O QUE ACHAM DO MEU POEMA? DOU 10 PONTOS!!!?
Poema meu, é a primeira parte do que virá a ser um livro, que eu irei reescrever. Foram traços difíceis, demoraram para sair, e agora não sei se saíram bem. Podem dizer o que acham? Obrigado.
I –
Procuro incessante a razão da vida.
Como quem a precisa
Para poder viver o que é necessário.
A meta da fluência: fazer da vida uma boca cheia de perfumes
Na visão do céu enevoado por fogo,
Deste ouro lúcido que reflete sede e poesia
E que mostra que a Vida não é consequência,
Mas sim a causa de um caminho princípio
Sem uma saída. Personalizado na Palavra
Que o Poeta escreve,
Lentamente como quem morre,
E profundamente como quem ama e se desespera
Nesse mistério que nos habita
E que não se revela,
E nem nos pergunta ou nos espera.
Invade de dentro para dentro. E vomita
O que nos for explicavelmente aceitável
No azul faiscante duma doença e duma certeza
Poderosamente feita de aço e seda
No enlace da percepção corrosiva.
O Poeta precisa da ideia para ter não existência
Mas sim Vida.
Update:Ai, Blu, sério que você veio me alertar sobre isso? Sobre esse altruísmo em pedir a opinião do público sobre o que eu escrevo? Ora, pelo amor de Deus, não é porque eu recebi uma crítica, ou me disponibilizei para receber críticas, que eu vou alterar imediatamente o que eu escrevi! Agradeço tua opinião, mas veja: você é o exemplo disso.
O problema está sem concordância? Ora, eu li, reli, três, quatro, dez vezes. Não vi a falta de concordância. E, me desculpe a agressividade, mas vejo em você... má vontade. Ora, o poema é feito de sutileza, e não há falta de concordância, nem gramatical, nem temática.
Se você não entendeu o poema, o problema não é meu. Mas eu faço o favor de explicar, e te alertar, antes de fazer esta tarefa, que não é porque você não entendeu, que o poema é ruim. Pelo contrário. Talvez você não leu corretamente. Vamos lá.
Procuro incessante a razão da vida. (O poeta está ávido para encontrar o sentido da sua existência, e subjetivamente, fica implícita a busca pela f
Update 3:Procuro incessante a razão da vida. (O poeta está ávido para encontrar o sentido da sua existência, e subjetivamente, fica implícita a busca pela felicidade).
Como quem a precisa
Para poder viver o que é necessário. (Fazer da vida o que ela realmente é: um caminho para se fazer algo útil. Ou seja, fazer da própria vida uma utilidade, e não somente uma existência).
A meta da fluência: fazer da vida uma boca cheia de perfumes
Na visão do céu enevoado por fogo,
Deste ouro lúcido que reflete sede e poesia
E que mostra que a Vida não é consequência,
Mas sim a causa de um caminho princípio
Sem uma saída. (A Vida é causa para tanta coisa na própria vida. Como a evolução, como o aprendizado, como aprender a amar, a respeitar o próximo, entre tantas coisas. A Vida não é consequência de algo, mas sim a causa: ela existe para uma finalidade, e nada podemos fazer para escapar disso. Veja: um céu enevoado por fogo: é o divino contornado pela intensidade do Homem, ou a idealização e a realidade, o
Update 5:MUITO OBRIGADO A TODOS, PRINCIPALMENTE À MINHA AMIGA KANKAN. ME DIRIJO AGORA AO: "... QUERO SABER"
Muito obrigado pelos elogios e pelas dicas. Veja: eu entendo o teu ponto de vista, que o leitor se sente perdido na minha fluidez, mas perceba: a minha proposta não é te dizer tudo. Não é fazer você pensar em tudo, mas sim sentir. E tirar tua própria conclusão.
Por isso eu sou hermético. Porque quero te dar o fio da meada, e de repente, fazer você só sentir. Sentir a imagem do vômito no azul faiscante. Quero fazer você sentir tuas lembranças na menção duma boca rodeada de perfumes. O meu poema é para você pensar preenchido de sentimento. Leia o meu poema ouvindo uma música que te faça emocionar, e leia o interpretando. Pelo menos para mim, se fará incrível.
E posso te dizer um segredo? Quando eu escrevo, pouquíssimas vezes entendi tudo o que eu mesmo escrevi. Muitas vezes, em algumas partes, simplesmente continuo o meu raciocínio apenas descrevendo sensações ou imagens que me
Update 7:Eu já passei por todos estes. E me prendi ao estilo simbolista. Por isso escrevo com símbolos. Mas não sou romântico, entretanto, nem simbolista, por completo, pois bebi dessas mesmas outras fontes. Por isso não aceito de tão grado me alterar, pois já encontrei sentido no que eu estou fazendo. Mas concordo plenamente com você, e por isso digo: sempre quero me superar, pois quando tiver a certeza que cheguei ao meu máximo, é porque simplesmente já disse tudo o que tinha para dizer.
Quanto à tua proposta, sou totalmente de acordo, vamos escrever. E, se me permite, vamos marcar encontros, no facebook, no Yahoo Respostas, vamos criar um blog, vamos nos juntar. Quero virar escritor como hobbe, e muitas vezes sinto falta de companheiros como você e como o Jeferson, dispostos a pensar, dispostos a poetizar com seriedade. Com complexidade. Com sentimento e muito estudo.
Jeferson é um grande amigo meu, particular. E conheci ele aqui no Yahoo. Queria conversar mais contigo para ver tuas ideias
Update 9:PARA A KANKAN:
Amiga, agradeço imensamente o teu apoio! Não faz ideia do quanto me fez bem ler o que você escreveu, pois estava totalmente bloqueado por me contaminar com esses comentários no mínimo tacanhos, medíocres e completamente ignorantes. Me senti, como em outros casos, incompreendido, e, agora, percebo que não sou eu o errado, mas sim aquele que aponta o que eu escrevo como algo ruim simplesmente por não entendê-lo. O erro nunca é considerado do leitor, mas sim do escritor, e isto é um pecado muito grande, pecado esse que acometeu Van Gogh, Baudelaire e tantos outros...
Não querendo me comparar a eles, lógico.
Muito obrigado pela força, e me senti lisonjeado pela tua afirmação: acompanhar meus poemas há muito tempo.
Fico muito feliz de obter o teu respeito! Muito honrado!
Paz e luz e boa semana para você.
Comments
Olá Floyd...
Gostei! Dentro do seu estilo, sim, porque você criou o seu estilo... Ë este, e tem a simplicidade que o seu estilo permite ter.
Agora, se me permite, pois eu leio os seus poemas, já faz um bom tempo e dou-me a ousadia de lhe falar como uma velha conhecida... Você já viu que a especificação e a defesa do seu poema ficou ainda maior do que o poema que você escreveu? Fisicamente,falo...
Você não tem que se justificar para ninguém e muito menos por pessoas que não tem a educação e graciosidade suficientes, para compreender que não é por alguém pedir a opinião deles que eles podem ser de uma grosseria atroz.
Ouve até quem teve a ousadia de reescrever praticamente o seu poema... Como se ele fosse algum Pablo Neruda!...Ah!ah!ah!
E ainda houve outro que decidiu comparar você ao Jeferson, que é um optimo poeta, mas de estilo diferente do seu , então não há comparação possível, quem o faz é um idiota, pois estamos a falar de autores de estilos diferentes.
Resumindo e concluindo, toda a gente falou e teve os seus "cinco minutinhos de glória" mas ninguém percebeu o essencial... Você e o seu Poema.
Não se justifique tanto... Você lembra-se de algum poeta que o fez?... Mesmo sendo controverso?... Nenhum!...
Quem não percebeu, pode comprar o seu livro quando for publicado e reler ( varias vezes,rsrsrs), as partes que não consegui atingir...Rrsrsrs
A não ser que você meu querido seja apologista da frase " Qualquer tipo de publicidade é melhor que publicidade nenhuma ", e aí prepara-se para "testamentos" e "testamentos " de justificações...Rsrsrsr
Bom, é apenas a minha opinião...
P & L, fique bem e bom weekend.
Dentro do teu estilo como a Kankan mencionou e isso que eu admiro em você, o seu estilo!
Essa forma que você aborda as idéias, o mundo, Deus, a natureza...
Talvez por isto as idéias estejam vomitadas como você sugere, porque as pessoas querem idéias prontas, fixas.Quando quê na verdade as coisas são mutáveis.Seu estilo de escrever é um abordagem diferente do quê as pessoas estão acostumadas, porque antes de tudo você não tem certeza de nada, assim como a maioria dos poetas, mas faz de uma forma bem expansiva em seus poemas, é isso, você consegue dar imensidão as suas idéias em seus poemas,isso é bom!
MuitÃssimo lindo, não sei fazer análises de poemas, dizer se isto está certo ou se isto está errado, eu gosto de descutir as idéias propostas, é isso aà amigo.
Acho que está muito bom para seu livro e como já disse, não sou bom em fazer análises.
Um abraço ao amigo!
Olha, se eu pudesse dar um tÃtulo para esse teu poema, sendo tu, colocaria-o 'auto-retrato'. Ele é muito TEU, bem da tua forma de escrever, de pensar, de sentir, etc (pelo que pude perceber de outros diversos teus que li). Então, qualquer crÃtica que surgir aqui nesses comentários eu acho que devem ser muito bem levadas em consideração, pois que falam do âmago das tuas poesias (que é um auto-retrato). Eu não sou muito bom em fazer crÃticas, mas tentarei, com calma, fazer uma análise decente, até porque despendeste o teu tempo fazendo uma excelente crÃtica na minha (ah, e abrindo um parêntesis, já a respondi aqui http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=Ah... ), então, vamos lá. Falaste de meta da fluência, aliás, com uma linda imagem poética que é a de uma boca cheia de perfumes, como que rescendendo naturalmente as palavras (representando a tal fluência). Bem, apesar de muito bem feita essa parte, vendo as outras partes do poema, eu devo dizer que a tal fluência está mais para o poeta do que para o leitor. Perceba, é quase possÃvel chamar o teu poema de hermético, pois que, apesar das palavras serem fáceis, a princÃpio, elas adentram numa lógica pesada, mórbida para quem lê, na verdade (lembrando que é só a minha visão das coisas - até os beatles eram criticados por alguns...). Então, algumas vezes, até - que não é o caso dessa poesia -, a lógica fica quase impossÃvel de ser compreendida, a ponto de pensarmos que estás divagando no fluxo de pensamentos (que tende a ser ilógico, muitas vezes). à possÃvel compreender o que estás a dizer; contudo, com muito sacrifÃcio em certas partes do texto, como, por exemplo, a partir da parte do "vomita...."; quando se chega ali, simplesmente dá uma quebra muito grande em quem está lendo, o que não tem nada de fluência. P'rá mim, uma fluência singular é a do Jeferson, e, talvez, seja muito nesse sentido que eu te falei que se aprenderes com ele, e vice-versa, serás um grande poeta, mesmo. Todo mundo aqui no yahoo sabe que és genial, porque tens 16 anos (se não me engano), escreves p'rá caramba, tens um vocabulário completo e mais várias outras coisas que não vou citar por aqui. Entretanto, falta uma SIMPLICIDADE nos textos, falta aquilo que o Jeferson tem, como te disse. Perceba, se nós nos distrairmos um segundo que seja, nessa leitura, já perdemos completamente o fio da meada, e caÃmos num limbo de pensamento resumido por "o que é que eu estou lendo?". Não acho que essa seja a tua forma final de poesia, e, também como te disse num outro comentário, não acho que se fizesses um livro inteiro desse jeito ele fosse fazer muito sucesso. Tu bem podes compreender o que dizes, e p'rá ti pode fazer todo o sentido do mundo, mas consegues te colocar na posição do leitor? Aprenda a ser simples mais simples e serás maravilhoso. A simplicidade é o que nos toca de verdade, a simplicidade é o princÃpio da natureza; "olhai os lÃrios do campo....", sabe? Aà é que está a grande beleza, e é isso que te falta, na minha opinião. Devo dizer que a coisa mais fácil ao ler o teu poema é a gente se perder. E, no fim das contas, dê para alguém ler e pergunta, ao terminar, o que é que ele entendeu disso, sobre o que ele fala, ou qualquer outra pergunta simples assim...espero que estejas entendo o que eu quero dizer. De qualquer forma, muito obrigado pelo comentário na minha poesia, e, quero dizer ainda mais alguma coisa, que disse na resposta que te dei lá. Eu, por exemplo, estou numa fase de experimentação; não me importo em escrever coisas ruins, desde que eu aprenda com elas. Eu acho que tu também deveria de considerar-te em fase de experimentação, permitindo-te, assim, escrever coisas bem diferentes do teu estilo de agora, descobrindo-te cada vez mais. Eu escrevo muito facilmente sonetos; todavia, agora comecei a experimentar poemas mais livres, e estou descobrindo um outro lado meu, o qual não pretendo abandonar. Então, eu já disse estou que vou dizer em não sei quantos comentários, mas eu acredito que nós só crescemos quando nos desafiamos. Eu gosto de citar o exemplo de quando somos crianças, p'rá aprendermos a andar, e, depois, na época do vestibular. Desafiarmo-nos está baseado no princÃpio de sairmos da nossa zona de conforto, enfrentarmos costumes, coisas que desconhecemos, etc. Acho que a experimentação em poesias mais simples, como as do tipo do Jeferson, por exemplo, podem, sim, ser o teu desafio mais importante por agora, na área da poesia. Enfim, escrevi bastante, divaguei bastante, mas espero que em alguma coisa eu tenha-te ajudado. Abraço e boa sorte
Eu não acho. Darei minha crÃtica sobre ambos os lados positivos e negativos. O poema em si encontra-se desajustado: experimente lê-lo duas, três vezes se carecido, está com pouca concordância (mesmo sendo uma criação própria e livre ). Não descobri de fato de qual assunto o poema se trata, entretanto certas partes me vieram a entender. Estou incrédulo pelo seu ato inconsequente, deixara que pessoas julguem a sua obra, assim entregando o destino incerto de seu futuro livro. Todavia o escreva, sem ter receio das opiniões alheias. Não seja altruÃsta e arrisque. O mundo quer inovação, e não mesmice. Aviso-lhe que não é e nunca será possÃvel agradar à todos. Mas tente ao menos. Desistir é para à queles que por medo de fracassar, nunca tentam. A crÃtica final: o texto está cabÃvel (e eu adorei alguns pontos que se aborda). Siga em frente, e Sucesso!
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Procuro incessante a "questão" da vida.
Como quem a precisa "de mais"
Para poder viver o que é necessário.
A meta "do fluxo": fazer da vida uma boca cheia de perfumes
Na visão do céu "carbonizado" por fogo,
Deste ouro que reflete sede e poesia
E que mostra que a Vida não é consequência,
Mas sim a causa de um caminho princÃpio
Sem uma saÃda. Personalizado na Palavra
Que o Poeta escreve,
Lentamente como quem morre,
E profundamente como quem ama e se desespera
Nesse mistério que nos habita
E que não se revela,
E nem nos pergunta ou nos espera.
Invade de dentro para dentro. E vomita
O que nos for explicavelmente aceitável
No azul faiscante duma doença e duma certeza
Poderosamente feita de aço e seda
No enlace da percepção corrosiva.
O Poeta precisa da ideia para ter não existência
Mas sim Vida.
Lindo, o melhor que eu já vi =D
Eu acho q você faz sexo com a bûnda.