Um quisto não é mais do que uma estrutura com um conteúdo predominantemente líquido. Pode desenvolver-se a partir da estrutura base dos ovários. Estes sofrem alterações estruturais cíclicas que acompanham o ciclo menstrual das mulheres.
Destas alterações estruturais, destaca-se que em cada ciclo menstrual os ovários desenvolvem, sob a acção das hormonas gonoadotróficas libertadas pelos ovários, folículos e que apenas um dos folículos atinge o estado de maturação e se rompe para libertação da célula sexual feminina – óvulo – que, nas trompas, vai ser fertilizado pelo espermatozóide para originar o ovo ou zigoto.
Caso ocorram alterações no controlo de crescimento dos folículos, podem aumentar de volume e originar quistos.
Quais as causas
As causas, na maior parte dos quistos dos ovários, não estão bem esclarecidas. Pensa-se que a ocorrência de incoordenação dos mecanismos hormonais possa precipitar alterações no crescimento das células dos ovários.
A FSH (hormona foliculoestimulante) é a hormona gonadotrófica libertada pela hipófise que estimula o desenvolvimento e crescimento dos folículos.
À medida que os folículos crescem, produzem estrogénios que, por sua vez, têm um efeito inibitório na produção hipofisária da FSH (efeito de retro inibição).
A LH é a hormona gonadotrófica libertada pela hipófise, e induz a maturação e rotura do folículo dominante, levando à libertação do óvulo – ovulação.
Apenas um dos ovários é que liberta um óvulo e este fenómeno alterna-se com o outro ovário no ciclo menstrual seguinte.
Portanto, qualquer alteração na regulação dos factores hormonais pode facilitar alterações no crescimento dos folículos.
Quais os sintomas
Podem ser assintomáticos e apenas detectados por acaso numa ecografia ginecológica de rotina. Os quistos dos ovários são sintomáticos quando atingem grandes dimensões, quando sofrem torção ou hemorragia interior ou, ainda, quando sofrem rotura libertando o seu conteúdo na cavidade abdominal.
Originam dor abdominal localizada inicialmente na região pélvica (baixo ventre), podendo depois ser generalizada no abdómen (reacção peritoneal).
Podem manifestar-se por irregularidades menstruais – menstruações frequentes ou mesmo ausência de menstruação.
Quando atinge grandes dimensões podem comprimir as estruturas circunjacentes e originar massas palpáveis.
Como se diagnostica
O diagnóstico, muitas vezes, é feito por mero acaso aquando da realização duma ecografia ginecológica.
Perante os sintomas acima referidos e após um exame ginecológico, podem ser encontrados elementos que nos levam à suspeita dum quisto do ovário.
A ecografia ginecológica endovaginal é um elemento fundamental no diagnóstico; permite confirmar a presença do quisto, e a partir dos elementos recolhidos da ecografia podemos ter uma ideia da benignidade e malignidade do quisto.
A presença dum quisto isolado, com contornos bem definidos, sem septos no interior, de parede fina e de conteúdo predominantemente líquido (anecogénico) são aspectos favoráveis de benignidade.
Quistos múltiplos, de conteúdo sólido, heterogéneo, de contornos irregulares de parede espessa e septos no interior são quistos provavelmente malignos.O doseamento no sangue dum marcador tumoral também é muito importante para distinguir entre a benignidade e malignidade - CA 125.
Como se desenvolve
A evolução dum quisto do ovário é variável. Caso se trate de um quisto de dimensões reduzidas (inferior a 5 cm), com características de benignidade, muito provavelmente involui (desaparece) espontaneamente.
Deve ser reavaliado ao fim de 3 meses por ecografia. Quistos de maiores dimensões tendem também a evoluir espontaneamente; é muito importante confirmar a sua benignidade.
Na presença de aspectos ecográficos sugestivos de malignidade e sobretudo se os valores do CA 125 forem altos, o quisto deve ser rapidamente removido.
Formas de tratamento
Depende das dimensões dos quistos, da sua unilateralidade, do seu conteúdo e das suas características ecográficas e, ainda, dos valores do CA 125.
Como já vimos atrás pode haver uma atitude expectante ou de vigilância caso se trate dum quisto benigno.
Podem ser operados se atingirem dimensões muito grandes a ponto de provocarem dor, rotura , hemorragias ou torção.
Na presença de quistos pequenos e persistentes (ovários multifoliculares), a utilização de contraceptivos orais (pílulas) pode facilitar o controlo da actividade dos ovários e, consequentemente, levar à diminuição dos quistos.
Recomenda-se uma pílula monofásica em que todos os comprimidos são iguais. As pílulas multifásicas – trifásicas ou bifásicas – podem precipitar o aparecimento de ovários multifoliculares.
Formas de prevenção
Vigilância regular em consulta de Ginecologia.
Outras designações
Massa anexial, ovários multiquísticos, ovários multifoliculares.
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OVÁRIOS MULTIFOLICULARES: Quistos dos ovários
Um quisto não é mais do que uma estrutura com um conteúdo predominantemente líquido. Pode desenvolver-se a partir da estrutura base dos ovários. Estes sofrem alterações estruturais cíclicas que acompanham o ciclo menstrual das mulheres.
Destas alterações estruturais, destaca-se que em cada ciclo menstrual os ovários desenvolvem, sob a acção das hormonas gonoadotróficas libertadas pelos ovários, folículos e que apenas um dos folículos atinge o estado de maturação e se rompe para libertação da célula sexual feminina – óvulo – que, nas trompas, vai ser fertilizado pelo espermatozóide para originar o ovo ou zigoto.
Caso ocorram alterações no controlo de crescimento dos folículos, podem aumentar de volume e originar quistos.
Quais as causas
As causas, na maior parte dos quistos dos ovários, não estão bem esclarecidas. Pensa-se que a ocorrência de incoordenação dos mecanismos hormonais possa precipitar alterações no crescimento das células dos ovários.
A FSH (hormona foliculoestimulante) é a hormona gonadotrófica libertada pela hipófise que estimula o desenvolvimento e crescimento dos folículos.
À medida que os folículos crescem, produzem estrogénios que, por sua vez, têm um efeito inibitório na produção hipofisária da FSH (efeito de retro inibição).
A LH é a hormona gonadotrófica libertada pela hipófise, e induz a maturação e rotura do folículo dominante, levando à libertação do óvulo – ovulação.
Apenas um dos ovários é que liberta um óvulo e este fenómeno alterna-se com o outro ovário no ciclo menstrual seguinte.
Portanto, qualquer alteração na regulação dos factores hormonais pode facilitar alterações no crescimento dos folículos.
Quais os sintomas
Podem ser assintomáticos e apenas detectados por acaso numa ecografia ginecológica de rotina. Os quistos dos ovários são sintomáticos quando atingem grandes dimensões, quando sofrem torção ou hemorragia interior ou, ainda, quando sofrem rotura libertando o seu conteúdo na cavidade abdominal.
Originam dor abdominal localizada inicialmente na região pélvica (baixo ventre), podendo depois ser generalizada no abdómen (reacção peritoneal).
Podem manifestar-se por irregularidades menstruais – menstruações frequentes ou mesmo ausência de menstruação.
Quando atinge grandes dimensões podem comprimir as estruturas circunjacentes e originar massas palpáveis.
Como se diagnostica
O diagnóstico, muitas vezes, é feito por mero acaso aquando da realização duma ecografia ginecológica.
Perante os sintomas acima referidos e após um exame ginecológico, podem ser encontrados elementos que nos levam à suspeita dum quisto do ovário.
A ecografia ginecológica endovaginal é um elemento fundamental no diagnóstico; permite confirmar a presença do quisto, e a partir dos elementos recolhidos da ecografia podemos ter uma ideia da benignidade e malignidade do quisto.
A presença dum quisto isolado, com contornos bem definidos, sem septos no interior, de parede fina e de conteúdo predominantemente líquido (anecogénico) são aspectos favoráveis de benignidade.
Quistos múltiplos, de conteúdo sólido, heterogéneo, de contornos irregulares de parede espessa e septos no interior são quistos provavelmente malignos.O doseamento no sangue dum marcador tumoral também é muito importante para distinguir entre a benignidade e malignidade - CA 125.
Como se desenvolve
A evolução dum quisto do ovário é variável. Caso se trate de um quisto de dimensões reduzidas (inferior a 5 cm), com características de benignidade, muito provavelmente involui (desaparece) espontaneamente.
Deve ser reavaliado ao fim de 3 meses por ecografia. Quistos de maiores dimensões tendem também a evoluir espontaneamente; é muito importante confirmar a sua benignidade.
Na presença de aspectos ecográficos sugestivos de malignidade e sobretudo se os valores do CA 125 forem altos, o quisto deve ser rapidamente removido.
Formas de tratamento
Depende das dimensões dos quistos, da sua unilateralidade, do seu conteúdo e das suas características ecográficas e, ainda, dos valores do CA 125.
Como já vimos atrás pode haver uma atitude expectante ou de vigilância caso se trate dum quisto benigno.
Podem ser operados se atingirem dimensões muito grandes a ponto de provocarem dor, rotura , hemorragias ou torção.
Na presença de quistos pequenos e persistentes (ovários multifoliculares), a utilização de contraceptivos orais (pílulas) pode facilitar o controlo da actividade dos ovários e, consequentemente, levar à diminuição dos quistos.
Recomenda-se uma pílula monofásica em que todos os comprimidos são iguais. As pílulas multifásicas – trifásicas ou bifásicas – podem precipitar o aparecimento de ovários multifoliculares.
Formas de prevenção
Vigilância regular em consulta de Ginecologia.
Outras designações
Massa anexial, ovários multiquísticos, ovários multifoliculares.
Quando
isso q vc acabou de dizer são citos no orvarios hehehe
digite ambos ou nomes no google e ele lhe trará milhões de respostas, algumas tão ou menos confiáveis doque poderão lhe dar aqui.
Ao persistirem as duvidas consulte seu médico.