Como o esporte poderia ajudar o meio ambiente?

Novos hábitos que torcedores, dirigentes e esportistas poderiam usar para colaborar com a sustentabilidade.

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  • O esporte, pode ser mais sustentável. E pode, patrocinar projetos, com a arrecadação de dinheiro, para reflorestamento, revitalização de rios...etc.

    Abraços!

  • Com o aumento da oferta de equipamentos devido à abertura to­tal às importações, esportes como o montanhismo, o vôo-livre, e o mergulho, en­tre várias outras atividades, tiveram um crescimento surpreendente nos últimos dez anos. Alavancados pelo aumento na oferta dos roteiros turísticos ambientais, que ganharam força nos anos 80, muita gente começou a ter contato com atividades an­tes restritas a pequenos grupos. Os clu­bes tradicionais de montanhismo e ca­minhadas, existentes desde o início do século XX no Brasil, são bons exemplos disto.

    O turismo de aventura é um setor que ainda carece de números, mas alguns sinais indicam que a atividade está crescendo. Um indicativo é o setor de equipamentos, vestuário e calçados para aventura ao ar livre. A Adventure Fair de 2004, maior feira do setor na América Latina, teve 260 ex­positores e gerou negócios da ordem de R$ 65 milhões em sua última edição – um crescimento de 18% em relação ao ano anterior, superando a expectativa dos promotores.

    Mas e a questão ambiental em toda esta história? O fato é que esportes de aventura e ecologia andam de mãos dadas, pois o meio ambiente é o grande astro, palco e cenário dessas modalidades. Nessa onda de aventuras, a segurança e o impacto ambiental que essas atividades envolvem preocupam órgãos oficiais, ONGs e empresas, e há movimentos em busca do estabelecimento de regras e padrões de qualidade dos serviços. É preciso questionar o impacto que os esportes de aventura podem ter nos ambientes onde são praticados, ou mesmo analisar o tão famoso jargão das propagandas em favor do ecoturismo, “conhecer para preservar”.

    No aspecto mais amplo da preservação ambiental, o caminhar, escalar, descer e subir em cordas, nadar e praticar canoagem em um rio, saltar de um avião em queda livre, decolar de asa ou parapente, e muitas outras atividades, oferecem um impacto insignificante perto do que realmente faz a qualidade de vida diminuir a cada dia, ou seja, os desmatamentos, o tráfico de animais silvestres, a poluição dos rios e mares, a diminuição dos mananciais de água doce além do pouco caso com o compromisso de tratamento de esgoto e efluentes industriais.

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