se todos os países adotassem o Absolutismo, seria possível se estabelecer um sistema único de legislação. Sua principal obra foi 'Direito de Paz e de Guerra'.
O Estado absolutista foi um processo importante para a modernização administrativa de certos países. No campo militar, embora tenha apresentado alguns pontos fracos, foi responsável por grandes transformações. A centralização administrativa e financeira praticamente extinguiu os exércitos mercenários, sem no entanto dispensar o emprego de estrangeiros. Criou uma burocracia civil que muito ajudou à manutenção de forças armadas. Desenvolveu formas compulsórias de alistamento que serviriam de base para o serviço militar moderno. Regulamentando o alistamento, diminuiu velhos abusos. Financiou e abasteceu efetivos cada vez maiores. Permitiu, por fim, a construção de dezenas de fortificações modernas.
Defendia a tese de que era necessário um Estado Forte para controlar e disciplinar a sociedade.
O absolutismo foi um sistema polÃtico que vigorou nas monarquias européias durante os séculos XVI e XVII. Sua caracterÃsticas básicas eram a concentração de poder nas mãos dos reis, uso da violência pelo governo, falta de liberdades e total controle social. O mercantilismo foi o sistema econômico utilizado pelos monarcas absolutistas, cujo objetivo principal era enriquecer os cofres das cortes. Metalismo, balança comercial favorável, diminuição das importações e incentivos à s exportações e exploração das colônias foram as caracterÃsticas do mercantilismo.
Podemos definir o absolutismo como um sistema polÃtico e administrativo que prevaleceu nos paÃses da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XV ao XVIII ).
No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização polÃtica nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio polÃtico e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.
Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação polÃtica da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.
Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder polÃtico para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Exemplos de alguns reis deste perÃodo :
Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.
Teóricos do Absolutismo
Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:
Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.
Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O PrÃncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. à deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."
Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.
CaracterÃsticas do Absolutismo
• reis com poderes totais
• absoluto = sem limites
• reis determinavam a religião do povo
• Luis XIV : “O Estado sou eu” (rei da França entre 1643 e 1715)
Outras caracterÃsticas do Absolutismo
• transmissão hereditária
•Uso da violência e injustiças para governar
• altos gastos para manter o luxo e as festas da corte
Pensadores que defenderam o Absolutismo
Thomas Hobbes: “o homem é o lobo do homem”. Escreveu Leviatã
Jacques Bossuet: o rei e representante de Deus na Terra
O Mercantilismo
• interferência dos reis na economia
• valorização do comércio
• o Metalismo
• a Balança Comercial favorável
• Protecionismo alfandegário
• Exploração das colônias
A Monarquia Inglesa
Dinastia Tudor:Elisabeth I e Henrique VIII viveram pacificamente com o Parlamento
Dinastia Stuart : Jaime I perseguiu os protestantes calvinistas.
Governou de forma severa e rÃgida.
O absolutismo foi uma teoria polÃtica onde o Rei detinha o poder sobre todo o reino (como o nome já diz, o rei tinha poder absoluto, ou seja, independente de outro órgão.)
CaracterÃsticas:
- Monarca (rei) detém poder absoluto sobre o reino.
- Rei determina a religião do povo.
- Luis XIV "O Estado sou eu." (Rei da França entre 1643 e 1715)
- Hereditariedade do trono.
- Uso de violência e injustiças para governar
- Altos gastos para manter as festas e luxos da corte.
CXXXVIII
O Absolutismo é o resultado de colocar o guerreiro mais forte no poder, Como normalmente é muito burro, não sabe e não consegue dialogar com os seus subditos e por isso não aceita que as suas opiniões e ordens sejam postas em causa.
Na antiguidade eram os chamados ditadores, com a queda do Império Romano e a invasão dos povos bárbaros era a força bruta que mandava, a igreja aproveitou-se disso para se manter na cauda dos chefes ajudando a manter o povo na ignorância