ESCANÇÃO DE UM POEMA :::::::PORFAVOR :::::URGENTEEE:::::?
QUERIA QUE ALGUEM FIZESE A ESCANÇÃO DESSE POEMA
ORAÇÃO DOS DESESPERADOS – SÉRGIO VAZ
Que a pele escura,
Não seja escudo para os covardes.
Que habitam na senzala do silêncio
Porque nascer negro é
consequência
Ser
É consciência
Dói no povo a dor do universo
Chibata, faca e corte
Miséria, morte
Sob o olhar irônico
De um Deus inverso
Uma dor que tem cor
Escorre na pele e na boca se cala
Uma gente livre para o amor
Mas os pés fincados na senzala.
Dói na gente a dor que mata
Chaga que paralisa o mundo
E sob o olhar de um Deus de
gravata...
Doença, fome, esgoto, inferno
profundo.
Dor que humilha, alimenta cegueira
Trevas, violência, tiro no escuro
Pedaço de pau, lar sem muro
Paraíso do mal
Castelo de madeira
Oh! Senhores
Deuses das máquinas,
Das teclas, das perdidas almas
Do destino e do coração!
Escuta o homem que nasce das
Lágrimas
Da dor, do sangue e do pranto,
Escuta esse pranto
(Que lindo esse povo)
(Quilombo esse povo)
Que vem a galope com voz de
trovão
Pois ele se apega nas armas
Quando se cansa das páginas
Do livro de oração!
Comments
Escansão
ORAÇÃO DOS DESESPERADOS – SÉRGIO VAZ
Que a/ pe/le es/**/ra,
Não/se/ja es/**/do/ pa/ra os/co/var/des.
Que ha/bi/tam /na /sen/za/la/ do /si/lên/cio
Por/que/ nas/cer/ ne/gro é/
con/se/quên/cia
/Ser/
É /cons/ci/ên/cia
Dói/ no /po/vo a/ dor /do u/ni/ver/so
Chi/ba/ta/, fa/ca e/ cor/te
Mi/sé/ria/, mor/te
Sob/ o o/lhar /i/rô/ni/co
De um /Deus/ in/ver/so
U/ma/ dor/ que /tem/ cor
Es/cor/re/ na /pe/le e/ na/ bo/ca/ se/ ca/la
U/ma/ gen/te /li/vre/ pa/ra o a/mor
Mas /os /pés /fin/ca/dos/ na/ sen/za/la.
Dói/ na/ gen/te a /dor/ que /ma/ta
Cha/ga /que/ pa/ra/li/sa o/ mun/do
E/ sob o o/lhar de um /Deus /de
/gra/va/ta...
Doen/ça,/ fo/me, es/go/to, in/fer/no
pro/fun/do.
Dor /que hu/mi/lha, a/li/men/ta/ ce/guei/ra
Tre/vas/, vio/lên/cia/, ti/ro/ no es/**/ro
Pe/da/ço /de/ pau/, lar/ sem/ mu/ro
Pa/ra/í//so/ do/ mal
Cas/te/lo/ de/ ma/dei/ra
Oh! /Se/nho/res
Deu/ses /das/ má/qui/nas,
Das/ te/clas/, das/ per/di/das/ al/mas
Do/ des/ti/no e/ do /co/ra/ção!
Es/**/ta o/ ho/mem /que/ nas/ce /das
Lá/gri/mas
Da /dor/, do /san/gue e //do pran/to,
Es/**/ta es/se /pran/to
(Que/ lin/do es/se /po/vo)
(Qui/lom/bo es/se/ po/vo)
Que/ vem/ a /ga/lo/pe /com/ voz /de
tro/vão
Pois/ e/le/ se a/pe/ga /nas /ar/mas
Quan//do/ se /can/sa /das/ pá/gi/nas
Do/ li/vro/ de o/ra/ção!
P.S: Sublinhar as sílabas tônicas de cada última palavra, em cada verso (linha) do poema.
Exemplo:
Que a/ pe/le es/***/ra (sublinhar a sílaba tônica de "escura" )
aah tá viu