Te falo com certeza que o motor dois tempos é péssimo. A diferença é que o motor 2 tempos recebe um lubrificante junto com a gasolina, gerando uma baita fumaça ao andar, o 4 tempos tem uma vedação na lubrificação, assim como nos carros e não faz fumaça. Se for comprar uma moto, compre 4 tempos, pois o motor deve durar umas 10 vezes mais.
Olha... ninguém desse povo te respondeu certo. O primeiro lá chutou mais que jogador de futebol dizendo que tem lubrificação, fumaça, etc.
O CSS foi o mais próximo.
O que acontece é o seguinte: todo motor tem 4 tempos: admissão, compressão, combustão e escape.
O motor chamado 2 tempos, também faz esses 4 tempos, com uma diferença: enquanto o de 4 tempos dá um giro (360°), o de 2 tempos dá 2 giros (720°). Então por isso é chamado de 2 tempos.
Então, o giro do motor 2 tempos é maior do que o giro do de 4.
Qual é melhor?
Tudo tem seu lado bom e ruim: o motor 4 tempos (honda) é mais leve, mais preciso, polui menos e gasta menos combustível; por outro lado, é também mais fraco que o motor 2 tempos (yamaha) que, com mais combustíbel para manter-se constante os giros (dobro do 4 tempos), tem um arranque muito maior.
Um motor de 4 tempos é aquele em que o ciclo de combustão é feito em quatro etapas: admissão, compressão, explosão e escape.
Já num motor 2 tempos, as três últimas etapas são feitas ao mesmo tempo. Um motor 2 tempos pode ser utilizado em motocicletas, automóveis e pode também ser um motor Diesel utilizado em locomotivas, navios e caminhões, porém neste tipo o óleo não é queimado junto com o combustível como nas motos.
A principal vantagem deste 2 tempos está na diminuição do número de peças internas, redução de peso e maior eficiência - isso porque o atrito é menor e a força necessária para que o motor faça uma volta em torno de seu eixo é a metade que a de um motor de 4 tempos. Por isso os antigos carros DKW, equipados com motor de 3 cilindros e 2 tempos, vinham com uma plaqueta no painel "3 = 6", para indicar que 3 cilindros tinham a eficiência de 6. Não era para tanto, mas na verdade o carro pesava 1.100 kg e o motor era de 990 cilindradas, mas tinha ótimo desempenho.
As desvantagens são as maiores emissões de poluentes e sonora.
Os motores 2T possuem apenas anél(is) de compressão, alguns motores 2T utilizam dois anéis no pistão,
outros utilizam um anél. Os motores que utilizam dois anéis, são motores de maior compressão, que trabalha em giro alto, mas permite você ter um ganho bom também em baixa. Já os motores com apenas um anel, é destinada para uso de alto giro, e só alcança sua potência em uma margem extrema, e a baixa saindo bem prejudicada. Antigamente, o grande problema do motor 2T era a falta de potência em baixos regimes, hoje isso foi corrigido através de uma válvula de escape. Como o bem conhecido YPVS da Yamaha, essa válvula muda o diagrama da janela de escape, em baixo giro a válvula fica fechada, disponibilizando um bom nível de potência em baixa, em alta, quando a queima esta excessiva e compressão alta, a válvula se abre, e o motor não perde potência. Sem essa válvula, os engenheiros teriam que escolher entre: "baixa", "média" e "alto" regime. Como no caso das DT180, que a diagramação foi projetada para potência em baixo a médio regime, e por isso tem uma potência reduzida(claro que não é só por isso), já as Agrales(16.5, 27.5, 30.0) foram projetadas para potência em alto regime, desenvolvem bastante potência, mas só depois dos 7.000 rpm. Já as motos 2T com válvula, corrigem esse problema, elas podem ter potência em todos os regimes (mas a válvula não faz milagre, apenas corrige), porém não é 100% perfeita, pois um motor 2T de baixa cilindrada mesmo com válvula, não terá um bom nível de potência em baixa se o mesmo foi projetado para alta. Como ocorre nas CR125, YZ125, já as 250, possuem alta potência em baixa e em alta. A lubrificação dos motores 2T é efetuada apenas com o óleo misturado à gasolina, portanto, o virabrequim gira seco, então a mistura de óleo efetuada deve ser rigorosamente inspecionada, de acordo com óleo 2T você utiliza uma mistura (se referindo a mistura prévia, no caso do autolub, é difícil de calcular), pode ser de 0,5% no caso dos óleos de altíssima perfomance, destinado a motos de competições, 1%, 1,5%, 2%, 3%, e vai aumentando de acordo com o poder de lubrificação doóleo e o trabalho que o motor faz. É aconselhado o uso de óleo sintético, pois a queima é mais homogênea, carboniza menos, polui menos e lubrifica melhor.
Características: os motores 4 tempos possuem 3 anéis no pistão, o anel de compressão(responsável por vedar a câmara
de combustão, sem deixar fugar), o anel de raspagem (retira o execesso de óleo no cilindro, e devolve ao cárter) e o anel
de óleo(anel responsável por segurar o óleo, não deixa-lo passar até a câmara de combustão). Possuem também válvulas de admissão e exaustão, a válvula de admissão permite a mistura (ar+gasolina) entrar na câmara de combustão, e a válvula de exaustão libera os gases resultantes da queima da mistura, que é direcionado ao escape.
Comments
Te falo com certeza que o motor dois tempos é péssimo. A diferença é que o motor 2 tempos recebe um lubrificante junto com a gasolina, gerando uma baita fumaça ao andar, o 4 tempos tem uma vedação na lubrificação, assim como nos carros e não faz fumaça. Se for comprar uma moto, compre 4 tempos, pois o motor deve durar umas 10 vezes mais.
Olha... ninguém desse povo te respondeu certo. O primeiro lá chutou mais que jogador de futebol dizendo que tem lubrificação, fumaça, etc.
O CSS foi o mais próximo.
O que acontece é o seguinte: todo motor tem 4 tempos: admissão, compressão, combustão e escape.
O motor chamado 2 tempos, também faz esses 4 tempos, com uma diferença: enquanto o de 4 tempos dá um giro (360°), o de 2 tempos dá 2 giros (720°). Então por isso é chamado de 2 tempos.
Então, o giro do motor 2 tempos é maior do que o giro do de 4.
Qual é melhor?
Tudo tem seu lado bom e ruim: o motor 4 tempos (honda) é mais leve, mais preciso, polui menos e gasta menos combustível; por outro lado, é também mais fraco que o motor 2 tempos (yamaha) que, com mais combustíbel para manter-se constante os giros (dobro do 4 tempos), tem um arranque muito maior.
4 tempos: gasta menos.
2 tempos: mais potente
Espero que tenha entendido, abraço.
Você que é mulher não vai se interessar pelas motos 2 tempos. Elas emitem uma fumaça danada e vão deixar seu cabelo fedendo.
O Brasil não fabrica mais motos 2 tempos por causa da legislação ambiental.
Para resumir:
Moto 4 tempos = Resistência
Moto 2 tempos = Potência
PS: Saudades das Suzuki GT, das RD's...O pessoal que andava de CG, Turuna e ML sempre comia fumaça.
Sempre tive motos 2 tempos e não tenho reclamação nenhuma a fazer. Veja as vantagens e desvantagens:
Um motor de 4 tempos é aquele em que o ciclo de combustão é feito em quatro etapas: admissão, compressão, explosão e escape.
Já num motor 2 tempos, as três últimas etapas são feitas ao mesmo tempo. Um motor 2 tempos pode ser utilizado em motocicletas, automóveis e pode também ser um motor Diesel utilizado em locomotivas, navios e caminhões, porém neste tipo o óleo não é queimado junto com o combustível como nas motos.
A principal vantagem deste 2 tempos está na diminuição do número de peças internas, redução de peso e maior eficiência - isso porque o atrito é menor e a força necessária para que o motor faça uma volta em torno de seu eixo é a metade que a de um motor de 4 tempos. Por isso os antigos carros DKW, equipados com motor de 3 cilindros e 2 tempos, vinham com uma plaqueta no painel "3 = 6", para indicar que 3 cilindros tinham a eficiência de 6. Não era para tanto, mas na verdade o carro pesava 1.100 kg e o motor era de 990 cilindradas, mas tinha ótimo desempenho.
As desvantagens são as maiores emissões de poluentes e sonora.
Os motores 2T possuem apenas anél(is) de compressão, alguns motores 2T utilizam dois anéis no pistão,
outros utilizam um anél. Os motores que utilizam dois anéis, são motores de maior compressão, que trabalha em giro alto, mas permite você ter um ganho bom também em baixa. Já os motores com apenas um anel, é destinada para uso de alto giro, e só alcança sua potência em uma margem extrema, e a baixa saindo bem prejudicada. Antigamente, o grande problema do motor 2T era a falta de potência em baixos regimes, hoje isso foi corrigido através de uma válvula de escape. Como o bem conhecido YPVS da Yamaha, essa válvula muda o diagrama da janela de escape, em baixo giro a válvula fica fechada, disponibilizando um bom nível de potência em baixa, em alta, quando a queima esta excessiva e compressão alta, a válvula se abre, e o motor não perde potência. Sem essa válvula, os engenheiros teriam que escolher entre: "baixa", "média" e "alto" regime. Como no caso das DT180, que a diagramação foi projetada para potência em baixo a médio regime, e por isso tem uma potência reduzida(claro que não é só por isso), já as Agrales(16.5, 27.5, 30.0) foram projetadas para potência em alto regime, desenvolvem bastante potência, mas só depois dos 7.000 rpm. Já as motos 2T com válvula, corrigem esse problema, elas podem ter potência em todos os regimes (mas a válvula não faz milagre, apenas corrige), porém não é 100% perfeita, pois um motor 2T de baixa cilindrada mesmo com válvula, não terá um bom nível de potência em baixa se o mesmo foi projetado para alta. Como ocorre nas CR125, YZ125, já as 250, possuem alta potência em baixa e em alta. A lubrificação dos motores 2T é efetuada apenas com o óleo misturado à gasolina, portanto, o virabrequim gira seco, então a mistura de óleo efetuada deve ser rigorosamente inspecionada, de acordo com óleo 2T você utiliza uma mistura (se referindo a mistura prévia, no caso do autolub, é difícil de calcular), pode ser de 0,5% no caso dos óleos de altíssima perfomance, destinado a motos de competições, 1%, 1,5%, 2%, 3%, e vai aumentando de acordo com o poder de lubrificação doóleo e o trabalho que o motor faz. É aconselhado o uso de óleo sintético, pois a queima é mais homogênea, carboniza menos, polui menos e lubrifica melhor.
Características: os motores 4 tempos possuem 3 anéis no pistão, o anel de compressão(responsável por vedar a câmara
de combustão, sem deixar fugar), o anel de raspagem (retira o execesso de óleo no cilindro, e devolve ao cárter) e o anel
de óleo(anel responsável por segurar o óleo, não deixa-lo passar até a câmara de combustão). Possuem também válvulas de admissão e exaustão, a válvula de admissão permite a mistura (ar+gasolina) entrar na câmara de combustão, e a válvula de exaustão libera os gases resultantes da queima da mistura, que é direcionado ao escape.