alguem sabe dizer o que é o déjá vu?

Acho que quase todo mundo já passou por essa sensação, "de que já passei por isto antes" .

muitos religiosos afirmam ser a prova da reencarnação!

em contra partida muitos ,neurologistas ,dizem ser sintoma de eplepsia.

Mas até agora nunca vi uma resposta convincente , que pudesse esclarer de vez o siguinificado do déjá vu,.

alguem tem alguma informação sobre esse mistério milenar?

Comments

  • Déjà vu é usualmente pensado como uma impressão de já ter visto ou experimentado algo antes, que aparentemente está a ser experimentado pela primeira vez. Se assumimos que a experiência é na verdade uma recordação, então o déjà vu ocorre provavelmente porque uma experiência original não foi completamente codificada. Nesse caso parece provável que a situação presente dispare a recordação de um fragmento do passado que se baseia numa experiência real mas de que temos apenas uma memória vaga. A experiência pode ser perturbadora, principalmente se a memória está tão fragmentada que não há conexões fortes entre esse fragmento e outras memórias ou nenhuma conexão consciente pode ser feita entre a situação actual e a memória implicita.

    Ou seja, a sensação de já ter estado lá é muitas vezes devida ao facto de já lá ter estado, mas ter esquecido a experiência original porque não prestou atenção na experiência original. A experiência original pode ter ocorrido apenas alguns minutos ou segundos antes. Por outro lado, a experiência de déjà vu pode ser devida a ter visto imagens ou ouvido relatos vivos muitos anos antes, como no caso de Virginia Tighe. Essas experiências podem ser parte de uma fraca recordação de infância, erradamente acreditada como tendo ocorrido numa vida passada só porque "sabe" que não ocorreu nesta vida.

    Finalmente, é possivel que a sensação que tem seja disparada por acção neuroquimica no cérebro que não está ligada a nenhuma experiência do passado. Sente-se estranho e associa a sensação com já ter experimentado isso antes, mesmo se a experiência é completamente nova. Ou seja, déjà vu (já visto em francês) pode não envolver um falso reconhecimento de algo que que já se viu antes.

    O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um homem com forte interesse em fenómenos psiquicos. O termo de Boirac dirige a nossa atenção para o passado. Contudo, uma pequena reflexão revela que o que é unico no déjà vu não é algo no passado mas algo no presente, nomeadamente, a estranha sensação que temos quando experimentamos o déjà vu. Temos muitas vezes experiências em que a novidade não é clara que nos levam a levantar questões como, Já li este livro? Isto é um episódio que já vi o mês passado? Este lugar é-me familiar, será que já cá estive? Mas isto não é acompanhado de sensações estranhas. Podemos sentir-nos confundidos, mas a sensação associada a déjà vu não é de confusão mas de estranheza. Não há nada de estranho acerca de não nos lembrarmos se já leu um livro antes se tem cinquenta anos e já leu milhares de livros. Quando isso acontece não se sente estranho. Mas com o déjà vu sentimo-nos estranhos porque não pensamos que devamos sentir-nos familiares a essa percepção.

    Portanto, é possivel que a tentativa de explicar o déjà vu em termos de memória perdida, inatenção, vidas passadas, clarividência, etc, possa ser completamente errada. Deviamos falar da sensação de déjà vu. Essa sensação pode ser causada por um estado do cérebro, por factores neuroquimicos durante a percepção. A sensação de déjà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Tambem precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a sua famosa experiência na qual estimulava electricamente lóbulos temporais, encontrou um bom numero de experiências de déjà vu.

  • "durante a Segunda Guerra Mundial, um soldado se viu na Bélgica. Enquanto seus companheiros se perguntavam como entrar em determinada casa em uma cidadezinha daquele país, ele lhes mostrou o caminho e subiu a escada à frente deles, explicando, enquanto subia, onde ficava cada cômodo. Quando, depois disso, lhe perguntaram se havia estado ali antes, ele negou, dizendo que nunca havia deixado seu lar nos Estados Unidos, e estava dizendo a verdade. Não conseguia explicar como, de repente, se vira dotado de um conhecimento que não possuía em condições normais".

    Devemos ter cuidado para que uma ilusão não se confunda com uma experiência déjà vu. O termo déjà vu se tornou popular dando amplo sentido a tudo que nos parece familiar. A experiência déjà vu é muito profunda e o sentimento é de estranheza. Devem ser separadas, as teorias de reencarnação, sonhos ou desdobramentos, das teorias de desejos inconscientes, fantasias do passado, mecanismo de autodefesa, ilusão epiléptica, entre outras, para melhor discernimento do que realmente é um déjà vu e o que é apenas uma ilusão de nossa imaginação fértil.

    (Este artigo foi publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 35)

    Hans Holzer, em seu livro Vida Além Vida, descreve o seguinte: "a maioria dessas experiências déjà vu pode ser explicada com base na precognição. Uma experiência é prevista e não é registrada na hora. Mais tarde, quando a experiência se torna uma realidade objetiva e a pessoa passa por ela, de repente lembra-se "em um piscar de olhos" que já a conhecia. Em outras palavras, a maioria das experiências déjà vu nada mais são do que incidentes precógnitos esquecidos. Contudo, existe uma pequena parte dessas experiências que não pode ser explicada dessa maneira. Entre elas está em ir a uma cidade ou a uma casa pela primeira vez e prever com exatidão como é a casa ou a cidade – a ponto até de conhecer os cômodos, os móveis, a disposição de objetos e outros detalhes que estão muito além do âmbito da precognição normal. (...) Em geral, as experiências precógnitas são parciais e enfatizam certos pontos notáveis, talvez alguns detalhes, mas nunca todo o quadro. Quando o número de detalhes lembrado torna-se muito grande, temos que desconfiar sempre de que se trata de lembranças de uma encarnação passada".

    Luz_______________________________________________________

  • uma vez me disseram que essa sensação se dá devido a um colapso mental que faz com que o cérebro reinicie-se, dando uma amnésia momentânea, trazendo à tona a memória de segundos atrás como se ela fosse antiga, dando uma sensação de que já tivesse sido vivido aquele momento ou já tivesse estado naquele lugar... um dejá vu...

    acho que já respondi esta pergunta antes...

  • Sabemos apenas que esse fenômeno ocorre. As verdadeiras causas não estão ainda devidamente elucidadas. Determinados tipos de epilepsia fazem os pacientes ter, com frequência, fenômenos de déjà vu. Uma outra hipótese seria também a recordação momentânea de episódios de vidas anteriores. Enfim, não se conhece as causas com absoluta certeza.

  • Sabe-se que nossa memória às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes? Eu conheço esse sujeito? - essas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza. Não há nada de estranho em não lembrar de um livro que se leu ou de um filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo. Tem-se a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido. Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato do indivíduo poder, nestas circunstâncias, experimentar esta estranha sensação de já ter vivenciado o que lhe ocorre, e além disso, também poder relatar (antes de uma observação) quais serão os acontecimentos seguintes que se manifestarão nesta sua experiência.

  • Marcelo A.

    Vimos alguém e temos a sensação de já tê-lo visto em outra oportunidade.

    Muitas vezes somos levados a isto por uma transposição de imagens, fatos, atividades ou ainda por uma experiência que pensamos ser semelhante com outra já vivida, mas que lembramos só mentalmente.

    Nada a ver com reencarnação.

    Este é um pensamento indiano:

    "- De onde nos conhecemos?

    - Não sei, pois esta é a primeira vez que venho a Índia.

    - Já sei; provavelmente é de outra encarnação."

    Solução fácil para um problema bem mais complexo.

    De outra vida não é, pois passamos pelo MAR DO ESQUECIMENTO,

    bem antes de retornar à Terra.

    A mente humana tem a capacidade de guardar imagens e fatos de uma maneira tão extraordinária que nem nos damos conta e é essa capacidade que nos fazem ligar coisas, aparentemente tão estranhas e como é bem mais fácil dizer:

    "É de outra encarnação!"

    Aceitamos a idéia e seguimos em frente... sem pensar.

    Felicidades.

    VR.

  • Tem uma explicação mais ou menos detalhada sobre isso neste site: http://pessoas.hsw.uol.com.br/deja-vu.htm

  • Já tive essa sensação inúmeras vezes.

    Pelo que já me disseram - nunca pesquisei a fundo o assunto - o nosso espírito pode se emancipar a certos acontecimentos, por isso quando o vivemos temos a sensação de recordá-lo. De qualquer forma, é uma explicação bem confusa ao meu ver.

    Vou acompanhar as respostas, parabéns pela pergunta.

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