As religiões estabelecem códigos morais que visam convencer as pessoas a aceitá-los como.. => ?

.."princípios divinos", como "desígnios", "desejos" ou "determinações de Deus"?

Depois as induzem a se sentirem culpadas se não os obedecem, se cumprem ou não as determinações. Se a pessoa cumpre, ela não se sente em conflito, não haverá culpas e assim se sente espiritualmente em paz, portanto em um estado de "céu". Do contrário ela se sente em pecado, portanto num estado de "inferno".

Assim vivem as pessoas, imersas em conceitos que geram culpa e culpa gera sofrimentos.

(José Laércio do Egito)

Update:

PAPA- Não sou a Ângela... mas é uma honra ser confundida com ela. Sinto-me lisonjeada!!!

Comments

  • A Religião, como tudo o que fazemos como seres humanos sempre nos conduzem a paradoxos.

    Quando se tenta debater o papel social e psíquico da religião dentro do âmbito humano, abrangendo desde o aspecto interior do ser humano, até o coletivo social devemos considerar desde o surgimento da religiosidade até o vinculo com a força temporal que é a política.

    A partir do nível psíquico do indivíduo temos claro que o objetivo primário das religiões é trazer uma consciência superior, tornar o ser humano mais "elevado" a partir de um sentido "animalesco" transmutado para um sentido "humano".

    Se as religiões são felizes neste papel já é outra questão.

    De toda forma, nos seres humanos somos como crianças egocêntricas em potencial.

    Vivemos os nossos dias com duas diretrizes na vida, que é sempre buscar prazer e evitar a dor!

    Isto é um fator natural, incorrigível e necessário. É preciso frisar que esta nossa natureza com suas diretrizes básicas são pontos necessários para o nosso desenvolvimento.

    Mas as vezes causamos um descontrole! E em nossos descontroles submergimos para um Estado Animalesco!

    A idéia de gerar sentimentos de culpa nas pessoas é encarada em religião como uma estratégia perfeita para superar este Estado Animalesco.

    Mas o ser humano é mutável e adaptável a todas as situações.

    Você já ouviu esta anedota que fala de um sujeito riquíssimo que entrou em uma Igreja e foi para frente do altar, pegou um chicote e começou a chicotear as próprias costas dizendo sem parar: " Eu não sou nada, eu não sou nada, eu não sou nada......"

    Aí um Juiz viu a cena, se emocionou e pegou outro chicote e começou a fazer a mesma coisa;

    O Prefeito da cidade vendo a cena fez a mesma coisa;

    E não podia ficar de fora, o Padre que também se juntou ao grupo do auto-flagelo, e em uníssono todos diziam; "Eu não sou nada, eu não sou nada,..."

    Aí apareceu um simples faxineiro que pegou seu chicotinho e se juntou ao grupo: " Eu não sou nada, eu não sou nada, eu não sou nada...."

    Neste instante o ricaço olha para o faxineiro, meneia a cabeça e fala para o padre, o prefeito e o juiz:

    "Que petulância deste faxineiro querendo ser humilde como a gente!!!"

    ====

    Assim somos nós quando tentamos ludibriar nossos sentimentos.

    Os sentimentos tem a habilidade de passar um "drible" em nós!

    O negócio é sempre buscar a auto disciplina e não viver a buscar autoflagelo psicológico.

    Devemos na verdade pegar a energia de nossos desejos e transmutá-las para o bem ao Universo de alguma forma!

    Autoflagelo é exercício de Hipocrizia!

    Tais sentimentos de culpa sempre serão revertidos em uma forma perversa de uma queda ainda maior para as pessoas.

    Eu prefiro a Vida e viver pede prazer e não dor!

    Beijos

  • Sem o pecado não existe complexo de culpa. Sem o complexo de culpa as pessoas não são manipuláveis. Sem pessoas manipuláveis não existe Igreja. Sem igreja não existe pecado.Sem o pecado não existe complexo de culpa. Sem o complexo de culpa as pessoas não são manipuláveis. Sem pessoas manipuláveis não existe Igreja.Sem igreja não existe pecado. Sem o pecado não existe complexo de culpa. Sem o complexo de culpa as pessoas não são manipuláveis. Sem pessoas manipuláveis não existe Igreja. Sem igreja não existe pecado. Sem o pecado não existe complexo de culpa. Sem o complexo de culpa as pessoas não são manipuláveis. Sem pessoas manipuláveis não existe Igreja.Sem igreja não existe pecado. Sem o pecado não existe complexo de culpa. Sem o complexo de culpa as pessoas não são manipuláveis. Sem pessoas manipuláveis não existe Igreja. Sem igreja não existe pecado.....

    É isso.

    E nem falei em deus....

    kkkkkkkkkkk

    Bjks!

    =D

  • Acho que todos nós temos o nosso Código de ética pessoal, além de um código de normas morais que estabelecemos por conta de uma série de coisas [educação, a própria cultura em que a pessoa está inserida socialmente, etc], ou seja, isso não é privilégio das religiões, mas é claro que, assim como você disse, as religiões impõem certas regras que, se não cumpridas, resultam em culpa. Aí é que mora o perigo, por conta de tudo o que a Druuna citou.

    Mas o que eu quero dizer é que, mesmo sem religião alguma, todos nós estamos sujeitos à culpa, por conta de todas as regras sociais a que estamos submetidos.

    Beijão, Shaiya!

  • (II Pedro 1:20) - Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.

    (Romanos 8:39) - Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

    (Mateus 11:13) - Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.

    (Lucas 3:6) - E toda a carne verá a salvação de Deus.

    (Mateus 24:36) - Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.

  • E são tantos conceitos e sendo criados tantos,ao mesmo tempo que não conseguimos nem acompanhar,se tivermos a vontade de segui-los.

    Por essas e outras,temos que aprender a ouvir nosso coração,sempre.

    Beijos

    Obrigada

  • A verdade é essa: " Cada um vende o seu peixe".

  • Só vou comentar um trecho:

    "Se a pessoa cumpre, ela não se sente em conflito, não haverá culpas e assim se sente espiritualmente em paz "

    Mesmo se a pessoa cumprir os tais "desígnios divinos" ela se sentirá infeliz, pois as religiões exigem que se passe por cima de nossa condição humana, nos satisfaçamos com uma vida espiritual ( mesmo antes de morrer ), que neguemos nossa animalidade. Por mais bem-intencionadas que as religiões sejam (isso existe ?) elas tentarão SEMPRE, nos por mordaças e "modelar" nosso raciocínio. Mas é claro que, nesse "balaio de gatos", existem aquelas mais castradoras e empobrecedoras de nossa livre expressão.

    Um abraço.

  • Essa de ser levada, induzida por falsas palavras em nome do pai...não faz parte da minha vida.

    Cansei de ser santa...cansei de promessas de um mundo novo, de céu, de meias palavras.

    O mundo tá ai em forma de um caldeirão fervendo em nossas mentes, a verdade nua e crua bate nas portas a toda hora.

    Culpa...eu não tenho.

  • Muitas vezes sim...

    Tolstoi via o valor dos principios Cristãos mas não conseguia segui-los. Por isso o homem se corroia por dentro de um jeito doido... Isso é muito ruim

    O que MUITA GENTE tem que entender é o principio da Graça!

    Muita gente se sente culpada quando faz coisa errada (que eu saiba isso não é exclusividade de crentes), e isso não é um sentimento bom.

    O Cristão no entanto, pode se sentir liberto dessa culpa que corroi, desse "espezinhamento espiritual"! O Cristianismo verdadeiro liberta a pessoa de toda a culpa pelas besteiras que ela inevitavelmente VAI FAZER. Tolstoi deveria mesmo ter aprendido isso...

    Claro, a culpa as vezes é inevitavel (todo mundo as vezes faz besteira e se sente mal). Mas o Cristão pode ficar sussegado! Ele esta livre de qualquer entidade sobrenatural ficar "apontando o dedo", devotos de algumas outras religiões se submetem a essa "culpa sobrenatural".

    O Cristão é livre para se levantar, chacoalhar a poeira e manter-se na caminhada

    Paz de Cristo

  • Toda religião é uma forma de domínio sobre os seus seguidores. E em conseqüência sobre os não seguidores também. Como foi com os judeus que abandonaram sua religião para seguir o cristianismo primitivo, e com os cristãos que passaram a seguir os mandamentos da Igreja Católica quando esta foi instituída em Roma e em todo império romano. Católicos e evangélicos são os grandes especialistas em assuntos de pecado e inferno, para melhor manejar seus fiéis.

    Mais forte ainda é a dominação dos governos teocráticos do Oriente Médio, baseados nas palavras do extraordinário cameleiro, mercador, orador, pregador, líder espiritual, religioso, profeta, político e militar, Muhammad, ou Maomé, de cuja existência real ninguém duvida.

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